Pesquisa feita pela Fecomércio no início de março mostrou elevação no custo após uma leve queda em fevereiro. Média registrada indica um aumento de 9,8% em relação a dezembro de 2024
Após ter uma leve queda em fevereiro deste ano em Rio Branco, o valor da cesta básica voltou a aumentar e chegou a R$ 663,48 na capital. O custo médio, representa um aumento de 3% em relação ao mês anterior.
No período, o valor saiu de R$ 666,80 no primeiro mês do ano para R$ 643,71 em fevereiro, segundo uma pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio-AC).
O estudo foi feito no dia 1º de março, em três supermercados, e considerou os 15 itens que compõem a cesta básica. Para a análise, a Fecomércio estabeleceu o cenário de uma família com até três pessoas adultas, ou dois adultos e duas crianças, com renda média mensal de R$ 2 mil.
O índice foi puxado, principalmente, pelo custo da carne, que, considerando compras mensais, pode chegar a até R$ 212,20. Isto porque a média de preço é de R$ 42,44 por quilo, o maior valor médio unitário. O segundo maior é o da margarina, com R$ 20,88 por 1 kg, e, em seguida, aparece o café em pó, com R$ 17,99 por 250 gramas, o que pode levar o custo a R$ 71,96.
Custo médio mensal da cesta básica em Rio Branco
Produto | Valor |
Carne (coxão mole) | R$ 212,2 (5 kg) |
Café em pó | R$ 71,96 (1 kg) |
Leite | R$ 64,99 (10 l) |
Banana (prata/maçã) | R$ 53,28 (4,5 kg) |
Pão (francês) | R$ 32,97 (3 kg) |
Feijão | R$ 30,87 (4,5 kg) |
Farinha | R$ 29,36 (4 kg) |
Tomate | R$ 29,36 (4 kg) |
Batata | R$ 26,94 (6 kg) |
Arroz | R$ 26,76 (6 kg) |
Biscoito | R$ 25,07 (4,5 pcts) |
Açúcar | R$ 17,96 (4 kg) |
Macarrão | R$ 16,14 (3 pcts) |
Óleo | R$ 15,18 (2 l) |
Margarina | R$ 10,44 (500 g) |
Fonte: Fecomércio-AC
A média registrada no início do mês representa um aumento de 9,8% em relação ao custo em dezembro do ano passado, que foi de R$ 604,3.
““O aumento da cesta básica pode afetar diretamente o orçamento das famílias de baixa renda, reduzindo seu poder de compra e impactando outros setores do comércio. Monitoramos constantemente essas variações para entender como elas afetam não só os consumidores, mas também os comerciantes, que precisam adaptar seus estoques e estratégias de venda”, avaliou Egídio Garó, assessor técnico da presidência da Fecomércio-AC.