Resultado do Caged aponta aumento de 1,7% na geração de vagas com carteira assinada em comparação ao mesmo período ano anterior
A economia brasileira registrou um acréscimo de 130,097 mil postos de trabalho com carteira assinada no mês de novembro de 2023, representando um aumento de 1,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho, constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) .
No comparativo anual, no período de janeiro a novembro deste ano, o país registrou a criação de 1,91 milhão de postos de trabalho, com resultados positivos nos 5 grandes grupamentos econômicos e nas 27 Unidades da Federação.
Apesar do salto, o acumulado até novembro de 2023 ainda fica abaixo do registrado nos mesmos intervalos de 2021 e 2022, que totalizaram 3,07 milhões e 2,46 milhões de empregos gerados, respectivamente, nesse período.
Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram na criação de empregos ao longo deste ano, contrastando com Acre, Roraima e Amapá, que apresentaram os menores saldos.
No período de 11 meses analisados, o setor de Serviços se destacou com o maior crescimento do emprego formal, somando um saldo de 1,067 milhão de postos de trabalho (equivalente a 59,8% do total).
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, antecipava a expectativa de criação de 2 milhões de empregos formais até o final do ano. Contudo, levando em consideração que dezembro normalmente registra um saldo negativo devido a questões sazonais - como observado com os cortes de 455 mil vagas em dezembro de 2022 -, essa projeção pode não se concretizar.
Com os resultados de novembro, o estoque total de trabalhadores empregados com carteira assinada atingiu a marca de 44,35 milhões, em comparação aos 42,89 milhões no mesmo mês de 2022.