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Economia

Apesar das críticas de Lula, meta da inflação não deve ser alterada

Apesar das críticas de Lula, meta da inflação não deve ser alterada

Setores do governo garantem que nenhuma ação foi feita a esse respeito

O atual governo, pelo menos por enquanto, não iniciou nenhuma ação prática para alterar à atual meta de inflação.

Apesar das críticas abertas de Lula, que deixaram o mercado em alerta sobre a possibilidade de revisão, interlocutores do governo ouvidos pelo jornal Folha de São Paulo, garantem não haver, até o momento, qualquer discussão técnica para uma alteração.

Lula criticou publicamente as metas fixadas nos últimos anos (3,25% em 2023 e 3% em 2024 e 2025). O petista também não aprova os atuais juros elevados, que, segundo ele, contribuem para o endividamento das famílias e travam o consumo.

“Você estabeleceu uma meta de inflação de 3,7%. Quando faz isso, é preciso arrochar mais a economia para atingir aquele 3,7%. Por que precisava fazer 3,7%? Por que não faz 4,5%, como fizemos (nos mandatos anteriores)? A economia brasileira precisa voltar a crescer”, afirmou ele, em entrevista recente à GloboNews.

Apesar da garantia de que não há a intenção de mudanças, setores do mercados ainda temem que Lula aposte suas fichas em uma meta de inflação mais alta na tentativa de empurrar o BC a cortar a taxa básica de juros, hoje em 13,75%.