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Economia

Alckmin quer reforma tributária e chama regime de ‘manicômio’

Alckmin quer reforma tributária e chama regime de ‘manicômio’

Em reunião com empresários, vice-presidente ainda garante que Lula não irá derrubar reformas administrativa e tributária

O vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou ser necessário aprovar a reforma tributária ainda neste ano e criticou o sistema de tributação do país. Na visão de Alckmin, o Brasil tem um “manicômio tributário” e ressaltou o prejuízo o atual regime para as empresas e população.

Em evento com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Alckmin afirmou que a reforma tributária será uma vitória do país. O governo ainda estuda a tramitação da proposta no Congresso Nacional e deve avançar os projetos já discutidos no Legislativo.

“A reforma tributária não é do governo, nem da oposição, é do país. É senso comum que precisamos sair desse cipoal tributário, temos um verdadeiro manicômio tributário. As reformas vão nesse sentido, de simplificar e trazer mais segurança jurídica”, afirmou.

O ministro prometeu que trabalhará para pôr fim ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), uma demanda antiga do setor industrial. Empresários vê o aceno com ânimo e acreditam que a queda da cobrança impactará positivamente na geração de empregos e redução dos custos.

A ideia não está entre as medidas apresentadas pelo Ministério da Fazenda anunciadas na última quinta-feira (12). Aos empresários, Alckmin afirmou que discute a proposta com o Ministério da Fazenda.

“O caminho é avançarmos na terceira reforma, a reforma tributária. E aí o papel da sociedade civil organizada será fundamental para a gente poder caminhar”, declarou.

Ao ser questionado, o ministro negou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá revogar as reformas trabalhista e previdenciária, aprovadas em 2017 e 2019, respectivamente. Segundo o vice, a ideia é aprimorar as propostas nos próximos anos.

“Foi feita a reforma trabalhista, o presidente Lula tem colocado, não vai revogar nem trabalhista nem previdenciária, o que você pode é aprimorar”, concluiu Geraldo Alckmin.