Prefeitos de todas as regionais do Acre, se reuniram no Tribunal de Contas do Estado (TCE) com o objetivo de discutir os planos de contingência para enfrentar a seca, cheia e outros eventos climáticos que têm afetado suas regiões. A reunião teve como foco principal ouvir os gestores municipais sobre as medidas adotadas e as necessidades emergenciais para garantir a segurança e assistência à população afetada.
“Sabemos que temos o Fundo Amazônico que pode contribuir e ajudar as prefeituras. Nesse sentido, o Tribunal está se colocando à disposição para ajudar as prefeituras na elaboração desses planos de contingência para que possam captar recursos para o ano que vem, evitar danos à população em virtude dos eventos climáticos”, explicou o presidente do TCE, Ribamar Trindade.
Durante o encontro foram apresentados decretos de emergências climáticas, que servem como modelo aos gestores na elaboração de planos de assistência às vítimas dos eventos climáticos. Esses decretos visam agilizar o processo de resposta e recuperação, permitindo a mobilização rápida de recursos e ações para minimizar os impactos causados pelas adversidades climáticas.
A Prefeitura de Rio Branco, foi uma referência durante o período de inundação. O decreto emergencial será usado como exemplo.
“Tudo o que pudermos para auxiliar os demais municípios, sempre estaremos a disposição para ajudar”, disse o prefeito de Rio Branco”, destacou o gestor da capital.
“O tribunal, ao invés de representar contra os prefeitos, ele chama para um diálogo construtivo, assumindo esse protagonismo também, não só de cobrar, mas de contribuir na elaboração desses planos e também para ajudar na redução desses impactos junto às comunidades”, frisou a conselheira do TCE, Dulcinéa Araújo.
Os prefeitos destacaram a importância de investir em estratégias preventivas e na melhoria da infraestrutura das cidades. A troca de conhecimentos e a adoção de medidas preventivas são essenciais para minimizar os impactos e proteger a população diante dos desafios impostos pelo clima.
“Nós temos muitas escolas que dependem de rios e os rios secam. Você não tem condições que as crianças vão para a escola, tem que ir pelos ramais”, disse o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim.
“O transporte escolar fluvial já não consegue mais atender todas as crianças e também os moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, que tem uma grande dificuldade no que diz respeito à captação de água, a qualidade da água atual que eles consomem, então é o nosso público alvo ali no município de Assis Brasil”, concluiu o prefeito de Assis Brasil, Jerry Correia.