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Vistoria

Vistoria

O deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), acompanhou na quarta-feira (11) os serviços de recuperação da BR-364, entre Rio Branco até Cruzeiro do Sul, realizado pelo DNIT.

Ensejo

Gonzaga, que se deslocava à Cruzeiro do Sul, onde cumpre agende vinculada ao poder legislativo, aproveitou para fazer a viagem pela estrada para vistoriar os trabalhos de recuperação da principal rodovia do Acre. O parlamentar participará de audiência pública para debater sobre a economia e temas sociais no Juruá, com agenda previstas para hoje e amanhã, 14.

Contentamento

“Estivemos vistoriando as obras de recuperação da BR-364 que estão sendo feitas pelo DNIT e vimos um grande avanço. Há alguns meses atrás estivemos em comitiva fazendo uma vistoria e a rodovia estava em péssimas condições. Hoje a gente vê uma grande mudança e um trabalho de qualidade. Isso é importante porque precisamos dessa estrada, principalmente o povo do Juruá. Esse é o serviço que queremos, uma rodovia de qualidade”, disse o deputado.

Durabilidade

Luiz Gonzaga conversou com técnicos do DNIT que explicaram que o trecho visitado pelo deputado, entre Sena Madureira e Manoel Urbano, está passando por reconstrução da malha asfáltica de forma permanente. “Estamos fazendo um trecho com 7 quilômetros de forma permanente. Esse trabalho é feito para não causar mais problema. São várias camadas de pedra para evitar erosões e buracos”, disse um dos técnicos.

Marca

Gonzaga é reconhecido no Acre como um deputado atuante quando o assunto é buscar melhorias para a BR-364. O parlamentar já integrou diversas comitivas até Brasília em busca de recursos para reconstrução da estrada.

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Repercussão

Na última quarta-feira, durante a sessão ordinária na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou um relatório elaborado pela Polícia Federal, que, de acordo com ele, aponta o governador Gladson Cameli (PP) como chefe de organização criminosa na Operação Ptolomeu, deflagrada em dezembro de 2021.

Conhecimento público

O parlamentar expôs o documento no telão do plenário e leu alguns trechos dele. “O objetivo aqui é elucidar os desdobramentos dos inquéritos e os fundamentos que embasam tal solicitação, com a intenção de registrar esses dados nos anais da casa para futuras discussões e deliberações”.

Fragmentação

No documento lido pelo parlamentar, os policiais federais solicitam à ministra Nancy Andrighi, do Superior Tribunal de Justiça, que as investigações da operação sejam desmembradas em nove inquéritos, devido ao seu tamanho.

Magnitude

“São distintas as fases da Operação Ptolomeu, que envolveu a emissão de 41 mandados de prisão. Não se limitando apenas a isso, um impressionante total de 145 documentos foi produzido, abrangendo a citação, representação e aditamento no decorrer da investigação. A presente investigação atingiu um grau de verticalidade e horizontalidade que demandam saneamento pela ministra relatora por meio do desmembramento em inquéritos menores”, finalizou o comunista.

Contraponto

Em contraste com o posicionamento do deputado Edvaldo Magalhães, o deputado Pedro Longo (PDT) escalou a tribuna para pedir que antes de serem feitas acusações aos investigados pela Operação Ptolomeu, seja esperado que primeiro ocorra a denúncia formal e o julgamento. A Operação foi deflagrada no Estado em 2021, mas até o presente momento não foi feita uma denúncia formal aos investigados.

Ação inconclusa

“Ainda não houve uma denúncia formal que permitisse aos acusados a oportunidade de se defenderem. A falta de uma denúncia tem gerado incertezas. Estamos em outubro de 2023 e sem conclusão de nada ainda. A princípio, alegaram que R$ 800 milhões teriam sido desviados do Estado, o que seria um absurdo, pois isso quebraria o Acre. Atualmente, alegam ser apenas R$ 16 milhões. Vejam o absurdo”, atentou.

Resgate

Pedro Longo também fez referência a casos anteriores de investigações no Acre, onde acusações graves foram feitas, mas, ao final, os acusados foram inocentados. Ele mencionou o caso do ex-prefeito Marcus Alexandre, que enfrentou diversas acusações e, posteriormente, foi inocentado.

Exemplos

“O Acre já assistiu muitos inquéritos absurdos, onde, após causar horrores na vida das pessoas, foi comprovada a inocência delas. O Marcus Alexandre enfrentou várias acusações e depois inocentado. A Máfia dos Precários também foi outro exemplo, onde pessoas ficaram por quase dois anos sofrendo acusações irreais”, citou Longo.

Puxa-encolhe

“Por tudo isso, nós da base acreditamos na inocência do governador. Não adianta ficar lendo inquérito da Polícia Federal, pois vários já tivemos e ao final veio a inocência. Eu torço para que logo haja denúncia, pois é a partir dela que os acusados poderão se defender. O tempo está se prolongando demasiadamente”, concluiu.

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Suspiro

Assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-membros da ala militar de seu governo respiraram aliviados com a informação que receberam a respeito do celular do general Mauro Lourena Cid, apreendido pela Polícia Federal no meio do ano.

Prudência

Cauteloso, o militar da reserva evitou armazenar as mensagens de seu aparelho, diferentemente de seu filho, o tenente-coronel Mauro Cid. As conversas que Lourena Cid manteve por meio de seu celular foram apagadas e o telefone que está em posse dos investigadores não apresenta conteúdos que contribuam para as apurações, pelo menos até agora.

Confisco

O telefone do general da reserva foi apreendido pelos policiais em agosto, quando ele foi alvo de uma operação sobre as joias da Arábia Saudita. Lourena Cid ajudou a vender, nos Estados Unidos, itens que o então presidente Jair Bolsonaro havia recebido com chefe de Estado e que não podiam ser comercializados. Ele colaborou na operacionalização da venda, a pedido do filho Mauro Cid, que era ajudante de ordens da Presidência.

Fui

Como informado pela imprensa nacional, o general trocou o número de celular e submergiu por completo depois que o filho fez delação premiada, afastando-se, especialmente, de Bolsonaro e seu entorno.

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Nomes

Com mais de 1.000 páginas, o relatório final da CPMI do 8 de janeiro, mantido em sigilo pela senadora Eliziane Gama PSD-MA), vai citar o Alto Comando do Exército e Jair Bolsonaro como grandes responsáveis pelo ataque golpista contra o Planalto, o Congresso e o STF, em Brasília.

Laboratório

Amparado em fotos, depoimentos, relatórios de inteligência e dados de quebras de sigilo de investigados, o documento diz, m um dos capítulos, que o acampamento no Quartel General do Exército, em Brasília, foi o “laboratório” do golpe.

Ingredientes

A cronologia — da montagem de tendas até a invasão dos prédios — dos eventos no relatório mostra que a “leniência do Comando do Exército” e o silêncio de Bolsonaro, ao não reconhecer a vitória de Lula, formaram “o caldeirão perfeito” para a insurgência.

Relatório

A senadora deve apresentar o documento com as conclusões da investigação na terça-feira, 16. Os integrantes do colegiado devem se reunir para votar o documento no dia seguinte. A oposição a Lula na comissão já anunciou que irá apresentar votos alternativos ao texto de Eliziane, por não concordar com as conclusões da relatora, falando da omissão do governo federal no episódio.