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Vandalismo

Vandalismo

Na última sexta-feira (1º), a estátua que homenageia o líder seringueiro e ambientalista Chico Mendes em Rio Branco, no Acre, foi derrubada e vandalizada. A estrutura, que fica na Praça dos Povos da Floresta, até a noite deste sábado (2), permanecia tombada no chão. 

Semente

“Assassinaram Chico Mendes e isso não matou suas ideias. Os que vandalizaram sua estátua em Rio Branco também tentam apagar sua memória, mas também não terão sucesso”, escreveu o ex-presidente Lula em suas redes sociais sobre o ataque. Os familiares de Chico Mendes também cobraram uma investigação e providências contra a depredação não só ao patrimônio público, mas histórico e cultural de nosso País.

Retrato brasileiro

“Essa é a cena desde ontem [sexta-feira,1]. A estátua do meu pai totalmente abandonada. A gente está percebendo claramente qual a importância que esse governo tem dado à trajetória, a história do ambientalismo no estado e no Brasil. A gente está falando da imagem do patrono nacional do meio ambiente, uma pessoa reconhecida nacional e internacionalmente, mas que aqui, em seu estado, é tratado com todo esse descaso”, lamentou.

Prejuízo 

Fato é que a ação dos vândalos ganhou a imprensa nacional e o Acre, mais uma vez, é notícia negativa por conta da renegação dos ideários do líder ambiental Chico Mendes. Cabe as autoridades, portanto, de imediato, soerguer a estátua do líder seringueiro e amenizar um pouco a imagem de desleixo que as autoridades do estado repassam diante do registro da cena.

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O futuro chegou

Prefeitura de Rio Branco lançou na última sexta-feira, 1, a pedra fundamental da construção de um viaduto na Avenida Ceará com a estrada Dias Martins, medindo 271 metros. A previsão de início da obra é para daqui seis meses. A ideia é desafogar o trânsito de uma das maiores vias da capital acreana.

Tráfego 

O local é caminho para as principais universidades da cidade, mercados atacadistas, Fundação Hospitalar e diversos bairros da capital, por isso, nos horários de pico o engarrafamento na via prejudica demasiadamente a mobilidade urbana. Vale ressaltar ainda que a obra irá mudar, também, a estética da cidade. Tornando-a ainda mais bonita.

Regozijo 

No ato do lançamento da pedra fundamental da obra, o prefeito Tião Bocalom falou sobre a importância da iniciativa para a cidade de Rio Branco, pois, segundo ele, se trata do primeiro viaduto da cidade e é em sua gestão que a obra será edificada. “Eu estou muito feliz, pois esse viaduto é fundamental para quem mora na região. Quando eu entrei na prefeitura falei: “vou arrumar recurso para isso”. Foi quando eu procurei os senadores e falei com o Márcio Bittar e ele falou: “Bocalom, eu arrumo” e arrumou. É uma obra que vai marcar a nossa gestão”, enalteceu o prefeito.

Custos 

A obra está orçada em R$ 25 milhões e 51 mil, dos quais R$ 25 milhões de emenda do senador Márcio Bittar e R$ 51 mil de contrapartida da Prefeitura de Rio Branco. Sobre a viabilização dos recursos, o senador Márcio Bittar comentou sobre a alegria de poder ser o autor da emenda do primeiro viaduto do Acre. “Não há nada que possa alegrar mais um parlamentar do que ver o resultado do seu trabalho. O prefeito me pediu essa emenda, eu achei o projeto maravilhoso, a ideia fantástica”, explicou. 

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360º

O presidente Jair Bolsonaro, informa o Portal UOL, está tirando de seus fanáticos o argumento de dizer que o desgaste de sua imagem é produto da “vingança” da Globo – ou “Globo-Lixo”, como a chamam, não sem doses de razão – por ter perdido a as verbas de publicidade com que era brindada em outros governos.

Dindin 

Fato é que, em ano eleitoral, a emissora está recebendo um baita “Auxílio-Emergencial” do Planalto: de janeiro a junho de 2022, os valores líquidos pagos pelo governo federal pela veiculação de materiais publicitários à Globo, subiram – comparados aos de 2021, de R$ 6,5 milhões para R$ 11,4 milhões, alta de 75%.

Visão 

E o perfil desta propaganda também mudou: caíram 96% as peças classificadas como “utilidade pública”, destinadas a dar informações e orientações aos brasileiros (por exemplo, a vacinação) e aumentaram em 86% as campanhas “institucionais”, que sugerem que a ação governamental é eficiente, maravilhosa e “honesta”, como é o caso de peças como a dos Correios, que mostram uma empresa que teria “uma gestão correta e transparente” em favor da “Pátria da Esperança”.

Prazo fatal

A Globo, claro, embolsa seus milhões e espera o que realmente importa para ela: o parecer do governo sobre a renovação de sua concessão, que vence no dia 5 de outubro, três dias após a eleição presidencial em primeiro turno e que Bolsonaro vinha ameaçando não sugerir ao Congresso, que é quem tem o poder de cassá-la. Ou melhor: o “não-poder”, pois quem será o parlamentar que porá o pescoço para fora com esta posição, para ser degolado em tela pública? 

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Pior que está, fica!

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, acumula números piores que os do seu antecessor, Ricardo Salles, após um ano à frente da pasta. De perfil mais discreto e menos polêmico que Salles, o atual titular conseguiu amenizar o noticiário negativo sobre a preservação da natureza no país sob o governo de Jair Bolsonaro (PL), mas, na prática, manteve a agenda de desmonte ambiental liderada pelo chefe do Executivo.

Pero non mucho 

Indagado pelo jornal Folha de São Paulo, a assessoria do ministério enviou nota na qual afirmou que Leite alcançou “diversas conquistas” para o meio ambiente e para o país. Estudos sobre o setor, no entanto, mostram uma piora no quadro em várias frentes. A quantidade de incêndios na Amazônia e no cerrado, por exemplo, está 20% maior neste ano em relação ao mesmo período de 2021, quando Salles ainda era o ministro. A informação é do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Vida real 

Só em maio deste ano, a Amazônia brasileira teve o pior número de incêndios desde 2004, enquanto o cerrado também teve recorde de queimadas para o mês. O desmatamento na Mata Atlântica cresceu ainda mais e atingiu em 2022 nível 66% maior que no ano passado, segundo a ONG SOS Mata Atlântica.

Números 

Outro dado negativo diz respeito às áreas com alerta de desmatamento na Amazônia, que bateram recorde em abril, de acordo com o Deter, do Inpe, um programa do órgão que dispara avisos de ocorrências desta natureza e que tem a função de auxiliar ações de fiscalização ambiental. Ao todo, foram derrubados 1.012,5 km² de floresta.

Espelho

Márcio Astrini, secretário-executivo da entidade que reúne 70 organizações da sociedade civil, afirma que a realidade do Ministério do Meio Ambiente não mudou praticamente nada após a saída de Salles.”Mas isso não é surpresa, porque o ministro é o presidente Bolsonaro. Ele tem uma linha clara de desmonte ambiental no Brasil”, afirma.

Tudo como d’antes 

Foi a primeira vez que um dos primeiros quatro meses do ano apresenta desmatamento que ultrapassa a casa de mil quilômetros quadrados. Além disso, normas assinadas por Salles e criticadas por ambientalistas também foram mantidas por Leite, como a flexibilização de regras que deram margem à comercialização de madeira ilegal.

Escola 

O atual chefe da pasta também mantém a divulgação de dados falsos, como seu antecessor. Entre elas, por exemplo, a afirmação de que o governo fechou 645 lixões na gestão de Bolsonaro. Levantamento do Observatório do Clima mostra que 30% desses locais já haviam encerrado as atividades em 2018. Pobre Brasil! Pobre Amazônia!