Que crise que nada! O novo presidente do Depasa, engenheiro Sebastião Fonseca, sentou praça em Brasília e está engordando a conta bancária as custas do erário. Argumentando necessidade de sua estada na capital federal entre os dias 27/05 até 10/06, para acompanhar a tramitação de projetos junto ao BNDES e Senado Federal, Fonseca embolsou R$ 8.758,00 de diárias dos combalidos cofres do tesouro estadual.
Argumentos frágeis
Em que pese a grita geral da população em relação a pasta que dirige, principalmente quanto ao abastecimento de água tratada, causa espécie o objetivo da missão encampada por Tião Fonseca, vez que o Governo do Estado possuí uma representação em Brasília, com estrutura qualificada, cujo fito é justamente o de acompanhar os projetos e representar o Acre no que for necessário na defesa de seus interesses.
Realidade
Nesse período de pandemia do covid-19, em todas as esferas, as reuniões estão a ocorrer por vídeoconferênias, vide aquelas que o governador Gladson Cameli participa com ministros, governadores de outros estados e até mesmo com o presidente Jair Bolsonaro.
Fato
O argumento de Tião Fonseca para encorpar o salário com diárias é questionável sob todos os aspectos e merece reprimenda do governador, até mesmo com a demissão sumária, diante de um assessor que só lhe traz desgastes.
Mateus, primeiro os meus
Relembre-se que no final de março, sete dis após Gladson Cameli ter feito a nomeação de Tião Fonseca para gerir o Depasa, eclodiu denúncia que o indigitado pagou mais de meio milhão de reais de reajuste à empresa de sua família - Bucar Engenharia e Metrologia Eireli - que tem como um dos sócios a senhora Delba Nunes Bucar, esposa de Tião Fonseca
Chancela
Os deputados estaduais aprovaram na sessão extraordinária de quarta-feira (3) o projeto de lei de autoria do Executivo a criar o Instituto de Gestão de Saúde do Acre (Igesac), serviço social autônomo, sem fins lucrativos, de interesse coletivo e utilidade pública, com autonomia gerencial, patrimonial, orçamentária e financeira, quadro de pessoal próprio e prazo de duração indeterminado.
Benefícios
O presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Nicolau Júnior (Progressistas), frisou que o Igesac salvará mais de mil servidores do Pró-Saúde que estão ameaçados de demissão. “É importante ressaltar que o Instituto de Saúde foi criado para absorver os servidores do Pró-Saúde, para dar segurança a eles. Esse instituto vem para corrigir um erro cometido lá atrás”, disse.
Ancoradouro
Ainda de acordo com o progressista, o Igesac dará melhores condições de trabalho aos profissionais que hoje compõem o Pró-Saúde e que passarão a integrar o Instituto. O parlamentar frisou ainda que nenhum servidor efetivo da pasta será prejudicado.
Apoio
O Instituto de Saúde do Acre terá como objetivo auxiliar a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), em até 40% (quarenta por cento) de suas unidades, a prestar serviços de assistência à saúde de forma gratuita, em todos os níveis, e desenvolver atividades educacionais e de pesquisa no campo da saúde, em cooperação com o poder público.
Filosofia
Os serviços de saúde prestados por ele deverão ser organizados em conformidade com as diretrizes e normas do Sistema Único de Saúde (SUS). Competirá à Sesacre a supervisão da gestão do Igesac, observadas as orientações normativas que emitir e em conformidade com o contrato de gestão.
Inimigos figadais
Jair Bolsonaro diz estar convencido de que há hoje um complô para derrubá-lo do governo que une o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, o ministro Alexandre Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e o governador de SP, João Doria.
Boca no trombone
Ministros da Suprema Corte já foram informados sobre essa suspeita paranóica e esse medo de Bolsonaro, informa a jornalista Mônica Bergamo em sua coluna na Folha de S.Paulo de hoje, quinta feira (04).
Escada
Na visão de Bolsonaro, Alexandre de Moraes, que já foi do PSDB, seria uma espécie de instrumento para facilitar a ascensão do governador de São Paulo João Doria à Presidência da República em 2022.
Estratégia
Ainda segundo a visão conspirativa de Bolsonaro, uma das táticas seria desgastar o governo para tentar o impeachment, sob comando de Maia. A outra seria cassar Bolsonaro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), hoje integrado por Moraes, informa a coluna de Bergamo.
Bandeira branca
Como parte da trégua pretendida por Jair Bolsonaro com os outros poderes, integrantes do governo deram um jeito de repassar a informação de que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, está de saída. A informação chegou a ministros do STF, do STJ e representantes do Parlamento, e a notícia foi dada pela coluna Radar, da revista Veja.
Basta!
Segundo a revista apurou, o ministro da Educação, que já está bem queimado dentro e fora do governo, teria resolvido pela demissão, e a notícia não foi refutada pelo presidente.
Gota d’água
O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, foi um dos críticos de Weintraub, inclusive em conversa com Bolsonaro. A crítica foi por conta dos ataques do ministro ao STF e sobre a noite dos cristais, que teria ‘degradado a capacidade de interlocução política do ministro com o Parlamento’, aponta a coluna.
O problema em si
O fato é que o caminhar de Weintraub impede que qualquer pauta do governo na Educação, dentro do Congresso, não seria fácil para o governo. A coluna diz ainda que a saída deve acontecer até o fim de semana. Mas, como diz o texto, tudo é imprevisível quando se trata do governo Bolsonaro.
Balanço
Os prejuízos à economia acreana com o isolamento social ocasionado pela pandemia do coronavirus devem ser da ordem de mais de R$ 1,5 bilhão, aponta o economista Orlando Sabino da Costa Filho, professor doutor da Universidade Federal do Acre (Ufac) e coordenador técnico do Observatório do Fórum Permanente de Desenvolvimento do Acre, um colegiado da Federação da Indústria do Acre (Fieac) que estuda a economia local.
Quadro sombrio
De acordo com o professor, os prejuízos hão de atingir todos os setores da economia local, assim como no restante do país. “Indistintamente, todos os setores da economia perderão”, disse. As estimativas das diversas instituições de pesquisa do Brasil estão apontando para uma queda em mais de 10% do PIB, em 2020.
Números
O PIB do Acre em 2017 (último dado disponibilizado pelo IBGE) foi de R$ 14,3 bilhões, informou o economista. “Quando corrigimos esse valor, pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor), o índice vai para R$ 15,5 bilhões. Então a perda do Acre vai ser em torno de R$ 1,55 bilhão, lembrando que esse cálculo é mantendo o PIB de 2017, somente corrigindo o seu valor”, acrescentou.
Nó górdio
Orlando Sabino disse, ao avaliar setores específicos, que as perdas maiores serão, sem dúvidas, na área dos serviços e do comércio. “A estimativa da perda é de algo em torno de 40% para estes dois setores. A estimativa da perda do setor industrial está estimada em 20%”, avaliou.
Cenário sombrio
Enquanto durar a pandemia, de acordo com o economista, vai continuar crescendo o robo economico/financeiro mesmo com a reabertura de algumas atividades econômicas. “A recuperação deverá ser lenta e gradual. Depois de atingir o fundo do poço, haverá a retomada dos empregos, que esperamos que seja seguindo o mesmo ritmo de recuperação dos diversos setores da atividade econômica. Mas alerto que a magnitude do setor informal no Acre, poderá impactar, negativamente, o ritmo da recuperação dos empregos.”, alertou.