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Jamaxi

Triste coincidência 

O Governo do Estado, por meio do Departamento Estadual de Água e Saneamento (Depasa) informa que desde o sábado, 25, o sistema de abastecimento de água de Rio Branco opera com capacidade reduzida. 

Forças externas

Segundo a administração do Depasa, na nota subscrita pela pessoa do presidente da estatal, engenheiro Tião Fonseca,  o problema ocorreu devido à pane elétrica em um dos motores da estação de captação da ETA 2. 

Racionamento equalizado 

Ainda segundo a nota, a redução na capacidade de operação da estação ocasionou o atraso no abastecimento em todos os bairros da capital.

Seja o que Deus quiser!

Por fim, Fonseca informa que, embora que as dificuldades ainda se apresentem, o Depasa segue com os esforços para garantir serviços de água e esgotamento sanitário. A orientação é que todos continuem colaborando com o uso consciente da água e evitem o desperdício. 

Pergunta necessária

Agora a pergunta: porque isso não acontecia antes, só agora, coincidentemente na gestão de Tião Fonseca, aquele mesmo que nos idos dos anos 90 já houvera sido tocado do Saerb justo por incompetência para gerenciar o sistema de abastecimento de água da capital? porque, hein? Com a palavra o governador Gladson Cameli (PP) e o padrinho do guapo para ocupação do cargo, o senador MárcioBittar (MDB)

Extrapolando fronteiras

O Ministério Público Federal (MPF) abriu uma investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por violar a Constituição ao interferir em atos de exclusividades do Exército. A informação é do jornal O Estado de São Paulo, publicada nesta segunda-feira (27). 

Sem ampara legal

Procuradores da República abriram duas investigações para apurar ordem do presidente que revoga portarias publicadas pela Força sobre monitoramento de armas e munições aponta a possibilidade de Bolsonaro ter agido para beneficiar uma parcela de eleitores e que não há espaço na Constituição “para ideias e atitudes voluntaristas” do presidente, ainda que pautadas por “bons propósitos”.

Abacaxis

O desdobramento do caso pode levar a uma ação de improbidade administrativa na Justiça Federal ou à abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro também foi acusado pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, de interferência na Polícia Federal. 

poronga 02

Homem ao mar

O jornal Folha de São Paulo de hoje (27/04) destaca que como se fosse um fato menor o Brasil vivenciar  uma pandemia que já causou mais de 4 mil mortes, o presidente Jair Bolsonaro se prepara para enfrentar a sua terceira crise ministerial em menos de duas semanas. Depois das saídas ruidosas de Luiz Henrique Mandetta e Sergio Moro, é o ministro da Economia Paulo Guedes quem começa a fazer a contagem regressiva. 

Na contramão 

Entre os vários motivos para o divórcio (já que o presidente gosta tanto de metáforas matrimoniais), um dos principais é a parceria do governo com os políticos do Centrão, tão avessos à austeridade que Guedes quer impor às contas públicas. Embora tolerado, na frente das câmeras os parlamentares centristas sempre elogiaram o chefão da Economia, na prática seguiam na direção oposta. 

A verdadeira face

O Centrão é — e sempre foi — sinônimo de gastança. Na reforma da Previdência, enquanto Guedes pregava que o governo deveria economizar, os políticos do bloco só aceitaram votar a favor depois que Bolsonaro destinou mais de R$ 4 bilhões a emendas parlamentares.

Lógica

Ao recorrer a Roberto Jefferson, Valdemar Costa Neto e outros representantes do que desde a campanha ele chama de “velha política”, o presidente sabe que vai ter que continuar a abrir o cofre. De nada adianta barganhar nomeações em estatais se não houver dinheiro. Os deputados e senadores querem recursos para mostrar serviço e seduzir os eleitores (na melhor das hipóteses). Esse é o preço que Bolsonaro terá que pagar para quebrar o isolamento no Congresso.

Voz maviosa

Por isso, o Plano Pró-Brasil, que Guedes rechaça, soou como música aos ouvidos do Centrão. A cogitada quebra do teto de gastos para permitir investimentos é outro enredo que agrada a esses parlamentares e desagrada profundamente ao ministro.

Visão 

A ideia de aquecer a economia injetando dinheiro do governo tem no ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, um grande defensor. Esse é o nome mais cotado para assumir o ministério da Economia, se Guedes realmente pedir o boné. Já não é segredo para ninguém o rompimento entre os dois, que trabalharam juntos para mudar a Previdência.

Homem de ação 

Marinho é bem visto pela ala militar do governo. Para os generais da reserva que atuam como ministros, em uma crise como a atual é preciso pragmatismo. Guedes tem dificuldade em aceitar o modelo intervencionista de Keynes, hoje considerado inevitável por eles. 

Pedantismo 

Por fim, tanto quanto Sergio Moro, Paulo Guedes é visto como arrogante pelo Centrão — não sem razão. Já Rogério Marinho é tido como hábil e paciente negociador, sem o qual, avaliam deputados e senadores, a reforma da Previdência não teria saído.

Lá vai mais uma semana do mês

A semana começa, assim, sob a expectativa de mais um barraco governamental. E não será o último, já que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já está na fila. Enquanto isso, a pandemia do coronavírus, que já tem mais de 61 mil pessoas infectadas no país, parece longe de ser uma das prioridades do presidente Jair Bolsonaro.

Metamorfose ambulante

O ex-procurador de Curitiba, Carlos Fernando dos Santos Lima, defende nas redes sociais a decisão de Sergio Moro de deixar o Ministério da Justiça alegando que Jair Bolsonaro quer interferir nos trabalhos da Polícia Federal em causa própria. Contrariando análises de cientistas políticos, Lima escreveu no dia 25 de abril que a Lava Jato não elegeu Bolsonaro, mas que o líder de extrema-direita surfou na onda anticorrupção e se aproveitou disso.

Argumentos

“Nós da Lava Jato trabalhamos desde 2014 em investigações de corrupção sistêmica que culminou na prisão de um ex-presidente do PT, revelações sobre crimes em gestões de Centrão, do PMDB e do PSDB. Bolsonaro quando a operação começou era um ilustre desconhecido. Depois se aproveitou para surfar na onda anticorrupção para se eleger presidente. A Lava Jato não deve absolutamente nada a ele”, escreveu.

Alvo

Agora, diante das notícias de que Carlos Bolsonaro seria o mentor do gabinete do ódio e continua praticando crimes contra a honra das instituições, o ex-procurador defende sua prisão preventiva.

Ação contumaz

“Como continua criando fake News e usando o Palácio do Planalto como sede de um gabinete disseminador de campanhas difamatórias, Carlos Bolsonaro deveria ser preso preventivamente. Vereador não tem foro privilegiado”, acrescentou em outra postagem.

Tabuleiro 

Bolsonaro perdeu Moro porque exonerou do comando da PF o delegado Maurício Valeixo. Em seu lugar, deve indicar Alexandre Ramagem, atual chefe da Abin e amigo pessoal de Carlos Bolsonaro.