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Jamaxi

Tiro ao alvo

A atitude do coronel da PM Marcos Kinpara, que do alto da condição de irmão do candidato do PSDB Minoru Kimpara, manifestou-se, via whatssap, desconfiando da fidelidade do candidato a vereador Hildelgard Pascoal (PSL) à candidatura do mano, continua rendendo e causando desconforto na estrutura que sustenta a coligação do tucano. 

Fora da caserna 

Após ao direção do PSL emitir comunicado em desagravo a honra do candidato Hildegard Pascoal, filho do ex-deputado Hildebrando Pascoal, ontem, 4, o Secretário Geral da Executiva Regional do PSDB no Acre, Alberto Furtado, lançou nota colocando panos quentes no caso e dizendo que a direção regional dos tucanos dedica total confiança nos atores que concorrem à vereança na coligação de Minoru, creditando a postura de Marcos Kimpara a um típico caso de um coronel incursionando pelas lides políticas. 

Nota

“A Executiva Regional do PSDB reafirma que todos os candidatos da nossa Coligação ‘Juntos por uma Rio Branco melhor’ são importantes e tem a nossa total e incondicional confiança”, diz a introdução do comunicado.

Massageando egos 

Adiante: “Assim como bem do nosso líder e candidato a prefeito Minoru Kinpara tem confiança em nosso time, que veste a camisa e vai às ruas diariamente levar o projeto de mudança por uma Rio Branco melhor apesar das circunstâncias”.

Inabilidade 

Por fim: “o PSDB Lamenta profundamente a postura do Marcos Kinpara, a sigla entende que a imaturidade política muitas vezes atrapalha, mesmo quando se tem a boa intenção de construir”.

Dança das cadeiras 

O Diário Oficial de hoje, quinta-feira, 5, trouxe ato estabelecendo substituição na Direção Técnica na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Acre – EMATER. O governador exonerou Francisco de Assis de Oliveira da função e nomeou Wally Stanley Araújo de Oliveira para o cargo.

Permuta 

A Emater foi conduzida durante 9 meses pelo atual candidato à prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PP). Após sua saída, assumiu a presidência do órgão, Valtim José da Silva, fiel escudeiro de Bocalom, mas que também foi demitido do cargo no mês passado. Aliados do ex-prefeito de Acrelândia aos poucos estão sendo desligados pelo governo.

Turbulência 

Boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde dá conta que foram identificados 160 pacientes internados nos estabelecimentos monitorados, dos quais 96 com teste positivo para Covid-19, nesta quarta-feira (4).

Balanço

Do total hospitalizado, 28 estão em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 132 em leitos (clínicos, obstétricos ou pediátricos). A média de internações geral foi de 148 pacientes, observando-se, na quarta-feira, um aumento de 11,4% no total de internações,  em relação à média dos últimos 7 dias. Aproximadamente 28,9% dos leitos de UTI estão ocupados, bem como 35,5% dos leitos clínicos comuns, em todo o Estado. Mais 256 novos casos de contaminação pelo coronavírus foram registrados nas últimas 24 horas, além de 1 óbito pela doença.

Ação

O governador Gladson Cameli (sem partido) não deixará passar em branco ataque à sua honra e, principalmente, à sua família, sofridos recentemente. A informação foi repassada por fontes palacianas ao site ContilNet.

Fake News 

De acordo com falsas notícias propagadas nas redes sociais, Cameli teria uma relação extraconjugal com uma servidora. Entretanto, o caso é considerado uma ‘fake news’, tanto que a primeira-dama Ana Paula Cameli formalizou uma ação judicial contra as publicações falsas que envolve Gladson e seu filho, Guilherme Cameli.

Reparação

Em contato, o governador confirmou o processo movido pela sua esposa e disse também que entrará com uma ação por danos morais e solicitando que os culpados sejam identificados. “Vou entregar na mão da justiça”, declarou.


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A casa caiu

A mulher do senador Flávio Bolsonaro, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, e a família de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio também fazem parte da lista de denunciados pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por participação no esquema das ‘rachadinhas’ na Assembleia Legislativa.

Time 

O primeiro núcleo de denunciados, ligado diretamente a Queiroz, também é formado por vizinhos e amigos indicados por ele como Agostinho Moraes da Silva, Jorge Luis de Souza, Sheila Coelha de Vasconcellos, Marcia Cristina Nascimento dos Santos, Wellington Sérvulo Romano da Silva, Flávia Regina Thompson Silva e Luiza Sousa Paes, informa O Globo.

Esquema 

Esses ex-assessores citados depositaram ao longo de 11 anos R$ 2,06 milhões na conta bancária de Queiroz (69% do valor em dinheiro vivo). Além disso, sacaram R$ 2,9 milhões em espécie ao longo desse período.

Coadjuvantes 

No segundo grupo, constam Danielle Nóbrega e Raimunda Veras Magalhães, ex-mulher e mãe de Adriano Nóbrega, ex-capitão do Bope e líder do Escritório do Crime, milícia de Rio das Pedras, morto em fevereiro. Elas repassaram juntos para Queiroz um total de R$ 200 mil. Já as pizzarias de Raimunda ainda repassaram outros R$ 200 mil.

Incubado 

A denúncia foi protocolada no dia 19 de outubro pelo Ministério Público no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio, mas a informação só foi tornada pública na madrugada de ontem, quarta-feira, 4. 

Cabeça 

O senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República, é apontado como líder da organização criminosa, e Queiroz, como o operador do esquema de corrupção que funcionava no gabinete do senador. Ambos foram acusados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Viva voz 

A propóstio do esquema das ‘rachadinhas’, Luiza Sousa Paes, ex-assessora do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), fez depoimento ao Ministério Público do Rio (MP-RJ), onde relata um encontro com Frederick Wassef, ex-advogado do senador, em um hotel na Barra da Tijuca, em dezembro de 2018. 

Burlando a justiça 

A reunião ocorreu no mesmo dia em que ela tinha sido chamada para prestar esclarecimentos na investigação. Segundo Luiza, ela foi orientada a não atender a convocação dos promotores.

Entregando o jogo 

Relata o jornal o GLOBO que a ex-assessora admitiu que nunca atuou como funcionária do filho do presidente Jair Bolsonaro e que era obrigada a devolver mais de 90% do salário. Além disso, Luiza apresentou extratos bancários para comprovar que, entre 2011 e 2017, entregou, por meio de depósitos e transferências, cerca de R$ 160 mil para Fabrício Queiroz, ex-chefe da segurança de Flávio que é apontado como operador do esquema de desvios de salários. É a primeira vez que um ex-assessor admite o esquema ilegal no gabinete do parlamentar.