O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP), embora tenha recebido liberação do PP para a desfiliação do partido sem sequelas, afirmou em entrevista na manhã de hoje, (5), que não sairá da sigla como assim desejam parcela de partidários. Ele questionou ainda os motivos que existem para que algumas frentes do partido queiram desliga-lo.
Liberação
A resposta de Bocalom veio após ele receber carta o autorizando a deixar a sigla, haja vista que a direção do partido escolheu Alysson Bestene como pré-candidato a prefeito. “A carta não muda nada. A coisa mais natural do mundo é que exista várias pré-candidaturas postas. Não vou sair do PP. É o partido no qual estou filiado. O que eu fiz para querem me tirar? Será se estou envolvido em algo errado? Não. Não estou e não vou sair”, diz.
Opção
Resta lembrar que em decisão tomada na semana passada a direção do PP, sob o comando da deputada federal Socorro Neri, chancelou o nome do Secretário de Governo Alysson Bestene como o pré-candidato do partido em detrimento de Bocalom.
Renitente
Ao se reportar a decisão partidária, Tião Bocalom questionou os motivos que existem para que algumas frentes do partido o queiram desfilia-lo. “A carta não muda nada. A coisa mais natural do mundo é que existam várias pré-candidaturas postas. Não vou sair do PP. É o partido no qual estou filiado. O que eu fiz para querem me tirar? Será se estou envolvido em algo errado? Não. Não estou e não vou sair”, disse.
Bate boca
Um processo licitatório de R$ 4 milhões para a aquisição de veículos de passoio e compra de caminhonetes feito pela Casa Civil do governo está sendo objeto de discussões na Assembleia Legislativa por parte do deputado Emerson Jarude (Novo).
Réplica
Emerson Jarude (Novo) respondeu as declarações do secretário adjunto de Governo, Luiz Calixto, que acusou o parlamentar de levar desinformação para a tribuna da Assembleia. Em discurso nesta quarta-feira (4), Jarude chamou Calixto de “sabichão”.
Temor
“Teve gente que ficou com medo de não andar de carro novo e começou a dizer que o que eu disse aqui não era verdade. Seu Donadoni, seu Calixto, quer confundir a cabeça das pessoas. Não é carona coisa nenhuma quem fez esse processo foi a Casa Civil. Talvez, eles estejam confundindo com o processo que fizeram lá em janeiro para aquisição de veículos de luxo. Esse agora é outro processo feito pela Casa Civil. Querem confundir a imprensa e a sociedade e não vamos permitir”, disse Jarude.
Mira
Mudando de foco, Jarude reforçou que a Secretaria de Estado de Governo, que tem a frente Alysson Bestene e Luiz Calixto, não deveria ter sido criada. Ele citou um acórdão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que deve ser enviado à Assembleia, informando sobre a negativa da criação da Segov.
Provocação
“Quero parabenizar o Tribunal de Contas. Nesta segunda-feira divulgou um acórdão dizendo que a Secretaria Extraordinária sequer deveria existir. O governo criou a Segov em um momento mais inoportuno que poderia ser criada. Nós estávamos acima de 51% da Lei de Responsabilidade Fiscal e estávamos com um decreto da covid-19. (...) Queria que o sabichão Calixto explicasse para o Tribunal de Contas”, frisou.
Data festiva
Uma cerimônia muito prestigiada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), marcou o início das atividades comemorativas em alusão aos 50 de atuação da Organização das Cooperativas Brasileiras no Acre (OCB/AC), nesta quinta-feira, 5 de outubro.
Prestígio
A Sessão Solene foi proposta pelo deputado estadual Pedro Longo (PDT), presidente da Frente Parlamentar de Apoio ao Cooperativismo na Aleac, e contou com a presença do presidente da OCB Nacional, Márcio Lopes de Freitas, da vice-governadora do Acre, Mailza Assis (PP), do senador Sérgio Petecão (PSD), de parlamentares e autoridades federais, estaduais e municipais, dirigentes de cooperativas de diversos municípios, cooperados, colaboradores e parceiros.
Foco
O cooperativismo fortalece a geração de emprego e renda, como bem explicou o presidente da OCB Nacional, Márcio Lopes, que ressaltou a meta para o setor até 2027 de forma sucinta: “A nossa estratégia é que até 2027 consigamos chegar a 1 trilhão de faturamento. Atualmente temos 30 milhões de brasileiros cooperados, além disso queremos chegar a dois milhões de empregos gerados dentro das cooperativas, essa é a nossa meta principal, estamos trabalhando para isso”, discursou.
Mais problemas
O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deu luz verde para o julgamento de três ações que investigam Jair Bolsonaro por abuso de poder político durante as eleições de 2022, destaca o jornal O Globo. A decisão agora está nas mãos do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que deverá estabelecer a data do julgamento.
Combo
Gonçalves, na qualidade de relator das ações, em virtude de sua posição como corregedor-geral da Justiça Eleitoral, sugeriu que os processos sejam apreciados em conjunto. Essas ações em questão abordam a utilização do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada para fins eleitorais, incluindo a gravação de transmissões ao vivo e a realização de eventos de campanha.
Posição contrária
No início da semana, o procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, manifestou-se a favor da rejeição das três ações. Os processos foram instaurados com base em representações apresentadas pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) e pela coligação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Antecedente
Vale ressaltar que Bolsonaro já teve sua inelegibilidade declarada por oito anos pelo TSE em um processo anterior, sob acusação de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, devido a ataques infundados ao sistema eleitoral durante uma reunião com embaixadores.
Cassação
Por intermédio da Ação Civil Pública nº 1010589-84.2023.4.01.3000, o Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação com pedido de liminar, solicitando à Justiça Federal que determine à União, ao estado do Acre, e ao município de Rio Branco que instituam comissões técnicas para mapear, analisar e promover a mudança nas nomenclaturas de logradouros, vias de transporte, edifícios e instituições públicas de qualquer natureza que homenageiem agentes públicos ou particulares que notoriamente tiveram comprometimento, direto ou indireto, com a prática de graves violações durante o regime civil-militar.
Argumentos
A solicitação do MPF tem o objetivo de promover medidas ligadas à Justiça de Transição, em especial aquelas em defesa da verdade e da preservação da memória. O procurador da República Lucas Costa Almeida Dias, responsável pela ação, afirma que a história do Acre, assim como a de outros estados da Região Norte, é ilustrada por perseguições políticas, violências, ameaças e mortes perpetradas pelo regime civil-militar, em especial contra trabalhadores rurais e extrativistas acreanos resistentes ao modelo desenvolvimentista que o governo militar tentava implantar, baseado na narrativa de uma Amazônia concebida como uma massa florestal inabitada, a ser ocupada, colonizada e desenvolvida.
Imobilismo
Aprofundando os argumentos, o procurador sustenta que a pressão estatal exercida contra esses agentes da sociedade civil, considerados empecilhos para o “progresso” na região, causou uma mudança brusca no modo de vida dos acreanos, devido aos fluxos migratórios compulsórios e à constante sensação de medo ocasionada pela violência.
Consentimento
Observa que tudo isso foi efetivado com a anuência de autoridades locais, seja do próprio governo estadual, a partir de delegados de polícia que, aliados aos fazendeiros, rejeitavam as queixas dos trabalhadores, que eram pressionados a abandonar suas áreas sem nada receber ou a fazer acordos desproporcionais; seja o próprio governo federal, que mantinha um regime ditatorial.