Após quase dois meses da instalação, as atrações do “Natal de Vida, Esperança e Dignidade”, promovidas pela Prefeitura de Rio Branco, chegaram ao fim na data de ontem. A Praça da Revolução, que se tornou o coração das celebrações natalinas, apresentando cantatas natalinas e apresentações culturais, atraíram milhares de visitantes, oferecendo um cenário perfeito para fotos e momentos em família.
Euforia
As atividades de encerramento foram comandadas pelo prefeito Tião Bocalom (PP) que exalava entusiasmo com o sucesso da iniciativa. “Estamos vivendo essa magia na última noite da decoração natalina, ao lado das nossas crianças e da nossa gente querida. E o melhor: em 2026 teremos uma nova edição, ainda mais incrível! Contem com isso!”, declarou o prefeito, antecipando a continuidade do evento.
Exposição
A vice-governadora e titular da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Mailza Assis, participou no domingo, 19, da programação religiosa em homenagem a São Sebastião, padroeiro de Xapuri, na região do Alto Acre. Com o tema “São Sebastião, intercedei a Deus pelos peregrinos que caminham na esperança”. A festa marcou a comemoração de 123 anos por parte de fiéis católicos.
Agenda
Na cidade, a vice-governadora foi recepcionada pelo prefeito Maxuel Maia, o deputado estadual Manoel Morais e secretários de Estado. Mailza visitou a Igreja de São Sebastião, conversou com fieis, romeiros e transitou pelas tendas montadas na área central da cidade conhecendo a exposição histórica sobre o município e empreendedores.
Ação comunitária
“Mais uma festa religiosa de muita emoção, de muita fé expressada por esse grande encontro de famílias. Esse é um momento de fortalecer a união e a esperança, estão de parabéns todos os organizadores, desde a Paroquia de São Sebastião que trabalha a finco para organizar essa festa, a prefeitura de Xapuri, o governo do estado, colabores, voluntários responsáveis por essa festa”, celebrou Mailza.
Alvíssaras
O deputado federal Eduardo Velloso (UB) recebeu no último fim de semana, do Ministério das Cidades, uma importante notícia para o Acre: a liberação de 110 unidades habitacionais para os municípios de Feijó, Plácido de Castro e Assis Brasil. O anúncio foi publicado no Diário Oficial da União de ontem, segunda-feira (20).
Articulação
A iniciativa foi resultado de uma articulação do parlamentar junto ao ministro das Cidades, Jader Filho, e ao governo federal. “Essa é uma vitória para o povo acreano. Nosso objetivo é proporcionar dignidade e qualidade de vida, garantindo o direito à moradia para quem mais necessita”, destacou o deputado.
Contemplação
As casas serão distribuídas da seguinte forma: 40 unidades para Feijó, 40 para Plácido de Castro e 30 para Assis Brasil. As inscrições dos municípios para o programa habitacional foram realizadas no final do ano passado e agora a construção será iniciada. “Trabalhamos muito para que esses recursos chegassem ao nosso estado. Continuamos firmes na luta por mais conquistas como essa”, afirmou.
Posse
Donald Trump é o novo presidente dos Estados Unidos, e assumiu o cargo cumprindo diversas de suas promessas de campanha que, na prática, desmontam o legado dos quatro anos de governo de Joe Biden. Diante de uma multidão reunida na Capital One Arena, em Washington, o presidente assinou uma série de decretos, incluindo a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, tratado de combate às mudanças climáticas assinado no governo de Barack Obama e rejeitado por Trump em sua primeira passagem pelo Salão Oval, mas que Biden restituiu.
Ações
Outras ordens incluem o fim do trabalho remoto para todos os servidores federais e da política de igualdade racial nas contratações pelo governo. Mas o principal alvo foram os imigrantes. Com uma canetada, ele destituiu os juízes responsáveis pelos processos de imigração, que devem ser substituídos por magistrados linha-dura, desfez a força-tarefa criada pelo antecessor para reunir famílias separadas na fronteira com o México e tirou do ar o aplicativo governamental usado por imigrantes para tentar regularizar sua situação. Trump ainda concedeu perdão presidencial para 1.600 réus da invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
Clima
Por uma onda de frio polar na capital, a cerimônia teve de ser em um salão interno do Capitólio. Contrastando com o clima, o discurso de Trump foi incendiário. Após pintar um retrato sombrio do país, fez referência ao atentado que sofreu durante a campanha dizendo que “foi salvo por Deus” e que “a era de ouro da América” começava agora. Prometendo um país “maior, mais forte e mais excepcional do que nunca”, anunciou o envio de tropas para a fronteira com o México, a imposição de tarifas a outros país e um incentivo à indústria de combustíveis fósseis, incluindo a revogação da lei de estímulo a veículos elétricos.
Críticas
Diante do antecessor, Joe Biden, chamou o governo anterior de corrupto e incompetente, atacou a diversidade de gênero e a “censura à liberdade de expressão”. Embora tenha falado em “expandir o território”, mencionou apenas retomar o Canal do Panamá, alegando que a passagem construída pelos americanos no início do século 20 é hoje controlada pelos chineses. (AP)
Distância
Trump anunciou também o fim de qualquer envolvimento ou financiamento dos Estados Unidos à OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade foi central na luta contra a pandemia da Covid-19 e é responsável pelo desenvolvimento de programas de combate a doenças pelo mundo. O presidente disse ainda que seu país está fora das negociações de um Acordo Pandêmico, um esforço internacional para criar regras para que o mundo esteja mais preparado para uma futura pandemia.
Presença
Alguns rostos presentes na cerimônia deram uma ideia do novo equilíbrio político-econômico na Casa Branca. Lado a lado estavam os magnatas das big techs Mark Zuckerberg (Meta), Jeff Bezos (Amazon), Sundar Pichai (CEO do Google) e Elon Musk (X, Tesla, SpaceX). Mais distantes, Tim Cook (Apple) e até o CEO do TikTok, Shou Zi Chew. Além de Biden, estiveram na cerimônia todos os ex-presidentes vivos: Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama, o único que compareceu sem a esposa.
Diplomacia
O governo brasileiro publicou uma nota assinada pelo presidente Lula parabenizando Trump e ressaltando as boas relações entre os dois países. O americano quebrou uma tradição e convidou alguns líderes estrangeiros para a cerimônia, todos conservadores, à exceção do chinês Xi Jinping, que mandou o vice em seu lugar.
Expectadores
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e sua madrasta, Michelle, representantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, não puderam participar da cerimônia e assistiram à posse por um telão na Capital One Arena, o que foi ironizado por governistas. Segundo o parlamentar, a transferência do evento para dentro do Capitólio encolheu a lista de convidados. Mais cedo, o deputado tentou sem sucesso que Trump lamentasse em alguma fala a ausência de seu pai, impedido de viajar por estar com o passaporte retido pela Polícia Federal