O governador Gladson Cameli (PP) recorreu a sua conta no Instagram (https://www.instagram.com/p/Cn2Rt0NuJSl/?igshid=MDJmNzVkMjY%3D) para comunicar o fim do seu relacionamento matrimonial com a advogada Ana Paula. A separação já era comentada nos meios sociais, porém não houvera sido tornada pública pelo casal, vez que remete a um assunto particular. Hoje, 25, o governador tomou a iniciativa de tornar o assunto de conhecimento público.
Na pista
Anotou Gladson em sua postagem: “Embora seja um assunto particular, sempre fui muito transparente sobre a minha vida. Por isso, comunico que eu e Ana Paula seguiremos caminhos diferentes. O amor existiu e sempre existirá agora sob a forma de amizade. Continuaremos compartilhando boas lembranças, importantes momentos, grande parte de nossas vidas e o mais importante: o nosso Guigui. Desejo toda sorte e felicidade à Ana Paula e sei que ela deseja o mesmo para mim”.
Convescote
Ainda sobre Gladson Cameli, hoje ele manteve encontro em Brasília com o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Alexandre Padilha oportunidade em que conversaram sobre a importância do diálogo e da colaboração entre os poderes.
Ação conjunta
“Vim mostrar a disposição de trabalhar em parceria em favor do Acre e do país e pedir apoio para o meu estado, que precisa muito da ajuda do governo federal, especialmente para ações estruturantes”, disse o governador, no encontro realizado no Palácio do Planalto. “Conte comigo”, garantiu o ministro Padilha para Gladson Cameli, adiantando que a parceria com todos os governadores é objetivo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Fórum e prioridades
Amanhã, quinta-feira, 26, o governador do Acre participará, de reunião do Fórum de Governadores, oportunidade que os governantes reunirão suas prioridades a serem entregues ao presidente. O fórum será realizado a partir das 17 horas, no Centro de Convenções Brasil 21.
Agenda
Na sexta-feira, 27, Gladson Cameli participará do encontro de governadores com o presidente Lula, às 9h30, no Palácio do Planalto. Na oportunidade será entregue pelos governantes documento ao presidente elencando as reivindicações de apoio para as necessidades prioritárias dos seus estados.
Juntos e misturados
O presidente da Apex, o ex-governador e ex-senador acreano Jorge Viana (PT), segue em viagens acompanhando a comitiva do presidente Lula em reuniões bilaterais com lideranças da América do Sul. No início da semana Viana compôs a comitiva do presidente Lula na visita à Argentina e participou de reuniões bilaterais em Buenos Aires, onde tratou de assuntos comerciais envolvendo o Brasil e o país irmão.
A metrópole do mundo gaúcho
Fazendo referência ao registro fotográfico com Lula e o presidente portenho Alberto Fernandes, Jorge disse que “era um privilégio ver Lula e Fernández juntos, e que sempre acreditou em o ‘“sonho da integração latino-americana’”. Hoje Jorge encontra-se em Montevidéu, capital do Uruguai, onde Lula e equipe cumprem agenda.
Comitiva
No périplo sul americano, Lula também visitará no Uruguai o ex-presidente Mujica, amigo pessoal do petista. Na comitiva de Lula, além de Jorge Viana e assessores diretos da presidência, Lula se fez acompanhar pelo chanceler Mauro Vieira; os ministros Fernando Haddad, da Fazenda, Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação, Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência da República; e o assessor especial da Presidência, embaixador Celso Amorim.
Arranjo
A poucos dias da eleição na Câmara, o PT já admite, nos bastidores, que não conseguirá formar um bloco alternativo ao de Arthur Lira (PP-AL) e abriu negociações para fazer parte de um rodízio que inclui o rival PL no comando das principais comissões da Casa: a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e a Comissão Mista de Orçamento (CMO).
Rodízio
Pelo arranjo que vem sendo costurado pelo presidente da Câmara, os dois colegiados teriam a cada ano os quatro maiores partidos se revezando nos principais postos – PL, PT, União e PP.
Demandas
O PL já demonstrou interesse em comandar a CCJ no segundo ou terceiro anos de governo Lula, acreditando ser pouco provável qualquer pressão por um eventual pedido impeachment de Lula antes disso, mas deseja comandar o Orçamento já neste ano, com o objetivo de conter o governo em 2024. As tratativas sobre o período em que cada um assumiria as funções ainda não foi definido.
Temores
Mesmo negociando com adversários, petistas avaliam que terão que ceder para integrar o “blocão de Lira”, como a coalizão vem sendo chamada nos bastidores, porque temem correr o risco de ficar em um grupo pequeno e, assim, perder as melhores pedidas por cargos na Câmara.
Poderio
A CCJ é a comissão mais relevante por definir quais projetos devem seguir para votação em plenário, a de Orçamento por determinar os gastos à disposição do Executivo. Além disso, há 25 comissões temáticas que monitoram as políticas dos ministérios.
Risco calculado
O PT considera que não conseguirá formar um bloco próprio porque não tem segurança no apoio de bancadas como União e PSD, embora as duas siglas tenham ministros no governo Lula. A ideia era reunir essas siglas para ocupar espaços na Câmara e isolar o PL, porém mantendo apoio à reeleição de Lira.
Cenário
Nessa negociação, o PT chegou a pressionar Lira a excluir o PL do blocão, mas ele não cedeu, alegando que não iria “abandonar seus amigos”. A única alternativa para o PL sair do grupo, na visão de aliados do governo Lula, é se a ala bolsonarista do partido insistir em lançar candidatura própria contra o atual presidente da Câmara, o que é visto como pouco provável.
Discurso
Como remédio, o PT prepara o discurso para tratar da convivência com o PL no blocão de Lira. Dirá que quem aderiu ao grupo foram os bolsonaristas, e são eles quem devem se explicar. Durante o governo Bolsonaro, o PT não aceitou integrar o bloco governista e ficou sem espaços relevantes.