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O site ContilNet realizou pesquisa eleitoral sobre a disputa pela Prefeitura de Rio Branco em 2024, sob a responsabilidade do Instituto Delta, registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número 03242/2024. Foram coletadas 805 entrevistas, entre os dias 03 e 06 de julho.

Opção espontânea

Na pesquisa espontânea – quando os nomes dos pré-candidatos não são apresentados -, Bocalom aparece em primeiro lugar, com 23,11%, e Marcus Alexandre logo em seguida, com 22,61%. Emerson Jarude ficou em terceiro, com 0,87%. Ainda na sondagem, 0,37% responderam “outros”; e branco/nulo 2,61%. Não sabem ou não responderam: 50,43%.

Convicção

Também foi questionado aos entrevistados se o voto já está decidido ou existe a possibilidade de mudá-lo; 67,58% responderam que estão decididos; e 28,45% afirmaram que podem mudar o voto; 3,97% não souberam responder ou não responderam.

Cenário induzido

Na apuração induzida, aquela em que os nomes dos pré-candidatos são apresentados aos entrevistados, Marcus Alexandre (MDB) aparece na liderança, com 44,47%; Tião Bocalom (PL) em seguida, com 37,14%; e Emerson Jarude (NOVO) com 4,72%. Branco/nulo somaram 4,10%, e 9,57% não souberam responder.

Adendo

O pré-candidato Jenilson Leite não foi apresentado como possibilidade porque confirmou sua pré-candidatura somente nesta segunda-feira (8), após o encerramento do prazo para coleta de dados.

Cenários

Num cenário de disputa entre Marcus e Emerson Jarude, o ex-prefeito de Rio Branco teria 61,74% e o atual deputado estadual 14,41%.; 9,69% optaram por branco/nulo, e 14,16% não souberam responder. Caso a disputa fosse entre Marcus Alexandre e Bocalom, o ex-prefeito teria 46,83%, enquanto o atual-prefeito da capital ficaria em segundo lugar, com 38,14%. Branco/nulo: 6,09%; não sabe ou não responderam: 8,94%.

Rejeição

Quando o entrevistado é confrontado com a pergunta “em quem você não votaria de jeito nenhum para prefeito de Rio Branco em 2024?”, 37,76% dos eleitores entrevistados afirmaram que não votariam em Jarude. Logo em seguida, aparece Tião Bocalom, com 31,06%. Por último, vem Marcus Alexandre, 16,77%. 14,41% não sabem responder ou não responderam.

Humores

Questionados sobre como gostariam que fosse o próximo prefeito de Rio Branco, 36.65% desejam que o futuro gestor “mantenha só alguns programas, mas mude muita coisa”; 35,53% gostariam que “mudasse totalmente a administração do Município”; 11,18% que “fizesse poucas mudanças e continuasse muita coisa”; e 14,16% que “emprestasse total continuidade a administração atual”; 2,48% não sabem ou não responderam.

Empate técnico

A margem de erro da pesquisa é de 3,5 pontos para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%. Diante da margem de erro considerada, resta apurado que os números apontam empate técnico entre o prefeito Tião Bocalom (PL) e o ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB).

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Relatório

O relatório da Polícia Federal (PF) sobre a investigação da venda ilegal de joias recebidas como presente pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indicam desvios milionários e mentiras do clã Bolsonaro. O documento teve o sigilo retirado nesta segunda-feira, 8/7, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso.

Cifras

As investigações da PF apontam que teria havido a movimentação de R$ 6,8 milhões (US$ 1,2 milhão) com a venda ilícita de bens. O entendimento dos policiais é que houve “enriquecimento inadmissível” pelo então presidente da República. O documento indicia Bolsonaro e mais 11 pessoas. O registro oficial da investigação foi entregue ao STF fisicamente na sexta-feira (8).

Mentiras

Para a PF, os investigados mentiram em uma “estratégia articulada” ao afirmarem falsamente que colocavam as joias recebidas como presente na Fazenda Piquet, de propriedade do tricampeão de Formula 1 Nelson Piquet.

Enredo

O relatório narra que um conjunto contendo uma caneta, um anel, um par de abotoaduras, um rosário árabe e um relógio foram parar nos Estados Unidos. As peças são chamadas de “kit ouro rosê”. Elas foram recebidas pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, após viagem a Arábia Saudita, e levadas no avião presidencial em 30 de dezembro de 2022. Os itens foram a um leilão em Nova Iorque, mas acabaram não sendo arrematados.

Arremedo

“Posteriormente, após a tentativa frustrada de venda, e cientes da restrição legal de comercializar bens do acervo privado presidencial no exterior, somado à divulgação na imprensa da existência do referido kit, Mauro Cid, Marcelo Camara e Osmar Crivelatti organizaram uma ‘operação de resgate’ dos bens”, diz trecho do documento. As informações vieram à tona nesta segunda, quando Moraes retirou o sigilo ao relatório da PF.

Vai que cola...

Outra informação considerada mentirosa no relatório da Polícia Federal é o motivo de uma viagem do advogado Frederick Wassef para os Estados Unidos. Wassef disse que a viagem foi de turismo e já estava marcada. A PF afirma no relatório que a viagem de Wassef foi de última hora. O motivo era recomprar um relógio Rolex, que foi dado ao governo brasileiro e vendido pelos investigados.

Pressa e ciência

A urgência da viagem ficou evidenciada, diz o relatório, por uma cobrança de Wassef a um agente de viagens. “Só não pode ter furo. É urgente a situação”, escreveu Wassef. Para a PF, as trocas de mensagens deixam claro que Bolsonaro sabia da venda de um kit nos Estados Unidos. Em 4 de fevereiro de 2023, Mauro Cid enviou a Bolsonaro o link de um leilão marcado para o dia 8 de fevereiro. O relatório cita que cerca de um minuto depois, Bolsonaro responde “Selva” a Mauro Cid, que seria uma sinalização de ciência do leilão. Os dados foram extraídos de um celular de Bolsonaro que foi apreendido durante as investigações.

Dinheiro

Os investigadores deixaram registrado no relatório que houve conversas de WhatsApp entre Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o ex-assessor Marcelo Câmara nas quais Cid diz que é preciso evitar deixar rastros. “Quanto menos movimentação [de dinheiro] em conta melhor, né?”, escreveu Cid. A conversa é do dia 18 de janeiro de 2023, data em que Camara estava com Bolsonaro em Orlando, nos Estados Unidos.

Teia

No relatório está registrado que, além de Bolsonaro, Camara e Cid, o então assessor Osmar Crivelatti; o ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência Marcelo Vieira; e outras pessoas, ainda não identificadas, “atuaram para desviar presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente da República e/ou por comitivas do governo brasileiro”.

Custeio

Na apuração, diz o relatório, ficou evidenciada a possibilidade de que a renda obtida com o comércio dos bens da União, teriam sido utilizadas para pagar despesas de Bolsonaro, em dólar, nos EUA. “A utilização de dinheiro em espécie para pagamento de despesas cotidianas é uma das formas mais usuais para reintegrar o ‘dinheiro sujo’ à economia formal, com aparência lícita”, enfatiza o documento.

Trama

A contextualização das trocas de mensagens revela que os investigados estavam preocupados em reaver os bens, que poderiam ser objeto de decisão do Tribunal de Contas da União, determinando a devolução ao Estado brasileiro, que os itens do denominado ‘kit ouro branco’, foram todos vendidos nos Estados Unidos”, diz trecho do relatório.