Pesquisa de intenção de votos divulgada hoje, 24, pelo Instituto Badra Comunicação para o governo do Acre mostra o governador Gladson Cameli (PP), candidato à reeleição, liderando a corrida com 36, 5% das intenções de votos. A seguir vem o petista Jorge Viana, com 19, 2%, seguido por Mara Rocha (MDB), 7,8; Sérgio Petecão (PSD), 7,6%; Marcio Bittar (UB), 5, 0%; Professor Nilson (PSOL), 0, 5%; David Hall (Agir), 0, 3%. Nulo/branco/nenhum: 9, 1% não sabem ou não responderam: 13, 9%.
Rejeição
Indagados, os entrevistados também disseram em quem não votariam. Jorge Viana (PT) aparece com 30, 7%; Gladson Cameli (PP) 20, 0%; Sérgio Petecão (PSD) 10, 5%;
Marcio Bittar (UB) 9, 2%; Mara Rocha (MDB) 9, 1%; David Hall (Agir) 1,9% e Professor Nilson (PSOL) 0,8%
Câmara Alta
Na corrida para o senado, o deputado Alan Rick (UB) aparece em primeiro com 15, 8% das intenções de votos. Em segundo aparece Jenilson Leite (PSB) com 9, 7%; seguido por Ney Amorim (Podemos), que tem 8, 4%; Marcia Bittar (PL) com 6, 4%; Vanda Milani (PROS), 5, 4%;
Nazaré Araújo (PT), 3, 2%; Sanderson Moura (PSOL), 1,7%; Carlos Beiruth (PSDB), 0,6%
Dimas Sandas (Agir), 0, 3%; nulo ou branco: 44, 6%; e Não soube dizer: 3, 8%.
Aversão
O Badra também quis saber sobre a rejeição aos candidatos ao Senado. Marcia Bittar (PL) lidera. Márcia Bittar (PL): 18, 8%; Alan Rick (UB): 8, 1%; Ney Amorim (Podemos): 6,9%; Vanda Milani (PROS): 2, 0%; Sanderson Moura (PSOL): 1,8%; Jenilson Leite (PSB): 1, 0%; Nazaré Araújo (PT): 0,8; Carlos Beiruth (PSDB): 0,6%; Dimas Sandas (Agir): 0, 2%; Poderia votar em todos: 15, 3%; Não soube dizer: 44, 6%
Presidência
Para a presidência da República a pesquisa aponta que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 43,4% das intenções de votos no Acre. Em 2º aparece o ex-presidente Lula, que registra 34,3%. Ciro Gomes (PDT) é o terceiro com 7,6%.
Desaprovação
De acordo com a pesquisa, o candidato à Presidência mais rejeitado é o petista Lula, seguido do presidente Jair Bolsonaro com 35,2% e em terceiro aparece Ciro Gomes com 5,4%.
Dados técnicos
A pesquisa foi realizada entre 17 e 19 agosto de 2022, quando o tucano Carlos Beiruth ainda estava candidato a senador. Ele desistiu de concorrer ao cargo no dia 18 de agosto, momento em que os pesquisadores do Badra realizavam o levantamento. Foram ouvidos 1.060 eleitores em três macrorregiões do Estado do Acre, respeitando na amostra a mesma proporção do eleitorado no universo (eleitorado total do Estado do Acre/TSE/JUN-2022), por sistema CATI. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número AC-07698/2022.
Chancela
A imprensa nacional destacou ontem, 23, que o ministro do STF Alexandre de Moraes atendeu a pedidos da Polícia Federal, no âmbito do inquérito das milícias digitais, para agir nesta terça-feira (23/8) contra empresários bolsonaristas que defenderam um golpe de Estado, caso Lula saia vitorioso nas urnas.
Rito
O ministro também oficiou a Procuradoria-Geral da República, antes de ontem, abrindo possibilidade para que os procuradores acompanhassem e sugerissem as diligências, caso desejassem.
Ação investigatória
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências de Afrânio Barreira Filho, dono do grupo Coco Bambu; Ivan Wrobel, da W3 Engenharia; José Isaac Peres, dono da gigante de shoppings Multiplan; Luciano Hang, do grupo Havan; André Tissot, da Sierra Móveis; Marco Aurélio Raymundo, o Morongo, da Mormaii; Meyer Nigri, da Tecnisa; e José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro.
Sanções
Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, das contas dos empresários nas redes sociais, a tomada de depoimentos e a quebra de sigilo bancário.
Relação promíscua
Após operação de busca e apreensão, os jornalistas Felipe Recondo e Flávia Maia, do site Jota (https://www.jota.info/) revelaram que, em alguns dos celulares apreendidos, há troca de mensagens entre empresários e Aras com tom crítico à atuação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda segundo fontes do MPF, PF e STF, nas mensagens haveria críticas à atuação do ministro Alexandre de Moraes e também comentários sobre a candidatura de Jair Bolsonaro. As mensagens ainda são mantidas sob sigilo, mas já viraram tema entre ministros do STF.
Ação parcial
Aras, além de PGR, é também o procurador-geral eleitoral. E a troca de mensagens com empresários que se tornaram alvo do inquérito que investiga atos antidemocráticos pode trazer embaraços para ele nesta posição. Especialmente porque o que levou à deflagração da operação foram mensagens desses empresários com defesa de Bolsonaro e críticas à eleição do ex-presidente Lula.
Problemas a vista
Líder da oposição no Senado, o senador amapaense Randolfe Rodrigues (Rede) pediu ao Supremo Tribunal Federal cópias das mensagens trocadas entre o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, e os empresários bolsonaristas que defenderam golpe em caso de vitória de Lula. Fato é que a proximidade de Aras com empresários investigados pode trazer embaraços ao PGR, que, por conta da atual função, acumula o posto de procurador-geral eleitoral.
Panos quentes
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, quer se encontrar com Alexandre de Moraes, na tentativa de sinalizar ao novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o partido de Jair Bolsonaro respeita o sistema eleitoral e que não haverá risco de desrespeito ao resultado das urnas.
Clima
A aproximação ocorre no momento em que Moraes avança sobre empresários bolsonaristas, episódio que irritou o presidente da República. Ainda assim, Bolsonaro evitou um confronto público e xingamentos ao magistrado, como já fez no passado. Em conversas reservadas com um grupo de empresários, ontem, em São Paulo, o presidente questionou a decisão judicial, mas evitou personificá-la, segundo relatos.
Versão light
Aliados comemoraram a reação e avaliam que um sinal de que há intenção de aproximação foi a postura “controlada” no Jornal Nacional. Para bolsonaristas, o diálogo com Moraes é importante porque a eleição se tornou também uma batalha jurídica.
Simpatia é quase amor!
Afastada de Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-ministra do Meio Ambiente, a acreana Marina Silva (Rede) não descarta uma aproximação do petista, com quem rompeu em 2009 ao deixar a legenda e se filiar ao PV. Segundo ela, uma possível aliança estaria condicionada à inclusão de suas propostas no plano de governo do presidenciável. “Na democracia, as pessoas conversam em cima de propostas. E as divergências não são impeditivas para o diálogo”, disse.