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Jamaxi

Termômetro 

A TV Gazeta fez divulgar ontem, nesta quinta-feira (2), pesquisa de intenções de votos para Senador do Acre nas eleições de 2022. Os dados foram coletados pelo instituto Realtime Big Data nos dias 29 e 30 de novembro, e 600 pessoas foram entrevistadas.

Nomes apresentados 

Na pesquisa estimulada, o ex-senador do PT, Jorge Viana, aparece liderando com 22% das intenções de voto; seguido por Alan Rick, do Democratas, com 15% e Márcia Bittar com 13%. Ainda pontuam Jéssica Sales, do MDB, com 12%; Mailza Gomes, do Progressistas, e Vanda Milani, do Solidariedade, com 3% cada; e Sanderson Moura, do PSol, com 2%.

Corrida ao governo 

A afiliada da Rede Record também divulgou pesquisa relacionada a disputa do governo do Estado. Na pesquisa espontânea, o atual governador Gladson Cameli, do Progressistas, aparece na frente com 30% das intenções de votos,seguido pelo ex-senador Jorge Viana, do Partido dos Trabalhadores, com 5%. Aparecem ainda na lista, o senador Sérgio Petecão, do PSD, com 2% e a deputada federal Mara Rocha, do PSDB, com 1%. Brancos e nulos somam 16%, enquanto as pessoas que não souberam ou não opinaram representam 44% do total. 

Novo retrato 

Na pesquisa estimulada, Gladson Cameli aparece com 45% das intenções de voto, enquanto Jorge Viana, do PT, tem 21%. Sérgio Petecão aparece com 12%, seguido por Jenilson Leite, do PSB, em quarto com 2%, e por fim, David Hall com 1%. Brancos e nulos somam 10%, e pessoas que não souberam ou não opinaram representam 9% do total.

Escolha de Sofia 

O que resta comprovado na pesquisa, sem questionar os números, é que o governador Gladson Cameli terá que demonstrar habilidade em escolher seu candidato ao Senado, dado que a profusão de nomes postos ao cargo com proximidade à sua candidatura estão em situação parelha – ao menos Alan Rick, Marcia Bittar e Jéssica Sales -  legitimando que os pretendentes busquem a unção para concorrer ao cargo. 

Contorcionismo 

Sob outro prisma, não atende a lógica descartar um nome como o do deputado Alan Rick que nas pesquisas até então divulgadas pontua a disputa em detrimento de outro concorrente com menores expectativas de voto. O fato é que a escolha irá deixar como saldo mágoas aos preteridos. 

Pilatos 

A propósito da escolha do nome que disputará o senado ancorado na candidatura do governador Gladson à reeleição, hoje, em matéria veiculada pelo site ac24horas (https://ac24horas.com), o governador Gladson Cameli deu a entender que praticamente lavou às mãos sobre o candidato único ao senado de seu grupo político. 

Pluralidade 

Ao portal Cameli que se até o dia 15 de dezembro às forças políticas aliadas do governo não chegarem a um consenso sobre o nome que estará no palanque de 2022, ele não vai se opor a ter várias candidaturas ao senado em seu grupo e deverá focar unicamente em sua reeleição.

Egoísmo

“Não vejo movimentação de ninguém abrindo mão de nada por um projeto político coeso e pelo bem maior, então se até o dia 15 não chegarem a um consenso, todos podem ser candidatos. Não vou me opor a isso, quanto mais cabras, mais cabritos. Não terei problema nenhum em está em vários palanques se necessário”, disse Cameli que é candidato a reeleição no ano que vem. No grupo vinculado ao governador ao  menos 5 nomes são colocados na disputa: os deputados federais Alan Rick (DEM), Jéssica Sales (MDB) e Vanda Milani (Solidariedade), o da atual senadora Mailza Gomes (PP) e o da ex-esposa do Senador Márcio Bittar, Márcia Espíndola Bittar.

Você é problema seu 

Conforme relatado ao noticioso, mesmo entendendo que várias candidaturas possam enfraquecer a viabilidade de alguém de seu grupo vencer a disputa ao senado e facilitar o retorno do ex-senador Jorge Viana, apontado em diversas pesquisas na liderança da preferência do eleitorado, Cameli entende que não vale a pena se resgatar com a situação. “Se todos tem esse sonho, que se viabilizem. Eu não tenho interesse de colocar a continuação do nosso governo em risco. Vou trabalhar muito para conseguir ficar nessa cadeira”, frisou. 


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Rótulo

Ex-ministro do governo Jair Bolsonaro, o general Santos Cruz (Podemos) – que em novembro de 2018 foi anunciado com Ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro e exerceu a função do início do Governo até 13 de junho de 2019 -, agora é inimigo figadal do presidente e  apoiador de primeira hora do também ex-ministro da Justiça Sérgio Moro - afirmou nesta quinta-feira (2), em entrevista ao portal UOL, que o chefe do atual governo federal é um ‘sem-vergonha’ e ‘traidor’.

A verdadeira face 

Questionado sobre a promessa eleitoral de Bolsonaro em 2018 de não fazer política com “toma lá, dá cá”, Santos Cruz disparou: “não tem ingenuidade, tem ‘sem-vergonhice’. Prometer uma coisa, e depois não fazer. Você não pode considerar um parlamentar que tinha 28 anos de Câmara como ingênuo”. Nesta semana, Bolsonaro se filiou ao PL, um dos principais partidos do Centrão, e escancarou de vez sua ligação com tal setor político.

Mudança de conceito

Para Santos Cruz, Bolsonaro é responsável pela destruição de muitas instituições no país: “o grande traidor desse país se chama Jair Messias Bolsonaro. Ele destruiu quase todas as instituições por onde teve alguma atuação mais intensa. Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Saúde...Toda instituição onde ele colocou a mão...”.

Barafunda 

Respondendo ao ex-ministro Sérgio Moro, durante transmissão nas suas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro respondeu os ex-auxiliares mirando em  Sergio Moro, que nesta semana lançou um livro em que afirmou que Bolsonaro teria comemorado a decisão que soltou o ex-presidente Lula porque isso o beneficiaria politicamente.

Êxtase 

O ex-ministro se filiou ao Podemos no início de novembro de olho nas eleições presidenciais do ano que vem. Nesta semana, ao lançar uma autobiografia, Moro afirmou que o presidente Bolsonaro teria comemorado a decisão que libertou o ex-presidente Lula, então preso em Curitiba pela Lava-Jato. “Ele diz que ouvia no Palácio que eu achava que era bom politicamente. Tá de brincadeira. Mentiroso deslavado”, afirmou Bolsonaro.

Se arrependimento matasse...

O presidente falou de Moro por seis minutos ininterruptos na transmissão. Em boa parte, relembrou que, durante o vazamento de mensagens trocadas entre ele e os procuradores da Lava-Jato, prestigiou o ministro com agendas públicas. Na ocasião, Bolsonaro levou Moro para partidas de futebol e outros eventos. 

Briga de comadres

“Falta de caráter é o mínimo que posso falar desse cara. Tem o direito de se candidatar e o povo vai saber se merece ou não o voto. Agora, fazer campanha na base da mentira? Aprendeu rápido a velha política, hein, Moro? “, disse.

Roupa suja

“Ele não sabia os partidos que eu integrei antes do governo? O tal do Centrão são quase 300 deputados. Para aprovar qualquer coisa, precisa de deputados desses partidos. Como se todo mundo do Centrão não prestasse”, cutucou Bolsonaro. Esse tipo de embate remete a conclusão que os contendores estão cobertos de razão em suas assertivas.