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Jamaxi

Teoria 

Em um evento ocorrido ontem pela manhã no auditório da Federação da Industria do Estado do Acre (Fieac), onde o prefeito Tião Bocolom anunciava o lançamento de um decreto que permite a redução da tarifa de R$ 4,00 para R$ 3,50 do transporte coletivo da capital, o senador emedebista Márcio Bittar afirmou que a ação do homem no planeta terra não influencia a temperatura e que aquecimento global é um mito endossado pelo PT e por países ricos com intuito de atrasar o desenvolvimento de países emergentes como o Brasil.

Ação divina 

“O prejuízo que fizeram ao Acre e à Amazônia é irrecuperável. Eles engessaram a nossa região a partir de uma premissa falsa que a gente muda o clima do planeta. Quem muda o clima é Deus. Em cima dessa premissa, engessaram a nossa região e as próximas gerações ainda pagarão a conta por conta disso”, afirmou.

Falha de caráter 

Contrapondo-se ao senador do MDB acreano, em um vídeo postado nas redes sociais e também compartilhado com amigos que detém no whatsap,  o deputado Léo de Brito (PT) bateu duro no senador emedebista, questionando até onde vai o negacionismo de Bittar e afirma que as falas do senador demonstram uma “canalhice pura”. Na mesma fala, o petista afirmou que o negacionismo de Bittar e de membros do governo Bolsonaro resultaram, dentre outras coisas, em mais de 600 mil mortes em razão da covid-19.

Negacionismo 

“Vocês viram que o senador da República, Márcio Bittar, disse que as mudanças climáticas são coisas de Deus? Até onde o negacionismo dessa turma de aliados do Bolsonaro é capaz de ir para negar os prejuízos incalculáveis das políticas equivocadas que estão destruindo vidas, ameaçando nosso meio ambiente? Bote a mão na consciência, senador! Isso é canalhice pura!”, sentenciou Brito. 


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Fórum 

O governador Gladson Cameli (PP) participou ontem, 18/10, em Belém/PA, do 24º Fórum de Governadores da Amazônia Legal.  Nesta edição o encontro teve como debate central a bioeconomia e o contexto da agenda comum dos estados amazônicos, tema discutido entre os oito gestores dos estados que integram a região.

Prestígio 

Além do governador do Acre, Gladson Cameli, participaram o governador do Pará e anfitrião da reunião, Helder Barbalho; o governador do Maranhão e atual presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento da Amazônia Legal, Flávio Dino; do governador do Amapá, Waldez Góes; do governador do Amazonas, Wilson Lima; do governador de Roraima, Antônio Denarium; do vice-governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa; do vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta; entre outras autoridades.

Pauta 

Oferecer soluções sustentáveis, que conciliem práticas econômicas sem prejudicar o meio ambiente é o principal foco da bioeconomia. Neste cenário, a Amazônia se destaca a nível mundial por suas potencialidades. Durante os debates, os governadores puderam expor suas ideias e objetivos em prol do desenvolvimento socioeconômico da população.

Tremores

O sismógrafo do Planalto detectou pela primeira vez um abalo considerável no bloco que vem comandando a CPI da Covid, no Senado. É justamente por essas rachaduras abertas pelo chacoalhão que os governistas começaram a enxergar alguma possibilidade de enfraquecer o relatório de Renan Calheiros (MDB-AL) e até mesmo de derrotá-lo.

Mercado

A estratégia, claro, não tem nada de inovadora: “recompensar” com benesses integrantes da CPI que estiverem dispostos a analisar com carinho, digamos assim, os argumentos do Ministério da Saúde e do Planalto. Como esse método já se mostrou eficiente em outros momentos semelhantes, um clima de desconfiança já está instalado na CPI.

Cacau

Em ano pré-eleitoral, os “argumentos” do Planalto para suavizar a intensidade da pancada sobre Bolsonaro têm potencial de convencer até integrantes do G-7, avalia um conhecedor dos bastidores do Senado e da comissão.

Sarrafo alto

Aliás, integrantes do bloco governista apostam que, se o clima de saloon de bangue-bangue, onde ninguém confia em ninguém, se alastrar pelo G-7, o racha poderá atingir até a cúpula diretiva: sonham até com o rompimento entre Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros.

Boleto

A tática do governo não inclui apenas oferecer benesses administrativas e orçamentárias, mas também cobrar faturas atrasadas…

Boleto 2

Quem tem nomeações em qualquer cargo da estrutura federal que se prepare… 


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Sem jeito 

A ex-deputada Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, presidente afastado do PTB, criticou o vídeo em que o pai Jefferson faz ataques ao ministro Alexandre de Moraes. Ontem, segunda-feira (18/10), Moraes cobrou explicações do governo do Rio de Janeiro e do Hospital Samaritano Barra por um vídeo em que Jefferson, preso, divulgou na semana passada. “Oro em desfavor do Xandão”, disse o presidente do PTB, segurando uma Bíblia.

Explicações

Moraes afirmou que Jefferson descumpriu medidas restritivas que haviam sido impostas por decisões do STF. O ministro deu 24 horas para que o hospital e a Secretaria de Administração Penitenciária fluminense expliquem como aconteceu a gravação e a divulgação do material.

Crime e castigo 

Denunciado pela PGR, Jefferson foi preso em 13 de agosto, suspeito de integrar uma organização criminosa digital para atacar a democracia. De 4 de setembro até a última quinta-feira (14/10), ficou internado no Hospital Samaritano Barra, onde passou por um cateterismo. Desde então, o presidente do PTB está detido na prisão Bangu 8, também no Rio de Janeiro.

Tiro no pé

“Fico muito chateada que pessoas próximas ao meu pai tenham concordado em divulgar esse tipo de vídeo. Deviam estar cuidando da defesa dele, em vez de fazer com que ele continue preso. Elas têm interesse em mantê-lo preso”, afirmou Cristiane Brasil.

Uso indevido 

No vídeo de três minutos, Jefferson usou trechos da Bíblia para atacar Moraes, que ordenou sua prisão em agosto. Para a filha, o presidente do PTB tem, na verdade, se afastado das lições de Jesus Cristo.

Blasfêmia 

“O cristão verdadeiro vive os ensinamentos de Cristo, que são perdão e amor ao próximo. O cristão tem de, inclusive, rezar por seus inimigos. Sinto tristeza”, disse a ex-deputada, que é uma crítica contumaz de Moraes. Em entrevista no mês passado, Cristiane Brasil não topou o recuo de Jair Bolsonaro e afirmou que não confiava no ministro do STF.