O governador Gladson Cameli (PP) flerta abertamente com o apoio à candidatura da prefeita de Rio Branco Socorro Neri (PSB) a reeleição. Pesa na postura do governador o estilo ponderado da prefeita e a seriedade com que conduz a administração municipal, valorizando a gestão, mirando o bem coletivo e zelando pelos princípios da legalidade, impessoalidade, transparência, austeridades e eficiência.
Posturas
Em contraponto a postura de aliados que lhe emprestaram apoio a candidatura ao governo em 2018 e que, neste momento onde o governo e a prefeitura travam luta épica contra o covid-19 estão a urdir candidaturas pensando unicamente nas eleições vindouras, Neri irmana-se ao governo e foca no principal: a defesa dos concidadãos que são vítimas no inimigo invisível, na figura do coronavirus.
Sensatez
Em suas reiteradas entrevistas Gladson Cameli tem reforçado que o atual momento não é o adequado para discutir candidaturas, mas urge unir esforços para o combate ao convid-19 que pelo Boletim da Sesacre deste domingo, 31, já tinha ceifado 148 vidas de irmãos residentes em solo acreano. Há de se convir que neste cenário, discutir candidaturas é pura insanidade.
Iniciativa
O governo do Acre, em parceria com várias secretarias do Estado, realizou no dia 30 de maio, sábado, às 19 horas, Live Solidária com atrações artísticas, a fim de arrecadar doações para pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social por conta da pandemia do novo coronavírus.
Números
Em balanço parcial, foram contabilizados quase 90 toneladas de alimentos e R$ 60 mil em depósitos feitos exclusivamente na conta bancária Acrecoronavírus. O montante será distribuído para famílias afetadas pela crise provocada pela pandemia de Covid-19.
Toma lá, dá cá!
O governo do presidente Jair Bolsonaro nomeou o chefe de gabinete do senador Ciro Nogueira (PP-PI), Marcelo Lopes da Ponte, para a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A nomeação, publicada no “Diário Oficial da União” desta segunda-feira (1º), foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Braga Netto.
Curriculum
Ciro Nogueira, hoje um dos principais expoentes do centrão, tem coordenado com o Palácio do Planalto as indicações do bloco para cargos no governo. O senador é um dos denunciados na operação Lava Jato, acusado de ter pedido recursos à Odebrecht para suas campanhas eleitorais e do PP em 2010 e 2014, em valores que chegariam a 7 milhões de reais.
Gênese
Dentro da Lava Jato, o PP foi um dos principais partidos envolvidos em desvio de recursos da Petrobras, ao ponto de parte da investigação ter ganho o apelido de “quadrilhão do PP”, dada a quantidade de parlamentares da legenda denunciados.
Orgia
Nas últimas semanas, o presidente Bolsonaro passou a negociar cargos do governo com partidos da Câmara, em especial com os que fazem parte do Centrão. Cargos-chave em órgãos como o FNDE e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) foram entregue a nomes indicados pelo grupo.
Objetivos
O Centrão reúne partidos de orientação de centro-direita, como o PP de Ciro Nogueira. Pela quantidade de deputados que possui, pode ser decisivo em votações no Congresso. Bolsonaro quer construir uma sustentação política que evite, por exemplo, a abertura de um processo de impeachment contra ele.
Mais do mesmo
Informa o portal UOL que em mais um gesto de aproximação do Palácio do Planalto com o Centrão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) entregará o comando do Banco do Nordeste (BNB) para um nome indicado pelo Partido Liberal (PL), sigla liderada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão.
Martelo batido
No lugar do atual presidente, Romildo Rolim, assumirá Alexandre Borges Cabral, que presidiu a Casa da Moeda entre julho de 2016 e junho de 2019 por indicação de outra legenda do bloco, o PTB. Ele deve ser anunciado hoje.
Esqueçam o que falei
A decisão contraria declaração do próprio presidente, que na quinta-feira (289) admitiu a negociação de cargos em segundo e terceiro escalão para obter apoio político, mas negou existir qualquer tratativa para entrega de ministérios, bancos públicos ou empresas estatais.
Espichando
O governo estadual publicou no Diário Oficial desta segunda-feira, 1, o decreto que prorroga o fechamento do comércio que não é considerado de primeira necessidade e suspende atividades e eventos que promovam aglomeração.
Quarentena
Iniciado em 20 de março, o Acre já ultrapassou 70 dias de decreto que estabelece ações e providências administrativas para combater a pandemia da Covid-19. No entanto, a doença continua a crescer e o Acre já tem 6.219 casos confirmados, com 148 mortes.
Dura realidade
Plataformas que fazem a projeção da doença, colocam os próximos dias nesse início de junho como o pico da doença no estado.
Protocolo
O decreto afirma ainda que reabertura dos órgãos e entidades da administração pública estadual direta e indireta do Poder Executivo será precedida da aprovação de protocolo de ações destinado a garantir a segurança dos servidores públicos e dos usuários dos serviços públicos prestados pelo Estado. As informações são do site ac24horas.
Briga de comadres
Na nota em que rebate informações e críticas de Jair Bolsonaro a seu respeito em conversa com apoiadores, na manhã desta segunda-feira, em frente ao Palácio da Alvorada, Sergio Moro diz que o presidente da República queria “promover uma espéciede rebelião armada” durante a pandemia da Covid-19.
Pacifista de araque
Bolsonaro afirmou que Moro “ignorou decretos meu e ignorou lei, para dificultar a posse e o porte de arma de fogo para cidadão de bem”.
Visão “Sobre políticas de flexibilização de posse e porte de armas, são medidas que podem ser legitimamente discutidas, mas não se pode pretender, como desejava o presidente, que sejam utilizadas para promover espécie de rebelião armada contra medidas sanitárias impostas por governadores e prefeitos, nem sendo igualmente recomendável que mecanismos de controle e rastreamento do uso dessas armas e munições sejam simplesmente revogados, já que há risco de desvio do armamento destinado à proteção do cidadão comum para beneficiar criminosos.”, asseverou Moro em nota.
Novo antagonista
Moro acrescentou que “a revogação pura e simples desses mecanismos de controle não é medida responsável”. E afirmou também: “Sobre a ofensa pessoal feita, meu entendimento segue de que quem utiliza desse recurso é porque não tem razão ou argumentos.”