A Prefeitura de Rio Branco paga seus servidores pelo labor de setembro nesta sexta-feira, 23. Vale registrar que desde o início da gestão de Tião Bocalom, em janeiro de 2021, a determinação do prefeito foi pagar os salários dos servidores até o dia 25 de cada mês, sem nenhum atraso, o que vem sendo cumprido pela equipe administrativa e financeira do município de forma rigorosa.
Alvíssaras
Na noite de ontem, quinta-feira, 22, o prefeito Tião Bocalom usou suas redes sociais para anunciar que os proventos dos servidores já estão na conta a partir das 6h00 desse dia 23. Aproximadamente 8.000 funcionários, entre ativos e inativos, estarão com seus salários na conta a partir das 6h. De inicio foi anunciado que o pagamento estaria a disposição para aqueles servidores que recebem pelo Banco do Brasil, mas em outro vídeo, o prefeito disse ter informações que tem fez portabilidade também já pode contar com seus salários.
Reconhecimento
“Nessa sexta-feira, a partir das 6h, o salário estará na conta. Antes do dia 25! Esse é o nosso compromisso com aqueles que se dedicam para cuidar bem de Rio Branco, muito obrigado pelo o que vocês fazem”, agradeceu o prefeito Tião Bocalom.
Mais dindin
Ainda sobre salários, o governo do Acre anunciou ontem, quinta-feira, 22 de setembro, a antecipação do pagamento do mês de setembro aos servidores ativos e inativos do estado.
O pagamento para os mais de 51,9 mil servidores começa na segunda-feira, 26, para os inativos e dos demais, ocorre na quarta, 28. Ao todo, deve ser injetado mais de R$ 319,9 milhões, conforme dados da Secretaria da Fazenda do Acre (Sefaz).
Contenda
Os candidatos ao senado Jenilson Leite (PSB) e Alan Rick (UB) trocam farpas pela imprensa tendo como pano de fundo a responsabilidade do governo (federal e estadual) no financiamento do setor saúde. As críticas afloraram em entrevistas recentes à imprensa veiculadas nesta semana em relação a votações públicas relacionadas à área de saúde.
O pomo da discórdia
Tudo começou quando, durante participação no programa Gazeta Entrevista, Alan Rick afirmou que o candidato a senador Jenilson Leite “inventou uma fake News” ao apontar que na Câmara ele votou favorável ao congelamento de verbas para a saúde, educação e segurança por 20 anos. É que como deputado federal, Alan votou a favor da Proposta de Emenda à Constituição que impõe limites aos gastos públicos, conhecida como PEC do Teto de Gastos.
Clareando
“O teto de gastos estalabece que os estados não podem gastar mais do que arrecada. Não é verdade que o teto congelou salários ou investimentos, por exemplo, a União deve investir 18% na educação e os estados e municípios 25% da mesma forma com a saúde e isso é o mínimo que está na constituição. Infelizmente, isso é pura desinformação que a esquerda propaga”, esclarece Rick.
Dizendo e repetindo
Já o candidato do PSB disse, após a entrevista de Alan, que não iria aceitar provocações como essas e que suas afirmações são verdadeiras e foram amplamente divulgadas à época da votação da PEC 241, a proposta de emenda constitucional que criou um teto para os gastos públicos, congelando os gastos do governo pelos próximos 20 anos em áreas como saúde, educação e segurança pública.
Reincidente
Jenilson lembrou ainda de outras votações em que Alan Rick agiu contra os interesses da população, como na Reforma da Previdência, a privatização da Eletrobrás e o projeto de lei que busca liberar a mineração em terras indígenas, por exemplo.
Marcando posição
“O deputado sabe que a diferença entre nós dois é que enquanto nosso estado enfrentava a pandemia da COVID-19, que tirou mais de 2 mil vidas só no Acre, eu estava dentro da UTI e ele votando a favor da PEC que congelou a verba da saúde, educação e segurança por 20 anos. Enquanto eu sempre defendi os interesses dos servidores e serviço público, travando várias lutas na Assembleia Legislativa, o deputado Alan votou a favor da Reforma da Previdência, que retirou muitos direito dos trabalhadores e trabalhadoras do nosso estado e país. O povo sabe quem tem como princípio a defesa de seus reais interesses”, asseverou Jenilson.
Termômetro
Pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta sexta-feira (23/9) mostra crescimento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que possui 46% das intenções de voto no primeiro turno das eleições, contra 35% de Jair Bolsonaro (PL).
Foto anterior
Na pesquisa anterior, divulgada em 31 de agosto, Lula tinha 43% das menções e Bolsonaro aparecia com os mesmos 35%. Os dados fazem parte do cenário estimulado, em que é apresentada uma lista de candidatos aos entrevistados.
Grid
Pela pesquisa, Lula (PT): 46% (43% na pesquisa anterior); Jair Bolsonaro (PL): 35% (35% na pesquisa anterior); Ciro Gomes (PDT): 7% (9% na pesquisa anterior); Simone Tebet (MDB): 4% (5% na pesquisa anterior); Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (2% na pesquisa anterior);
Em branco/nulo/nenhum: 5% (4% na pesquisa anterior); Não sabe: 2% (2% na pesquisa anterior). Felipe d’Avila (Novo), Vera (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP) e Padre Kelmon (PTB) foram citados, mas não atingiram 1% das intenções de voto.
Dados técnicos
Em um cenário de segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista soma 54%, ante 37% do atual mandatário. O levantamento, encomendado pela XP Investimentos, ouviu 2 mil eleitores de todo o país, entre 19 e 21 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95,5%. A pesquisa está registrada está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08425/2022.
Top secret
A pedido do senador Flávio Bolsonaro (PL), filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PL), a Justiça de Brasília censurou reportagem do UOL sobre o uso de dinheiro vivo em 51 dos 107 imóveis comprados pela família Bolsonaro nos últimos 30 anos.
Despacho
Uma liminar concedida pelo desembargador Demetrius Gomes Cavalcanti, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, determinou que o UOL retire do ar duas reportagens e postagens em suas redes sociais com menção às reportagens. O UOL cumpriu a decisão, mas vai recorrer.
Posição
“A decisão viola precedentes estabelecidos no sistema jurídico brasileiro e pretende retirar do debate público, às vésperas da eleição, informações relevantes sobre o patrimônio de agentes públicos”, diz a advogada do site UOL Mônica Filgueiras Galvão.
Histórico
A primeira reportagem, publicada em 30 de agosto, informa o uso pelo clã Bolsonaro de R$ 13,5 milhões (R$ 25,6 milhões atualizados pelo IPCA) em transações realizadas total ou parcialmente com dinheiro em espécie desde o início dos anos 90.
Em cash
A segunda reportagem, publicada em 9 de setembro, detalha as evidências de uso de dinheiro vivo em cada uma das 51 transações relatadas pela reportagem, produzida durante sete meses e tendo como base informações colhidas em 1.105 páginas de 270 documentos requeridos em cartórios.