A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seme), em reunião com a Diretoria do Colegiado de Diretores (CODEP) Municipal, decidiu manter a suspensão das aulas presenciais nas escolas da rede municipal de ensino, durante a semana de 20 a 24/06/2022, ainda por causa da Síndrome Respiratória que tem acometido as crianças.
Aconselhamento
A secretária Municipal de Saúde do Município, professora Nabiha Bestene, informa, ainda, que neste período a Secretaria fará consulta às autoridades de saúde pública e ao Conselho Municipal de Educação para futuras decisões e encaminhamentos.
Ação
Em meio ao aumento dos casos de síndromes respiratórias graves notificadas não só no Acre, mas em várias partes do país, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (Sesacre), vem adotando medidas de reforço assistencial, em razão da procura por atendimentos pediátricos registrados em 2022.
Estatística
De janeiro a junho do ano passado 1.149 crianças passaram pelo Pronto-Socorro com necessidade de internação. Destes, 30,4 % apresentaram quadro clínico grave. Este ano, o número de atendimentos com necessidade de internação aumentou para 1.491 e destes, 39,7% eram casos considerados graves. Como medidas efetivas, a pasta ampliou o número de leitos disponibilizados nos hospitais em 81,15%.
Números
O Hospital da Criança (HC), que nesta semana passou a funcionar nas dependências do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-Ac), aumentou a quantidade de leitos pediátricos de 61 para 90, podendo ser expandidos em caso de necessidade. Já o Pronto-Socorro ampliou de 8 para 35.
Pendenga
A intervenção da Prefeitura de Rio Branco visando revitalizar a ciclovia da Via Chico Mendes continua rendendo. Hoje, sexta feira, 17, o ex-governador e ex-prefeito da capital Jorge Viana. Postou em sua conta do facebook discordância envolvendo o conceito da obra e também sobre a oportunidade de mudança no visual da obra concebida e executada durante seu primeiro governo (1999/2002).
Régua
Jorge inicia sua postagem exortando “mais ciclovias e menos lambanças”. Ato contínuo, indaga: “Onde vai parar esse tipo de coisa? Quando a gente acha que não pode mais se surpreender, se depara com intervenções como essa dos que desgovernam nossa Capital.
Agora, o desperdício de dinheiro público é na via Chico Mendes que foi construída no meu governo”.
Histórico
Em seguida, Viana faz retrospectiva de um dos motivos que levaram seu governo a erigir a obra e enfatiza aspectos urbanísticos: “Fizemos aquela intervenção para reduzir o número de mortes de ciclistas e pedestres, que era de 14 por ano. Ali implantamos calçadas e uma das ciclovias mais bonita já construídas…. Canteiro de tijolos aparente, plantamos flores, palmeiras e árvores, iluminamos com postes republicanos, fizemos rotatórias e erguemos mastros com a nossa bandeira. Construímos pistas de rolamento, novas e largas, e com controle de velocidade zeramos o número de mortes naquela via que virou um dos mais belos cartões postais da nossa Rio Branco”.
SOS
Finalizando, o ex-governador deita críticas à administração municipal, que, no seu conceito, ainda não disse a que veio, rogando ao Ministério Público intervenção na obra da ciclovia, posto considerar que é desperdício de dinheiro público: “Esse pessoal não constrói nada novo, despreza o patrimônio público e parece que faz questão de não ver os reais problemas do nosso povo. Parem de destruir o que os outros fizeram, parem de lambuzar nossa cidade com suas cores partidárias, parem de breguice! Nossas cidades precisam é de cuidado e amor. Espero que o Ministério Público do Acre possa impedir mais esse crime com dinheiro público!”
O céu é o limite
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) aumentos nos preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Os novos valores passam a valer a partir de sábado (18). O litro da gasolina passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 — aumento de 5,18%. Já para o diesel, a elevação foi de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro — alta de 14,26%. O valor do GLP foi mantido.
Críticas
Sobre a decisão da petrolífera, que tem o governo federal como acionista majoritário, o ex-presidente Lula (PT) não perdoou o presidente Jair Bolsonaro (PL): “A gente já provou que é possível lucrar com a Petrobrás, vendendo a gasolina com o preço em real. Por que depois que viramos autossuficientes em petróleo começamos a importar? Por que impor um preço internacional a um produto nacional? Isso é perda de soberania”, disse o petista.
Bazófia
Lula afirmou que o atual mandatário, Bolsonaro, mentiu ao dizer que baixaria o preço da gasolina com a redução do ICMS. “A gasolina do Bolsonaro, que ele disse que iria baixar, já anunciaram um novo aumento. Ele inventou que a solução é reduzir o ICMS, mas tudo que ele vai fazer é diminuir o dinheiro da educação e da saúde nos estados”, completou o ex-presidente.
Questão estrutural
Nas pegadas de Lula, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que qualquer discussão séria sobre saídas para a crise passa pela mudança na política de preços, retomada dos investimentos da Petrobrás na produção e distribuição de combustíveis e fim da farra da distribuição de lucros e dividendos aos privados. “Fora disso, é só oportunismo eleitoreiro.”
Terceirizando a culpa
Partidário de Jair Bolsonaro e tendo presente que faltam pouco mais de 100 dias para as eleições, o presidente da Câmara, Artur Lira (PP), faz coro com Bolsonaro para culpar exclusivamente a diretoria da Petrobrás pela extorsão nos preços dos combustíveis.
‘Sartando’ de banda
Bolsonaro, por sua vez, diz que a Petrobrás pode mergulhar o Brasil num caos. “Seus presidente, diretores e conselheiros [da estatal] bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”, olvidando, por certo, que ele, Bolsonaro, na condição de maior autoridade do executivo federal, é o acionista da Petrobras.
Ser estranho
Abusando do sofisma, o presidente da República ainda disse que o Governo Federal, como acionista, é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobrás em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais.
A realidade
Ocorre que Bolsonaro tem a caneta e ele poderia revogar a política de preço paritário internacional, a dolarização, e poderia reduzir pela metade o valor dos combustíveis do dia para noite – se realmente quisesse esse resultado.