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Jamaxi

Suprema solidão

Como traduz a foto e diz a letra da música do bamba Alceu Valença, o ex-secretário de Obras e Infra Estrutura de Gladson Cameli, Thiago Caetano, é o mais acabado retrato da melodia quando diz que”A solidão é fera a solidão devora///É amiga das horas prima irmã do tempo///E faz nossos relógios caminharem lentos///Causando um descompasso no meu coração/// Solidão!”.

Casmurro

Cabisbaixo, nesta quarta feira Caetano foi fotografado na lateral do Palácio Rio Branco, na área que dá acesso à Avenida Getúlio Vargas . Era o retrato da desolação de um homem que assumiu cargo no governo com o status de supersecretário. Sem dar as respostas aos desafios que lhe foram impostos, Caetano viu o seu poder desidratar. De super passou a ser um secretário do segundo time, onde atualmente exercia o cargo decorativo de Secretário de Articulação política.

Remember

Bom lembrar que foi Thiago Caetano - não se sabe se acatando ordens de Gladson ou do empresário Eládio Cameli, pai de Gladson - àquele que trouxe a Murano Construções para dentro da administração Cameli em circunstâncias misteriosas. Todos os contratos mantidos pela construtora com o governo do Acre são viabilizados via adesão de licitações feitas no estado de Goiás. As relações estão sendo investigadas pelos órgãos de fiscalização.

A volta do cipó de aroeira...

Caetano, como superintendente do Dnit, fez muitos processos da construção da BR-364 acelerarem para tentar prejudicar o petista Marcus Alexandre.O resultado de tanta aceleração foi que as empresas da família Cameli foram notificadas para devolver mais de R$ 150 milhões ao erário.

Sonhos de verão

Em seus desvarios, o engenheiro andou sonhando em ser candidato a prefeito de Rio Branco com o aval do Palácio Rio Branco. Ficou só! Parece estar mais perdido do que cachorro quando cai do caminhão de mudanças. Fato é que longe do cargo, não se elege vereador em Santa Rosa do Purus.

O bloco do ‘eu’ sozinho

Consta que pela manhã Caetano esteve numa agenda que contava com a presença do governador Gladson Cameli mais não conseguiu parlar com o ex-patrão, deixando os convivas a pensar que estava ou foi evitado pelo governante.

Tal e qual

Com a derrocada, amigos são peremptórios em afirmar que Thiago Caetano deve perder até mesmo o apoio do magarefe Rui Birico, que não irá cortar na própria carne insurgindo-se contra o governador para defender a quem não manda mais em nada. Como diz Birico em suas postagens no Whatssap, quando defendia a candidatura de Caetano à prefeitura de Rio Branco, sem mimimi.

Ãhaaa

Em entrevista concedida ao programa Gazeta Entrevista, o pré-candidato a prefeitura de Rio Branco, Minoru Kinpara (PSDB), falou acerca do seu passado no Partido dos Trabalhadores (PT) quando foi presidente regional da sigla e disse que os motivos que o levaram a deixar o partido e ingressar no PSDB, do vice-governador Major Rocha, foram os escândalos protagonizados pela sigla petista na gestão do governo federal.

Conta outra

Intrigante na postura do neo tucano é que ele viu nódoa nos atos de corrupção do PT e foi buscar abrigo para acalmar sua resplandecente áurea no partido de Aécio Neves, José Serra e do ex-senador e ex-governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo, preso nas alterosas por acusação de ser o pai do esquema que resultou no mensalão do governo petista.

poronga 02

Retrato sem retoques

A seguir, texto exemplar do jornalista Josias de Souza, descrevendo o atual momento do governo federal. “Jair Bolsonaro assumiu a Presidência em meio a uma onda positiva. Ao tomar posse no Ministério da Economia, Paulo Guedes disse em seu discurso que o Brasil vivia um “momento de calmaria”, com “expectativas favoráveis”. Os pessimistas estimavam para o primeiro ano do novo governo um crescimento ao redor de 2%. Os otimistas falavam em 3%. Mas o PIB de 2019 fechou em 1,1%, resultado menor do que a taxa de 1,3% obtida nos dois anos de Michel Temer. A palavra adequada para definir a coisa é “frustração”.

Fake news

“No mesmo discurso de posse em que celebrou “calmaria”, Paulo Guedes informou que o Brasil alcançaria taxas de crescimento mais robustas escorando sua política econômica em “três pilares”: reforma da Previdência, privatizações aceleradas e uma mexida tributária capaz de produzir simplificação, redução e eliminação de impostos”.

Autocombustão

“Com sua capacidade de criar crises, Jair Bolsonaro eliminou a “calmaria”. A despeito disso, o Congresso entregou uma reforma da previdenciária portentosa. O governo ficou devendo o pilar das privatizações aceleradas. E parece ter desistido de levar à mesa uma proposta de reforma tributária. Assiste aos esforços do Congresso para fundir dois projetos, um da Câmara e outro do Senado. Bolsonaro já não exibe um apetite por grandes mudanças. Até agora mantém na gaveta a reforma administrativa”.

A crise em pessoa

“Medido pelo PIB, Bolsonaro conseguiu construir no primeiro ano do seu governo um desempenho de sub-Temer. O resultado é ruim. Parece ainda pior quando se recorda que Temer não dispunha da legitimidade do voto. E teve o mandato-tampão tumultuado pelo grampo do Jaburu. Neste início de 2020, o coronavírus levou embora qualquer perspectiva de calmaria. O governo e o mercado rebaixam suas previsões de crescimento. Só uma coisa não mudou: Bolsonaro continua produzindo crises”.

Elogiável

O programa Acre pela vida – por uma cultura de paz, foi oficialmente instituído e organizado por meio de decreto publicado nesta quarta-feira, 4, no Diário Oficial do Estado. A iniciativa é mais um compromisso firmado pelo governo Gladson Cameli na prevenção e enfrentamento à violência nos 22 municípios.

Foco

Além de ampliar e potencializar as medidas já utilizadas pelos órgãos do Sistema Integrado de Segurança Pública (Sisp), os principais objetivos da iniciativa visam contemplar áreas de vulnerabilidade social por meio de mecanismos que contribuem para a geração de emprego, combate à extrema pobreza e políticas públicas voltadas para a educação, saúde, cultura, esporte, lazer e que contribuam para o desenvolvimento humano e econômico.

Arcabouço

O Acre pela vida envolverá todas as secretarias e demais órgãos da administração estadual. Por meio de acordo de cooperação técnica, o programa conclama os demais poderes, instituições federais e municipais, organizações não governamentais sem fins lucrativos, empresas privadas e sociedade civil para participarem ativamente do planejamento e execuções das ações nos próximos anos.