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Jamaxi

Subindo a ladeira

Subindo a ladeira

Hoje, 08, pela parte da manhã, na sede do PSB, em Rio Branco, o presidente estadual do PSB, ex-vice-governador César Messias e o Presidente Municipal dos socialistas, Dr. Jenilson Leite, anunciam os rumos políticos que o PSB tomará em relação à prefeitura da capital em outubro próximo.

Chancela

É tido como certo que a sigla anunciará a candidatura de Jenilson Leite ao paço municipal, vez que o partido já recebeu a chancela do vice-presidente da República Geraldo Alkimin e do presidente nacional do partido, Carlos Siqueira, mirando a empreitada.

Reflexões

No convite para a reunião com a imprensa hoje pela manhã, o presidente regional da sigla, César Messias, anuncia que que o encontro será de reflexões: “Este é um momento significativo para todos nós, onde discutiremos idéias, visões e planos concretos para o futuro de Rio Branco. O PSB está comprometido com o desenvolvimento econômico, com nossa juventude e com a melhoria dos serviços públicos essenciais e a promoção de uma cidade mais inclusiva e sustentável para todos os seus cidadãos”, anunciou.

Retaliação

A versão que transita nos bastidores é que Jenilson Leite vai à disputa majoritária, após deixar o grupo de partidos que apoia o pré-candidato a prefeito Marcus Alexandre, em desforra ao descumprimento de promessas feitas pelo MDB aos socialistas, que esperavam compor a chapa majoritária com Marcus como vice, intento malogrado, vez que prevaleceu o nome de Marfisa Galvão (PSD), indicada pelo senador Sérgio Petecão (PSD).

Representatividade

A propósito da inserção do nome da atual vice-prefeita Marfisa Galvão como companhia de chapa de Marcus Alexandre, o emedebista ressalta que a escolha, além do aspecto partidário, guarda o prestigio da mulher na política acreana. “A nossa chapa majoritária reconhece e vai trabalhar muito para que as mulheres da nossa cidade sejam valorizadas, respeitadas, empreendedoras. A mulher que está no bairro, a mulher que está procurando a vaga na creche, que precisa da prefeitura, cuidando com carinho desde a criança, do pré-natal, na saúde, na educação, setará representada por Marfisa”, disse Marcus.

Regozijo

No ato do anúncio de Marfisa, o emedebista disse ainda que a escolha pelo nome de Marfisa foi em comum acordo com os 10 partidos que fazem parte da sua aliança. “Para mim é motivo de honra estar aqui, agradecido aos dez partidos que entenderam que era necessário fazer o convite a uma mulher para estar ao nosso lado e compartilhar de todos os desafios que a gente tem nessa nossa caminhada. Então para mim é uma alegria muito grande. Nesse dia de hoje o nosso time se completa com a chegada da Marfisa, a nossa pré-candidata a vice-prefeita de Rio Branco”.

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Alinhamento

A propósito do pleito da capital em outubro próximo, os partidos PL e Progressistas realizaram no último sábado (6), no AFA Jardim, uma “reunião de alinhamento” para as eleições deste ano. As siglas disputam juntas a prefeitura de Rio Branco com Bocalom (PL) na cabeça da chapa e Alysson Bestene (PP) na vice.

Agradecimento

O ato contou com a presença de autoridades e parlamentares dos partidos coligados e também de outras siglas, como é o senador Márcio Bittar, do União Brasil. “Seguimos dialogando, conversando e buscando a união e boas parcerias. Nosso encontro hoje foi para destacar tantos resultados positivos, e ações que ainda estão em processo. Somos um grande time e gratidão por todo carinho de todos vocês”, disse Bestene aos presentes.

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Estocada

No último sábado, 06, o filho caçula do ex-presidente Jair Blsonaro (PL), o vereador carioca Carlos Bolsonaro, compartilhou uma foto do deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL) com sua filha, acompanhados de Jair e Michelle Bolsonaro e escreveu a seguinte mensagem direcionada ao deputado: “Legal o cara fazer isso com sua filha e com a minha não! De qualquer forma, Parabéns sempre, Grande Nikolas”.

Ironia

Após a repercussão do post, Carlos voltou às redes para afirmar que não tinha problemas com Nikolas. Michelle Bolsonaro deu uma indireta a enteado e comentou a postagem do deputado federal com o pedido de que Deus proteja a bebê de “toda inveja e maldade”.

Alvo

Fato é que a reclamação pública de Carlos sobre a foto de Jair Bolsonaro com a filha do deputado federal Nikolas Ferreira teve um destinatário direto, além do próprio pai: a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo integrantes do clã do ex-presidente, o vereador atribui a ela o distanciamento que Bolsonaro tem adotado em relação à neta Julia, filha de Carlos com a ex-secretária do Programa de Parcerias de Investimento Martha Seillier.

Alheamento

Segundo aliados, o ex-presidente teria visitado poucas vezes a filha de Carlos desde seu nascimento. Ela tem um ano e cinco meses de idade. Nos bastidores, tanto Carlos quanto Michelle Bolsonaro deixam evidente que a relação entre ambos é ruim. Há alguns meses, a ex-primeira-dama fez elogios a Eduardo Bolsonaro e críticas ao seu irmão mais velho, sinalizando que não vê Carlos com condições de assumir um cargo de liderança no PL.

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Marco

O relatório “Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo”, produzido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO, da sigla em inglês), será um divisor de águas para o discurso social do governo federal. Com divulgação prevista para 24 de julho, o texto vai dizer, desde já, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá a chance de anunciar, no ano da sua provável tentativa à reeleição, em 2026, que tirou o Brasil do Mapa da Fome.

Índices

Para sair do Mapa da Fome, um país precisa registrar taxa de falta crônica de alimentos inferior a 2,5% da população, por três anos seguidos, no relatório da FAO. O número é divulgado todo mês de julho com dados referentes ao ano anterior. É por isso que, para anunciar a possível conquista em 2026, Lula precisa do indicador abaixo de 2,5% já em 2024, e ainda terá repetir o feito nos dois anos seguintes.

Reversão

No ano passado, a insegurança alimentar no Brasil bateu 4,2%, com dados referentes ao último ano do governo Jair Bolsonaro (PL). Para reverter a tendência de alta, Lula lançou o Plano Brasil Sem Fome, que reúne programas como o Bolsa Família e a busca ativa por cidadãos em situação permanente de desnutrição. Oficialmente, o prazo estabelecido é tirar o Brasil do Mapa da Fome até 2030, mas o presidente quer alcançar a meta ainda neste mandato.

Marcha a ré

“Todos os estudos e pesquisas divulgados apontam grande redução da insegurança alimentar no Brasil. Confio que voltamos à boa notícia da tendência de queda da insegurança alimentar. Mas o resultado, só quando a FAO divulgar”, afirma o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, em tom de otimismo para os dados referentes ao primeiro ano de governo Lula. O Brasil saiu do Mapa da Fome em 2014, durante o governo Dilma Rousseff, mas retrocedeu a ele em 2018. O relatório da ONU será divulgado no dia 24 de julho, durante agenda do G20 no Brasil, no Rio de Janeiro, na presença do diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, e o economista-chefe, Maximo Torero.