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Jamaxi

Stop

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Diz o ditado que nada é tão rim que não possa piorar. Pois bem! Um comunicado interno do DNIT, determina a paralisação de todas as obras em andamento nas BRs 364 e 317, a partir do dia 25/07/2022, de hoje a duas semanas  A determinação inclui a paralisação de serviços como Remendo Profundo, Tapa Buraco e Correção de Defeito e alerta: “os serviços executados a partir do dia 25/07 sem a expressa autorização desta Fiscalização não serão objeto de medição”.

Chancela 

O documento foi lançado nesta terça-feira, 12/07, no SEI, Serviço Eletrônico de Informações, e é assinado por Thiago Caetano, Analista em Infraestrutura de Transporte do Departamento. Agora a curiosidade fica por conta da pouca importância que o governo de Jair Bolsonaro (PL) dispensa ao Acre, estado onde ele foi campeão de votos na federação. 

Desprestígio total 

Do mesmo modo a inexpressividade da maioria da bancada federal acreana, que vive de joelhos para o presidente cumprindo regiamente as ordens emanadas do Palácio do Planalto, a saber: No senado, Márcio Bittar (UB)/Eduardo Veloso (UB); Sérgio Petecão (PSD)/Mária das Vitória (PSD) e a progressista Mailza Gomes (PP). Na Câmara, Jesus Sérgio (PDT), Flaviano Melo (MDB), Jéssica Sales (MDB), Alan Rick (UB), Mara Rocha (MDB) e Vanda Milani (Pros). Cá arrotam prestígio com Bolsonaro. Lá, inexpressividade total. Caso clássico de vergonha alheia! Né assim que se diz?

Hecatombe 

Sobre a notícia da paralisação, o deputado comunista Edvaldo Magalhães (PCdoB), líder da oposição no parlamento acreano, disse que a notícia de paralisação das obras de recuperação da BR-364 é catastrófica para os acreanos. Ele pontuou que nos últimos 23 anos nunca os serviços foram interrompidos durante o verão amazônico.

Feliz ano velho

“Uma notícia catastrófica para o Acre e para o seu desenvolvimento. Nós nunca tivemos nos últimos 23 anos um episódio de chegar no verão e ao invés das obras estarem a todo vapor, estão suspensas. É a primeira vez que você chega no verão e o governo federal diz: ‘suspende os trabalhos’. Olha a contradição. O presidente da República teve 77% dos votos no Acre e está abandonado a BR-364, traindo o povo do Acre e mandando parar os serviços da BR-364”, disse o parlamentar em aparte ao discurso do deputado Luiz Gonzaga (PSDB) durante a sessão desta terça-feira, 12.

Magalhães foi adiante: “mas vamos além! O relator do Orçamento da União, o homem dos bilhões de reais, senador da República (Márcio Bittar), não garantiu o dinheiro da BR-364 em seu relatório. O Dnit, o Ministério dos Transportes do Brasil, manda suspender as obras da BR-364. A turma do Orçamento secreto mandou dinheiro para tudo que é coisa, mas não mandou para a BR”, indaga em forma de cobrança.

Memoriol 

Ao finalizar, o deputado do PCdoB lembrou que Gladson Cameli se reuniu recentemente com o chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, senador Ciro Nogueira, mas não tratou sobre a rodovia, porém aproveitou para articular sua ida para a presidência do Progressistas do Acre. “Foi resolver se o partido ia ter ele ou não como presidente do Progressistas” e acrescentou: “o governo e o governador tem todo o poder, mas está suspendendo o tapa-buracos da BR-364”. 

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Conjuntura 

Com a candidatura posta ao Governo do Acre e seu partido enfrentado dificuldades em construir uma ampla frente do campo progressista no estado, juntando o Partido dos Trabalhadores (PT), o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e o Partido Verde (PV) – no que ficou conhecido na esfera nacional como a Federação Brasil da Esperança -, o deputado Jenilson Leite (PSB), ontem escalou a tribuna da Aleac para dissertar sobre seu projeto.

Barreiras 

Começou seu pronunciamento aclarando que está enfrentando algumas dificuldades em alianças com a federação em relação a qual ponto cada um vai atuar nestas eleições e isso tem sido prejudicial, tem tirado tempo de mobilização e de diálogo como povo, que está aguardando por um posicionamento do espectro da esquerda em relação aos interesses populares, explicou.

Entendimento retardado 

Dissertou que no cenário nacional esta aliança já está selada, vez que Geraldo Alckmin é o indicado do PSB para vice de Lula (PT) para a Presidência da República. As dificuldades no cenário acreano foi pauta de conversa entre Jenilson e Alckmin, onde falaram também da boa aceitação do seu nome no cenário da disputa majoritária.

Momento delicado 

Acerca da formação do palanque, Leite foi ao ponto: “Hoje pela manhã tive uma boa conversa com o nosso pré-candidato à Presidência, Geraldo Alckmin, onde falamos sobre as dificuldades que temos tido, falamos do otimismo que temos em relação a essa empreitada, do movimento crescente que está a nossa candidatura, da adesão popular e da alternativa que nossa candidatura pode ser. 

Cautela e caldo de galinha...

Ainda: “Temos a devida dimensão do que esse pleito representa, mas também sabemos nosso papel dentro dele, e por isso temos procurado sermos os cautelosos, responsáveis, amplos e pacientes para que a gente possa construir algo que melhore a vida da população, para que a gente possa construir algo sinalizador de esperança, diferente do que estamos vendo, que é a precarização de todos os setores dos serviços públicos, momento de desanimo, de pessoas perdendo a confiança na eficiência do serviço público e quando isso acontece, todo mundo se prejudica”, explicou Jenilson.

Exemplo factual 

Citando como exemplo a visita recente que fez à regional do Calafate, em Rio Branco, onde ouviu inúmeras reclamações da ineficiência do serviço público, Jenilson pontuou a importância da união para entregar ao povo um projeto que dialogue com as necessidades e seu esforço para que isso aconteça.

Dever de casa

“Disse hoje [ao Alckmin] que estamos fazendo todo o esforço possível, e que se aqui no Acre não houver ampla composição que represente os interesses desse campo que sempre estivemos, não será por conta do PSB, não vai ser por falta de esforço do PSB, que há mais de um ano vem construindo uma pré-candidatura, sem imposição, mas no sentido de somar, no sentido de ampliar e juntar aqueles que entendem que é importante termos um projeto que represente o interesse da população”. 

Postura 

Finalizando sua fala, Jenilson deixou mensagem de perseverança e ação decisória: “Continuaremos fazendo o esforço, dentro do que for possível, mas também tomaremos as nossas decisões dentro de um tempo que não nos deixe sem alternativas. Chegamos até aqui, faltando poucos dias para início das convenções e fizemos todos os movimentos possíveis para buscar uma construção plural. Estamos tendo dificuldades, porém iremos muito brevemente tomar as nossas decisões para cumprir aquilo que nos é permitido numa caminhada como essa”, finalizou