Em decorrência dos danos causados pela pandemia, o governador Gladson Cameli (PP) deve lançar nos próximos dias um programa de auxílio financeiro para famílias de baixa renda no Acre .
Auxilio emergencial
A proposta é entregar um cartão com um limite de R$ 150 para famílias pobres que sofrem com os efeitos da crise da Covid-19.
Prazos
O investimento, segundo fontes do governo do Estado será de R$ 10 milhões com o programa assistencial durante um período de três meses na pandemia do novo coronavírus.
Fiscalização
O deputado Daniel Zen (PT) confirmou que pediu investigação federal sobre os gastos da Covid-19 no Acre, especialmente quanto ao funcionamento do Into e baixa execução dos recursos contra o vírus.
Denúncia
Ele recebeu um áudio de um representante da empresa Medial sobre denúncias na Secretaria de Estado da Saúde. O áudio foi encaminhado ao Ministério Público Federal.
Ação
“Se de fato aconteceram as coisas que ele falou aí, é grave”, disse Zen. “Que os órgãos de controle façam a fiscalização e deem uma resposta”, afirmou. “Se tiver fundamento, que se tomem as providências cabíveis”. As informações são do site ac24horas.
Mudança de tom
O presidente da executiva municipal do MDB, deputado estadual Roberto Duarte, pré-candidato da sigla à prefeitura de Rio Branco, defende a reeleição do governador e não descarta dialogar com o Palácio Rio Branco e o PP, o partido de Gladson, na formação de uma aliança no campo majoritário nas eleições municipais mesmo sabendo da inclinação do governador pela candidatura à reeleição de Socorro Neri.
Aliancista
“Não descartamos diálogo com nenhum partido, este é o momento de firmar alianças para buscar o melhor para nossa Capital. Nossa candidatura é de caráter irrevogável e inegociável.”
Questão de ordem
Duarte não vê, no momento, outro candidato a governador a não ser Gladson Cameli em 2022. Ele acredita que não há espaço para embarcar em apostas ou incertezas. É o mesmo pensamento defendido pelo senador Márcio Bittar, seu colega de partido.
Final dos tempos
A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, criticou nesta quarta-feira (8) mais uma fala de Jair Bolsonaro, que desta vez disse que “usar máscara é coisa de viado”. “ Homofóbico e Inconsequente!”, disse ela.
Pior que o soneto
A notícia de que Jair Bolsonaro, depois de tanto desafiar as regras de bom senso em uma pandemia, foi contaminado pelo novo coronavírus deflagrou um outro surto: a ira irracional daqueles que colocam adesivos antifascistas em seus perfis nas redes sociais e passaram a desejar a morte do presidente da República.
Correio da insensatez
A onda não ficou restrita à internet. Chegou a colunas de jornais, travestida de exercício filosófico-linguístico, mas cujo único resultado prático é vitimizar o presidente que até agora destilou sua falta completa de empatia diante da tragédia. Perde a imprensa, perde o País, perdemos todos nós, que nos desumanizamos a cada dia, sem perceber que, aos poucos, nos transformamos naquilo que mais desprezamos.
Perda total
Bolsonaro não ganhou apenas corações e mentes dos minions que os segue nas portas dos palácios e em posts ensandecidos. O presidente conseguiu comprometer o fígado e o cérebro de parte daqueles que o criticam, num jogo que apenas rebaixa todos ao seu patamar e permite que ele ganhe espaço, porque no lodaçal é imbatível.
Inconcebível
Não há nada que justifique que democratas, pessoas e instituições se ponham a “torcer” pela morte desse ou daquele. Muito menos as indignidades de Bolsonaro, uma vez que é justamente contra elas que se conclama a união de esforços daqueles que prezam a vida, a ciência, a educação, a cultura e a civilidade.
Atos insanos
Sim, o presidente colhe de volta a absoluta falta de compaixão que cuspiu na cara de um país estarrecido ao longo dos últimos cinco meses. Andou a cavalo, passeou de jet ski, subiu em boleia de caminhão, assoou o nariz e cumprimentou velhinhos em seguida, receitou cloroquina sem ser médico, mandou invadirem hospitais, chegou ao cúmulo de vetar o uso de máscaras e passeou por aí já infectado, possivelmente transmitindo coronavírus para os poucos com os quais diz se importar.
Sensatez
Diante de tanta atrocidade, merece morrer? Não. Porque esse pensamento nos prende à barbárie que o presidente, sua família e seu núcleo insano tratam de cultivar desde antes mesmo da campanha, como terreno fértil para permitir a supressão da razão, único ambiente em que alguém tão virulento pode ser eleito presidente da República.
Racionalidade
Aqueles que são de fato a antítese de Bolsonaro só têm um caminho: torcer pela medicina, pela ciência e pela sua cura. E para que ele responda diante dos órgãos competentes pelos crimes de responsabilidade que cometeu e diante dos eleitores pelas vezes em que brincou com a vida como um déspota de quinta categoria.
Empatia
O oposto de Bolsonaro não é a hashtag “força, corona”. Essa é sua consagração, seu triunfo, o caminho para sua perpetuação. Construir de forma inteligente e lúcida o caminho para que nos curemos de Bolsonaro significa mostrar com dados e evidências o quanto seu comportamento colocou em risco não apenas a si mesmo e seus familiares, mas um país inteiro.
Deplorável
Como sob a falácia de salvar a economia acabou condenando vidas e boicotando qualquer chance de minimizar o estrago econômico. É acompanhar seu tratamento e repetir aos incautos que não, cloroquina não tem efeito preventivo nem curativo comprovado. E que um presidente da República virar mascate de remédio e impor a um ministério sem ministro há quase dois meses que enfie esse remédio goela abaixo da população é mais um dado que o inabilita para exercer o cargo que exerce.
Remédio eficaz
A morte de Bolsonaro em nada contribuiria para que o Brasil tivesse alta de sua doença crônica e generalizada, em que a política virou uma peste e que, ao se curar de um vírus, você automaticamente cai acamado por outro ainda mais letal. A vacina para isso se chama democracia, já está disponível e permite a imunidade a esse comportamento de rebanho que nos desumaniza.