..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

SOS

A grita na maioria dos bairros da cidade vem por conta do colapso do fornecimento de água tratada, em falta há mais de uma semana em diversas localidades de Rio Branco. As reclamações chegam de todas as partes da capital, evidenciando a má gestão do Departamento de Esgoto, Água e Saneamento do Acre -  Depasa -, que usa como argumento a falta de produtos químicos para tratamento de água potável.  Com eficiência ou não, até bem pouco tempo a empresa do governo não era pauta prioritária dos reclames dos munícipes  riobranquenses.   

Não é do ramo! 

O fato é que a pane no sistema voltou junto com a assunção do engenheiro Sebastião Fonseca na gerência do departamento responsável pelo fornecimento de água, saneamento e esgotos . Fonseca já deu sobejas demonstrações que é inepto para o cargo, isso quando geriu o Saerb, nos idos dos anos 90 e foi enxotado do cargo, justo por não dar conta de atender com água  os consumidores de Rio Branco em suas necessidades. 

Sem convencer

Em nota cínica, Sebastião Fonseca fez divulgar que “um acidente envolvendo a carreta que faria a entrega de um dos produtos utilizados para o tratamento da água acabou provocando uma parada não programada, prejudicando o abastecimento de algumas regiões...”.

Elementar 

Agora, elementar pergunta: por acaso o administrador nunca ouviu falar em gestão de estoques, ferramenta usada para confrontar esse tipo de situação, sem prejudicar a continuidade dos serviços prestados?   Para seu conhecimento, a falta de planejamento de estoque pode causar paradas prolongadas, custos com a queda na produção e outros problemas afetos a administração. 

Simples assim!

Diz-se no popular que errar é humano, mas persistir no erro é tolice. Como dito lá atrás, Fonseca já demonstrou que não é do ramo. Foi um erro sua recondução ao posto. Todos nós estamos suscetíveis ao erro, porém a reincidência é demonstração de total falta de zelo, bem como total irresponsabilidade a uma expectativa de direito que não lhe pertence. Movido de boa fé, Fonseca deveria ter declinado do convite para retornar ao cargo que resguarda as mesmas atribuições daquele que já exercera e não deu conta do recado. 

Excrescência 

O governador Gladson Cameli (PP) pisou na bola ao chancelar e levar ao Diário Oficial o nome de Fonseca como novo diretor do Depasa. O cargo, que deveria ser de livre nomeação do governante, pelo loteamento político idealizado por Gladson, ora pertence ao senador Márcio Bittar (MDB) e ao parlamentar também deve ser direcionada cobrança pela escolha, quando, por politicagem, colocou um cabo eleitoral no posto de um técnico.


poronga 002

Problemas futuros 

Com a crise que virá sob a esteira do Covid-19 o pagamento dos salários dos funcionários públicos do Acre e de outros unidades da federaçãopode estar comprometido por ajuda insuficiente do governo federal aos estados. É isso que noticia o jornal O Globo de hoje (23/04). 

Burocracia 

Enquanto o governo negocia com o Senado a elaboração de um projeto alternativo de socorro a estados e municípios, secretários de Fazenda afirmam que o plano da equipe econômica é insuficiente para fazer frente às perdas de receita dos próximos meses por causa da crise do coronavírus, informa reportagem do jornalista Marcello Corrêa.

Entrave

Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou proposta que obriga a União a cobrir integralmente a queda na arrecadação de ICMS (nos estados) e de ISS (nos municípios), mas a dupla Bolsonaro-Guedes se opõe, alegando que isso representaria um “cheque em branco” a governadores e prefeitos.

A vítima de sempre

O governo federal propõe em substituição a transferência de valores fixos para governos locais e exige como contrapartida o congelamento de salários de servidores públicos por dois anos. 

A nova política 

O presidente Jair Bolsonaro está negociando à verejo, partido por partido pra tentar construir o que nunca teve até aqui: uma base de apoio político. E de não depender de Rodrigo Maia, (Presidente da Câmara), nem de Davi Alcolumbre (Senado).

Mais do mesmo

 Depois de se sentar com integrantes do “Centrão” (siglas que sempre estiveram do lado de quem estava no poder), nesta quarta-feira (23) Bolsonaro se reuniu com o presidente líder do MDB, Baleia Rossi.

Jogo de palavras

Baleia Rossi, diante da fama ruim dessas negociações, ele foi dizendo que o objetivo “não é cargo” e que “não fará indicações nesse sentido”, mas de apoio a uma agenda positiva nessa época de crise. Disse que foi esse o pedido de Bolsonaro.

Gato escaldado 

Para o “Centrão” foram colocados à mesa cargos para órgãos como Banco do Nordeste, Fundação Nacional da Saúde, Departamento Nacional de Obras Contra à Seca. Há uma vontade desses partidos de serem Governo. Mas há, também, uma desconfiança no ar.

Repúdio 

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Acre (SINEPE/AC), em nota, repudiou veementemente o discurso do deputado estadual Daniel Zen (PT), emitido no dia 22, que solicita a “prisão para donos de escolas”, posição esta que a luz da legislação não pode ser explicada.

Cenário 

Os representantes do Sindicato remetem ao fato que o deputado petista teria dado a declaração em uma sessão remota da Aleac. “É oportuno lembrarmos que o setor educacional do Acre emprega diretamente cerca de 3 mil pessoas, sem contabilizar os prestadores de serviço e empregos indiretos. As escolas trabalham com contratos anuais e possuem suas despesas fixas anuais, principalmente com a folha de pagamento dos professores”.

Custos operacionais 

Ainda segundo a nota, houve um aumento das despesas com equipamentos da área tecnológica para que fosse produzido os conteúdos que estão sendo enviados para casa. “Custos esses que são extras e não serão repassados aos alunos ou responsáveis. As instituições, algumas com mais de 40 anos de colaboração no ensino da sociedade acreana, têm conversado com os pais e alunos, levando transparência no que tange as despesas”, assevera o comunicado.

Errei sim, manchei o teu nome!

Por fim, os representantes pedem uma posição de respeito aos empresários e educadores, não somente do ensino privado, mas a todos aqueles que dedicam suas vidas ao desenvolvimento intelectual do outro e promoção de emprego e renda. “Reiteramos nosso repúdio e aguardamos ansiosos por consciente manifestação mediante pedido público de desculpas”.