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Jamaxi

Sondagem

O Instituto Perfil, contratado pela Federação das Indústrias do Acre (Fieac), divulgou nesta quinta-feira, 24, os números da pesquisa para a disputa que o governo do Acre em outubro próximo. No questionamento estimulado o governador Gladson Cameli (PP) lidera a pesquisa com 43,6% das intenções de vots, seguido pelo ex-senador Jorge Viana (PT) que tem 23,3%, O senador Sérgio Petecão (PSD) vem em terceiro com Petecão 9,7%. Mara Rocha aparece com 9,5%, Jenilson Leite 3,6%, David Hall 1,4% e Nilson Euclides com 0,5%. Brancos e nulos somaram 4,5% e os indecisos 3,9%. 

A outra face 

No quesito rejeição, item onde o entrevistado manifesta em que não votaria, Jorge Viana soma 23,9%, Sérgio Petecão vem em seguida com 20%, Gladson Cameli e terceiro com 10,3%. Na sequência, aparece Marcus Alexandre 9,4%, Mara Rocha 8,1%, Nilson Euclides 6,7%, David Hall 6,1% e Jenilson Leite o menos rejeitado com 4,7%. Não souberam responder somaram 11,1%.

Dados técnicos 

O levantamento está registrado Tribunal Regional Eleitoral do Acre com identificação AC-04117/2022. As entrevistas foram nas cidades de Brasiléia, Cruzeiro do Sul, Epitaciolândia, Feijó, Rio Branco, Sena Madureira, Tarauacá e Xapuri. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. 

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Câmara alta 

Na corrida para o senado, a deputada federal Jéssica Sales (MDB) aparece liderando com 22,7%, seguida pelo ex-senador Jorge Viana (PT) 19,8%. O também deputado federal Alan Rick (DEM) aparece com 16%. Já Mara Rocha vem em quarto com 11,4%, Márcia Bittar 8,9%, Mailza Gomes 4,9%, Vanda Milani 3,3% e Sanderson Moura 2,4%. Brancos e nulos somam 5,5% e indecisos 5,1%. 

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Fora de esquadro 

A deputada federal acreana Mara Rocha (PSDB-AC) é listada pelo jornal O Estado de São Paulo como o exemplo de militante político que as lideranças do Cidadania têm pressionado a direção do PSDB a tomar posição mais firme internamente sobre bandeiras do bolsonarismo, como as críticas ao voto eletrônico, que ainda encontram endosso entre tucanos.

Chispa 

A intenção do presidente da sigla do Cidadania, Roberto Freire, é pressionar pela saída de quadros simpáticos ao presidente da República, Jair Bolsonaro. Após aprovar federação com os tucanos, integrantes da cúpula do Cidadania avaliam que o PSDB precisa aproveitar a janela partidária para se distanciar definitivamente do bolsonarismo e de seus defensores.

Obstáculo 

No caso da deputada acreana, sua saída do PSDB já está definida para ocorrer durante a janela que permite a troca de partido sem o risco de perder o mandato por infidelidade partidária. Mara tencionava filiação no PL, mas a negociação dos filhos do presidente Bolsonaro com o casal Bittar pode inviabilizar o ingresso da parlamentar e do Vice-governador Wherles Roca na agremiação. 

Segurança 

Na prática, o recado dado pela direção nacional do Cidadania é que o partido não quer correr o risco de, no fim de maio, a hora do “sim” ao casamento de quatro anos com os tucanos, na formalização da federação partidária, chegar ao “altar” com dúvidas. Roberto Freire disse ao jornal O Estado de São Paulo que seu partido se manterá intransigente na defesa da urna eletrônica.

Chega

“A tese do voto impresso é palavra de ordem bolsonarista e golpista. O Cidadania confia no sistema da urna eletrônica e no nosso Poder Judiciário eleitoral”, disse Freire.

Vai resolver

A interlocutores, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, tem dito não se preocupar com a questão porque acredita que os mais radicais sairão por iniciativa própria ou vão se enquadrar.

Presta… 

O ex-governador Márcio França (PSB-SP) quer colocar na ponta do lápis cada detalhe das pesquisas de intenção de voto para o Bandeirantes que citam seu nome e o de Fernando Haddad (PT). A rejeição ao petista no Estado deve ganhar atenção especial.

…Atenção

 Se conversas com a direção do PT não surtiram efeito, França agora aposta nos números para tentar convencer a sigla a abrir mão da pré-candidatura de Haddad. 


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Sabedoria popular 

Neném Prancha sabia tudo do mundo do futebol e foi autor de frases memoráveis, mas algumas ele nunca as pronunciou. Elas se tornaram lendárias depois que lhe foram atribuídas por João Saldanha e pelo acreano Armando Nogueira. Talvez a frase de Neném Prancha que possa sintetiza a situação do ex-juiz parcial Sérgio Moro na corrida presidencial seja esta: “Arrecua os arfe para evitar a catastre”.

Salve-se quem puder 

Além do péssimo desempenho nas pesquisas eleitorais, da falta de apoio em seu próprio partido e da dificuldade de juntar aliados e alavancar recursos, foi apresentada a Sergio Moro, do Podemos, mais uma razão para abandonar sua candidatura à Presidência da República: Moro foi aconselhado por aliados a abandonar sua natimorta candidatura e garantir um mandato eleitoral como deputado federal para ter assegurado o foro privilegiado.

Mil motivos

A ofensiva do Tribunal de Contas da União (TCU), e agora da Procuradoria-Geral da República (PGR), sobre seu trabalho prestado a Alvarez & Marsal é um dos argumentos. Seja num eventual governo Lula ou num novo mandato de Jair Bolsonaro, a observação feita a Moro é que ele estará correndo riscos. Os dois favoritos a vencer o pleito são desafetos pesados de Moro. 

Encomendando a missa 

Incomodadas com o fraco desempenho do governador paulista nas pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto até agora, lideranças do PSDB já discutem, nos bastidores, sugerir uma “saída honrosa” para João Doria nas eleições deste ano.

Saída honrosa 

Uma das possibilidades debatidas seria sugerir ao tucano que dispute o Senado por São Paulo na chapa de Rodrigo Garcia (PSDB). Atual vice-governador, Garcia assumirá o Palácio dos Bandeirantes em abril e disputará reeleição ao governo paulista.

Vai que cola?

Lideranças do PSDB ouvidas argumentam que, caso não se viabilize ao Planalto, a candidatura ao Senado poderia ser usada por Doria para justificar a seu eleitorado o fato de ter deixado o cargo de governador em abril para disputar as eleições.

Caindo na real!

Em evento do mercado financeiro na terça-feira (22/1), o governador admitiu publicamente desistir da candidatura a presidente para apoiar outro nome fora da polarização entre Jair Bolsonaro e Lula que se mostre mais viável.