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Sondagem

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A TV Gazeta divulgou, ontem, terça-feira (13), o resultado da pesquisa estimulada e espontânea de intenções de votos para as eleições do Acre em 2022. Os dados foram coletados pelo Instituto Realtime Big Data entre os dias 10 a 12 de setembro. Duas mil pessoas foram entrevistadas. 

Dados técnicos 

O nível de confiança de pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. Dos mil eleitores que foram ouvidos, 46% residem em Rio Branco, enquanto 27% são do Vale do Acre, dos municípios de: Acrelândia, Assis Brasil, Brasiléia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Manoel Urbano, Plácido de Castro, Porto, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira, Senador Guiomard e Xapuri. Além de 27% dos eleitores do Vale do Juruá, dos municípios de: Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter, Rodrigues Alves e Tarauacá.

Opção estimulada

Na pesquisa estimulada Cameli tem 45% dos votos; Jorge Viana aparece com 21%; Mara Rocha, 9%; e Márcio Bittar, do União Brasil, e Sérgio Petecão, do PSD, aparecem empatados com 6% cada. David Hall, do Agir, e Nilson Euclides (PSOL) não somaram votos expressivos. Branco e nulo somam 5%, não souberam ou não opinaram representam 8% do total.

Opção espontânea 

Na abordagem espontânea, Gladson Cameli (PP) aparece com 36% das intenções de votos; seguido por Jorge Viana (PT) com 13%; Mara Rocha (MDB) com 6%; Márcio Bittar (UB) e Sérgio Petecão  (PSD) com 2% cada;  David Hall e Nilson Euclides somados apontam 2%. 

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Corrida senatorial 

Alan Rick (UB) lidera a pesquisa com 26% dos votos válidos, seguido por Márcia Bittar (PL) com 18%. Ney Amorim (Podemos), aparece em terceiro com 16%; Jenilson Leite (PSB), tem 11%. Nazaré Araújo (PT), 6%; e Vanda Milani (Pros) 5%. Os candidatos Dimas Sandas (Agir) e Sanderson Moura (PSol), não somaram votos expressivos. Brancos e nulos somam 8%,. Não souberam ou não opinaram representam 9% do total.

Agenda 

O prefeito de Rio Branco e presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Tião Bocalom, participou ontem, terça-feira (13), em Brasília, do encontro da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), para diretores e presidentes das Associações dos Municípios, de cada Estado federativo do país. 

Temas

Bocalom representou de toda a Região Norte. No encontro, foram debatidos temas e projetos importantes à União, assim como aos Estados e municípios. Como, por exemplo, o piso salarial para o magistério, fisioterapeutas e garis. Também fora debatido a questão da possível derrubada ao veto presidencial para a compensação do impacto causado pela redução do ICMS cobrado sobre o valor dos combustíveis e, também, o “revalida”, projeto para reconhecer diplomas médicos emitidos no exterior, entre outros temas.

Baixa

O programa eleitoral dos candidatos ao governo Jorge Viana e Marcus Alexandre, foi condenado na última segunda feira, 12 de setembro, a perder 1 minuto do seu tempo no rádio para veicular um desmentido sobre informações inverídicas ao atribuirem ao governo do estado a responsabilidade sobre as obras de revitalização e conservação da Via Chico Mendes.

Decisão 

No programa, uma fala do candidato Jorge Viana induzi o eleitor a erro ao fazê-lo acreditar que a obra urbana a cargo da prefeitura de Rio Branco, seria de responsabilidade do governo estadual. Em sua sentença, o juiz eleitoral citou: “Portanto, em relação a este último ponto, há clara indicação, na propaganda eleitoral gratuita da representada, transmitida em 2 de setembro de 2022, às 6 horas, no rádio, de fato sabidamente inverídico e que atinge os representados, a ensejar direito de resposta, nos termos do artigo 58 da Lei n. 9.504/1997.”

Mais pendenga 

A coligação partidária de Gladson faz lembrar que esse não é o único pedido de Direito de Resposta a ser julgado pela Justiça Eleitoral decorrente dos ataques que o programa da Federação Brasil da Esperança fez em relação à coligação ‘Avançar para Fazer Mais’. 

Rotação

Políticos de diferentes partidos discutem mudanças para o próximo pleito nas regras de repasse do fundo eleitoral para mulheres e negros, sob a alegação de que há dificuldades em cumprir as normas atuais. Mulheres e negros têm de receber valor proporcional à participação deles nas candidaturas do partido, sendo que mulheres devem receber no mínimo 30%. 

Variável 

Uma das alterações cogitadas é calcular as cotas de acordo com as características populacionais de cada Estado. Outra mudança discutida é aplicar a proporção conforme os cargos em disputa, para evitar que candidatos a cargos mais altos recebam o mesmo que os que disputam cargos menores e, por isso, gastam menos. A reforma eleitoral vigente tem apenas um ano.

Alvo

Para o tesoureiro do MDB, Marcelo Castro (PI), é preciso haver uma “flexibilidade maior” nas regras. Na visão dele, para cumprir as cotas, os partidos estão sendo forçados a destinar mais verba para candidatos com menos chances. 

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Imobilismo

Apesar da entrada de Marina Silva (Rede) na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ter agitado a classe política, aliados de Jair Bolsonaro (PL) consideram que não vale a pena apresentar propostas na área ambiental.  Para a equipe do presidente, o tema é secundário em relação às questões econômicas e não ajuda a virar votos entre os mais pobres, seu foco no momento.

Indiferença 

Na ONU, Bolsonaro deve falar na Amazônia, mas nada diferente do tom adotado em anos anteriores, focando apenas em dados positivos. A equipe de Bolsonaro minimiza ainda o potencial da aliança na ajuda a Lula no segmento evangélico.

Pesos e medidas

No último dia 30, o PSB depositou na conta de Alessandro Molon, candidato ao Senado pelo Rio, R$ 2,650 milhões do fundo eleitoral. O partido havia prometido puni-lo com o corte da verba se ele insistisse em se lançar, contrariando os interesses do PT. Molon não só se manteve na disputa como recebeu exatamente o mesmo que Márcio França (PSB-SP).

Público e privado

Candidato a deputado federal pelo PL-SP, o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, voou com o presidente no avião da FAB para acompanhá-lo em motociata em Sorocaba, nesta terça (13).

Peneira 

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira, 13, para tentar aproveitar imagens “não oficiais” do presidente após o término do desfile de 7 de setembro. Ontem (13), na apreciação do tema os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiram por unanimidade que a campanha do presidente use imagens em suas propagandas eleitorais. A defesa de Bolsonaro admite que não pode usar todos os momentos do ato cívico para propaganda eleitoral, e busca aproveitar aqueles que considera indiscutivelmente de campanha.

Argumentos

“Requer-se sejam devidamente pontuadas as limitações e a juridicidade da atuação dos Investigados em sua propaganda eleitoral, com a utilização de imagens recolhidas após o encerramento do desfile de 7 de setembro (fase não oficial) em Brasília e outras praças, captadas com meios próprios e sem alusão a Bolsonaro enquanto Presidente”.