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Solidariedade

Solidariedade

Ontem a coluna fez ecoar o lamentável episódio envolvendo três médicos acreanos - Jorge Lucas da Fonseca, Grace Monica Alvim Coelho e Nilton Torrez Chavez -, que em comentários desprovidos de empatia, postados em um grupo de WhatsApp, expõem índoles perversas e antiéticas, ao debochar do quadro de saúde da ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, a ex-senadora acreana Marina Silva.

Conceito

Por conta da postura ignóbil, o partido da ministra, a Rede Sustentabilidade, seção Acre, fez publicar ontem, 08, nota de repúdio contra os médicos que fizeram os comentários desumanos. A nota manifesta total e absoluto repúdio àquilo que o partido considera como “conduta desonrosa, desrespeitosa e vil dos profissionais, lamentando profundamente que de onde se espera profissionalismo e postura ética, idealizações políticas os sobrepõem”.

Empatia

A nota, assinada por André Silva e Iuna Barros, porta-vozes da Rede no Estado, é concluída desejando uma breve recuperação para a ministra Marina Silva, rogando a Deus pela sua saúde e para que tenha compaixão pelos que perdem o senso de humanidade em momentos como esse.

Sonho sonhado

“Esperamos e acreditamos que um dia teremos uma sociedade onde possamos conviver de forma harmônica e fraterna e que a vida nunca deixe de ser um bem maior não apenas tutelada pelo Estado, mas também respeitada por todos nós seres humanos dotado de sentimentos de racionalidade e amor”.

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Mutirão

O prefeito Tião Bocalom (PP), lançou na manhã de ontem, segunda-feira (8), o programa Ramais da Dignidade 2023, que visa mobilizar toda a estrutura do poder público municipal para uma grande ação de recuperação de ramais. Mais de 50 ramais receberão serviços de drenagem, raspagem, piçarramento e construção de pontes. O objetivo do programa é recuperar 1.500 quilômetros de trecho e irá beneficiar mais de 4O mil famílias.

Ação programática

Bocalom entende que a ação é primordial para possibilitar que os agricultores escoem suas produções rumo aos centros consumidores, fazendo valer a máxima programática de seu governo: Produzir para empregar. “São muitos ramais dentro da cidade, nas divisas com Jarina, Porto Acre, Senador Guiomard, e a gente vai atuar em todos eles se Deus quiser. Veja que a quantidade de máquinas que temos agora é grande e dinheiro a gente tem para comprar combustível e pagar aluguel sem nenhum problema”, assinala.

Essência

“Essa é a política do prefeito Tião Bocalom: Cuidar de todos, dar dignidade para todos, e a área rural, os ramais são a nossa maior economia, onde há produção”, explicou o secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), Cid Ferreira. As obras serão executadas durante os quatro meses de verão. Duas frentes de trabalho estarão envolvidas nesse processo de recuperação dos ramais.

Logística

Para o secretário de Agropecuária do município, Eracides Caetano, com a intervenção, os produtores terão a dignidade de produzir sem o risco de perder a produção por dificuldade em escoar. Claro que ramais não é no primeiro ano que você deixa cem por cento, a gente começa um trabalho e isso vai levar uma sequência de três anos pra deixar esses ramais rodando inverno e verão”, assinala.

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A fila anda

O Supremo Tribunal Federal (STF) já tornou réus 550 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Ainda há 840 acusados que passarão pelo crivo dos ministros.

Fatiamento

A Corte decidiu fazer os julgamentos por partes, devido ao grande número de denunciados pela PGR. No total, são 1.390. Até o momento, o STF julgou três levas. A quarta começa nesta terça-feira (9/5). Pdelo critério adotado para a apreciação das denúncias, restou o seguinte calendário: 18/4 a 24/4: 100 denunciados; 25/4 a 2/5: 200; 3/5 a 8/5: 250; e 9/5 a 15/5: 250 (em julgamento).

Apreciação

Os ministros terão até 15 de maio para votar nessa quarta leva de denunciados. Os inquéritos foram abertos para apurar quem são os executores materiais, incitadores e autores intelectuais do ato golpista. Os réus responderão por incitação ao crime e associação criminosa.

Enquadramento legal

As denúncias da PGR abrangem os crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de Estado e dano qualificado. A acusação envolve ainda a prática do crime de deterioração de patrimônio tombado.

Balanço

Nas três primeiras levas, o STF formou maioria para tornar réus denunciados após considerar haver a existência de indícios razoáveis de autoria e da materialidade dos crimes. A presidente da Corte, Rosa Weber, e os ministros Gilmar Mendes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Roberto Barroso, Dias Toffoli e Luiz Fux votaram com o relator, Alexadre de Moraes, para os acusados tornar réus. Os ministros André Mendonça e Nunes Marques foram os únicos que divergiram do relator.

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Condenável

Pipocam na imprensa denúncias de que mulheres dos ministros do governo Lula estão se utilizando da posição para angariar empregos em órgãos públicos. Vem a ser o caso da enfermeira Aline Peixoto, mulher do ministro da Casa Civil, Rui Costa, que conseguiu cargo na máquina pública após o marido assumir o posto no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desde janeiro, cinco mulheres de ministros foram nomeadas para funções de alto escalão em Brasília ou indicadas para tribunais de contas nos Estados.

Levando vantagem

Em março, Aline assumiu o cargo de conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia. A nomeação causou mal-estar entre os aliados mais próximos de Rui Costa. O senador Jaques Wagner (PT-BA) chegou a dizer que a vaga deveria ser ocupada por um parlamentar.

Sinecura

Dois meses antes, a ex-deputada federal Rejane Dias, mulher do ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento Social, assumiu uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Piauí. Os salários delas variam entre R$ 35.462,22 e R$ 37.589,96 e podem ultrapassar R$ 50 mil com auxílios e indenizações.

Ascenção

Três outras mulheres de ministros de Lula foram nomeadas ou promovidas desde janeiro em cargos em Brasília. E o caso da professora titular da Faculdade de Odontologia da USP, Ana Estela Haddad, mulher de Fernando Haddad, que foi nomeada 26 dias depois de o marido assumir o Ministério da Fazenda. Ana Estela, que participou das discussões do grupo de Saúde na transição, tornou-se secretária de Informação e Saúde Digital, do Ministério da Saúde. O salário é de R$ 10.166,94.

Mais deferência

No último dia 4 de abril, ela também passou a fazer parte do conselho gestor do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST), do Ministério das Comunicações. O fundo é responsável por investimentos no setor, a partir de agentes financeiros como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Essa função é não remunerada.