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Solidariedade

Solidariedade

O governador Gladson Cameli (PP) visitou na manhã de ontem, domingo, 16, o bairro Cidade Nova, em Rio Branco, onde seis casas desmoronaram após uma madrugada de chuva intensa na capital.

Parceria 

Acompanhado do coordenador da Defesa Civil Municipal de Rio Branco, o tenente-coronel Cláudio Falcão, e do representante da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado estadual Arlenilson Cunha, o chefe do Executivo garantiu aos moradores uma ação célere para incluir essas pessoas em programas habitacionais. 

Parecer 

Sobre o sinistro, o chefe da defesa civil municipal Cláudio Falcão Falcão explicou que o processo erosivo acontece muito rápido, e por isso o socorro não conseguiu chegar em tempo real. Além disso, o coordenador relatou que cerca de 30 imóveis localizados no bairro estão passando por avaliação conquanto a segurança enquanto pessoas ainda estão sendo removidas. Até o momento, não há registro de desaparecidos nos desmoronamentos.

Alto lá!

Reporta o site Notícias da Hora (https://www.noticiasdahora.com.br/) que o reajuste salarial aprovado pelos vereadores de Rio Branco para eles próprios é inconstitucional e não deveria ter sido aprovado pelos parlamentares da capital acreana. O entendimento é da Procuradoria Jurídica da Câmara Municipal, que emitiu parecer contrário à aprovação da norma proposta. 

Meandros 

O projeto de lei foi pautado e aprovado na semana passada, em sessão comandado pelo vereador Fábio Araújo (PDT), que assumiu o controle da sessão, na terça-feira, dia 11 de abril, após o presidente da Casa, Raimundo Neném, abandonar o prédio da câmara reclamando da pressão para que a ideia fosse colocada em discussão. Neném era contra a inclusão na pauta.

Olhar jurídico 

No entendimento dos procuradores da Casa de Leis, Evelyn Ferreira e Renan Braga, a reposição salarial ou reajuste salarial só poderia ser apresentado se a vigência valesse a partir do ano de 2025, quando se inicia a próxima legislatura. Isso garantiria o que a lei diz: que é preciso atentar para o princípio da anterioridade. Isso quer dizer que os vereadores não podem aprovar o reajuste e eles mesmos já passarem a recebê-lo. Seria necessário aguardar as eleições de 2024, e apenas os novos vereadores eleitos poderiam ser beneficiados com a medida. Simples assim! É uma questão de seguir a lei. 

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Magoou

Sentindo-se tratado como “um rato” – assim ele mesmo definiu -, só não disse por quem, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), o Zero Dois, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), anunciou que não cuidará mais das contas do pai nas redes sociais.

Esfinge 

Vai mudar de vida. Não adiantou, porém, o que pretende fazer. Falou, ou melhor escreveu no Twitter de maneira cifrada: “Pessoas ruins se dizem as tais e ganham muito com o suor dos outros que trabalham de verdade e isso não é exceção aqui.”

Birrento 

E continuou: “Difícil ficar sozinho anos e ser tratado de modo que nem um rato mereceria. Anos de satisfação pessoal e tenho certeza que de muita valia para pessoas boas e também às mais ingratas e sonsas.” “Não acredito mais no que me trouxe até aqui, mas torço para que tudo dê certo para todos!” Ainda; “Não sairei sem avisar. Até lá tentarei me manter como sempre, sozinho, mas com muita energia”, finalizaou.

Chantagem

Agora a pergunta que fica: É para valer a disposição de Carlos de sair de cena e mudar de vida? Ou é só mais uma jogada sua para chamar a atenção do pai? Carlos é sujeito a crises e o pai se desespera quando ele as tem. Só o tempo dirá! 

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Descobertas 

A apuração de responsabilidades pelo processo que  culminou com a cenas bárbaras do 8 de janeiro de 2023, quando a sede dos três poderes em Brasília foram vandalizadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), continua trazendo novos detalhes da cumplicidade reinante entre autoridades e vândalos.  Agora veio à baila ação institucional da Polícia Rodoviária Federal, ainda no dia da eleição do 2º turno, em 3 de outubro de 2022, que já demonstra a intenção deliberada de autoridades em perpetrar um golpe de estado. 

Ação deliberada 

Agora, restou comprovado que a Polícia Rodoviária Federal escalou mais agentes de folga para trabalhar nas blitze no segundo turno das eleições de 2022 em estados onde Lula (PT) havia ganhado de Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno. O que aconteceu? Documento interno da corporação foi obtido pelo portal UOL, onde aponta que o efetivo extra foi usado principalmente em regiões do Norte e Nordeste, em redutos eleitorais de Lula.

Versão e fatos 

A PRF diz que os policiais foram empenhados com base em análise técnica e que 65% dos crimes eleitorais no primeiro turno aconteceram nessas duas regiões. Os bloqueios foram contestados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) à época. Os estados onde Lula havia ganhado no primeiro turno e onde houve reforço de efetivo com hora extra pago pela PRF foram Amazonas, Pará, Amapá, Maranhão, Tocantins, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

O que foi a “Operação Eleições”?

A operação fez uma série de blitze em todos os estados do país em 30 de outubro de 2022, dia do segundo turno eleitoral. Segundo a PRF, o foco era evitar possíveis crimes eleitorais. O STF (Supremo Tribunal Federal) havia proibido operações que afetassem o transporte de eleitores, gratuito naquele dia em várias cidades. Mesmo assim a PRF, sob a gestão de Jair Bolsonaro (PL) e então comandada pelo diretor-geral Silvinei Vasques, seu apoiador, realizou centenas de bloqueios, com inspeção de vans e ônibus, principalmente no Nordeste. 

Consequências da operação

 Com os bloqueios, eleitores chegaram atrasados a seus locais de votação. O TSE chegou a ampliar o horário para as pessoas votarem, além de pedir explicações à PRF. Vasques foi demitido em dezembro daquele ano. Atualmente, é réu por improbidade administrativa devido à operação.

Operação contestada

O custo total da operação, segundo revelou o portal UOL, foi de mais de R$ 1,3 milhão. A sede da PRF que mais gastou com a ação foi a de Minas Gerais (R$ 107,1 mil) seguida pela da Bahia, que pagou R$ 93,6 mil. Foi justamente para a Bahia que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres viajou dias antes da eleição. Essa história voltou ao radar da Polícia Federal, que investiga o elo e a influência do ex-ministro, que está preso, com as blitze.

Argumentos 

A PRF defendeu a operação citando os resultados de uma ação semelhante no primeiro turno. O saldo final teria sido: 50 prisões, mais de R$ 4 milhões apreendidos (R$ 2,5 milhões no Pará, segundo a PRF) e “40 ocorrências relacionadas aos crimes eleitorais, 65% destas ocorreram nos estados do Nordeste e Pará”, diz o documento interno. 

Dados 

A corporação também justificou: “O reforço no efetivo ocorreu nas cinco regiões do país para tornar ainda mais eficientes as atividades de policiamento preventivo. Buscou garantir a segurança dos eleitores —fiscalização de veículos de passeio e de transporte de passageiros para prevenir acidentes de trânsito no período em que há aumento no de veículos— e coibir crimes eleitorais e demais infrações criminais”..