O vereador Raimundo Neném (PSDB) foi eleito, na manhã de ontem, quinta-feira, 1⁰ de dezembro, por 10 votos a favor e 7 contra, o novo presidente da Câmara Municipal de Rio Branco para o biênio 2023-2024.
Contendores
A disputa envolveu duas chapas. De um lado a chapa encabeçada por Raimundo Neném, já convicto da fidelidade de alguns vereadores para a sua escolha, teve que digerir a saída de dois dos seus aliados, Samir Bestene e Rutênio Sá, que, de última hora, decidiram fazer aliança com Samir encabeçando a disputa em substituição ao vereador Raimundo Castro (PSDB), até então, candidato da chapa apoiada pelo atual presidente do parlamento mirim, vereador N. Lima (PP)
Sufrágios
O pleito teve os seguintes votos para Raimundo Neném: Emerson Jarude; Lene Petecão; MIchelle Melo; Fábio Araújo; Raimundo Neném; Ildegard Pascoal; Adailton Cruz; Antônio Moraes e Arnaldo Barros. Em Samir Bestene votaram: Célio Gadelha; Francisco Piaba; Samir Bestene; N.Lima; Ismael Machado; Joaquim Florêncio; Raimundo Castro e Rutênio Sá.
Ministérios
Com a presença do presidente eleito) em Brasília durante esta semana, as negociações sobre a composição da Esplanada foram intensificadas. Além das escolhas óbvias que Lula quer manter sob controle — Fazenda, Casa Civil e a pasta da articulação política —, o PT comunicou que não abre mão dos ministérios da área social: Saúde, Educação e Desenvolvimento Social.
Cronômetro
Segundo o líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), ainda não há nenhuma divisão e a definição só deve sair após a diplomação de Lula, agendada para 12 de dezembro.
Tempo ao tempo
Pressionado pelo mercado financeiro, por opositores e até por políticos aliados a começar logo a anunciar seus ministros, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste. De acordo com assessores, o petista está decidido a nomear a equipe de governo somente depois de ser diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que está marcado para acontecer em 12 de dezembro, daqui a quase duas semanas.
Prestígio
Em mais um sinal de que Berlim pretende se reaproximar do Brasil, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, vai comparecer à posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília (DF), em 1° de janeiro de 2023. A participação foi anunciada nesta quinta-feira (1º/12) pelo gabinete do chefe de Estado alemão.
Novos tempos
Em comunicado, o escritório de Steinmeier afirma que, ao participar da posse de Lula, o presidente alemão vai “prestigiar a transição democrática de poder no maior país da América Latina” e que ele ainda pretende “dar impulso a uma nova fase da parceria estratégica entre Brasil e Alemanha”.
Toma que o filho é teu...
O PT está resistente em indicar a senadora Simone Tebet (MDB) para assumir um ministério, apurou o site Poder360. A chance de ela ser indicada a um ministério está condicionada ao MDB, que teria de assumir o nome da congressista como a representante do partido no governo. A imprensa nacional apurou que o MDB não deve tomar essa iniciativa. O PT não quer se responsabilizar pela indicação de Tebet, por avaliar que ela é independente da base petista, o que poderia causar problemas....
Extremos
O número de brasileiros na pobreza e extrema pobreza bateu recorde em 2021, no segundo ano da pandemia de coronavírus. Cerca de 62,5 milhões de pessoas eram consideradas pobres (29,4% da população), segundo dados divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Entre elas, 17,9 milhões (ou 8,4% da população) eram consideradas extremamente pobres, pelos critérios do Banco Mundial. Foram os maiores percentuais identificados pelo IBGE desde o início da série, em 2012.
Perfil
De 2020 a 2021, houve aumento recorde nos grupos estudados. O número de pessoas abaixo da linha da pobreza cresceu 22,7% (o que representa mais 11,6 milhões de pessoas) enquanto o de pessoas na extrema pobreza disparou 48,2% (ou mais 5,8 milhões). Em 2021, a proporção de crianças menores de 14 anos abaixo da linha da pobreza chegou a 46,2%. É o maior percentual da série, segundo o IBGE. Em setembro deste ano, o Banco Mundial passou a considerar em situação de extrema pobreza as pessoas que ganham até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 11,12.
Classes
Segundo a pesquisa do IBGE, o percentual de pretos e pardos abaixo da linha da pobreza é de 37,7%, praticamente o dobro da proporção de brancos (18,6%). As regiões com a maior proporção de pessoas pobres são o Nordeste (48,7%) e Norte (44,9%). O IBGE também identificou que o rendimento domiciliar per capita caiu para R$ 1.353 em 2021, o menor nível desde 2012.
Curtindo a vida adoidado
Por ato do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), o presidente Jair Bolsonaro (PL) terá aposentadoria referente ao cargo de deputado federal, no qual permaneceu entre 1991 e 2018, com um salário de R$ 30 mil. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (2/12).
Renda
O atual presidente da República deixará o cargo no dia 31 de dezembro deste ano, após ter sido derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Como chefe do Executivo federal, ele recebe R$ 30.934,70, além da aposentadoria do Exército, cuja remuneração bruta é R$ 11.945,49.
Auxílio Brasil
Após deixar o cargo de chefe do Executivo federal, Bolsonaro continuará recebendo a aposentadoria de capitão reformado do Exército, e terá direito à aposentadoria da Câmara dos Deputados. Somente as duas remunerações somam uma renda mensal de, aproximadamente, R$ 42 mil.
Penduricalhos
Como ex-presidente, ele tem direito a segurança e carro oficial, providenciados pela União. Jair Bolsonaro também pode ocupar um cargo no PL, seu partido; nesse caso, a quantia seria ampliada. A sigla não divulgou o valor da remuneração.
Sinecuras
Segundo revelado pela imprensa, Bolsonaro ainda deve assumir um cargo no PL. Com isso, a sigla pagará salário mensal para o atual presidente, além de bancar o aluguel de uma casa e de um escritório em Brasília. O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, também prometeu a Bolsonaro que o PL bancará advogados para defendê-lo nos diversos processos a que responde no STF e em outras instâncias.