..::data e hora::.. 00:00:00

Jamaxi

Sob nova direção

Sob nova direção

No último sábado, 01/02, a nova Mesa Diretora da Aleac tomou posse, com mandato estabelecido para o biênio 2025/2026. A direção da Casa terá a composição a seguir: Presidente: Nicolau Júnior (PP); 1º secretário: Luiz Gonzaga (PSDB); 1º vice-presidente: Pedro Longo (PDT); 2º secretário: Chico Viga (PDT); 2º vice-presidente: Maria Antônia (PP); 3ª secretária: Antônia Sales (MDB); 3ª vice-presidente: Eduardo Ribeiro (PSD); 4º secretário: Gene Diniz (REP) e 5º secretário: André Vale (PODE).

Prestígio

Prestigiando a solenidade, o governador Gladson Cameli (PP) aproveitou para se dirigir aos 24 deputados, rotulando-os de peças fundamentais para que sua gestão tenha avançado em importantes áreas nos últimos seis anos em que esteve à frente do Executivo por dois mandatos. Também presente, representando o TCE, o conselheiro Valmir Ribeiro e a Desembargadora Valdirene Cordeiro, representado o TJ-AC, dentre outras autoridades.

Merci

“A tarefa de dar uma resposta satisfatória para os anseios e necessidades do povo acreano seria impossível sem a base parlamentar que apoia o nosso governo nesta Casa. Mesmo a oposição, que tem cumprido o seu papel qualificando o debate democrático e sinalizando os naturais possíveis enganos que qualquer gestão comete”, agradeceu Gladson.

Integração

Gladson definiu 2025 como o ano da execução do que foi planejado deste o início de sua 1ª gestão e, desta forma, conta ainda mais com a união de todos para que o Acre possa se desenvolver. “Será um ano para executar, concluir as inúmeras obras em andamento e fomentar novas ações sociais que melhorem a qualidade de vida dos acreanos. Assim, espero que a união entre o Executivo e o Legislativo continue se fortalecendo cada vez mais, sempre colocando as pessoas em primeiro lugar e com a consciência que o nosso”, destacou.

Missão

Ao assumir a presidência, Nicolau Junior, destacou que pretende manter a independência do Poder, apostando no diálogo e respeito. “Vou conduzir a Assembleia Legislativa do Acre de forma democrática, cada deputado tem a sua independência e é assim que a gente vai continuar trabalhando. Vamos estar ao lado do governo, fiscalizando as obras e acompanhando tudo de perto. O objetivo final é terminar essas obras, porque vão gerar muito emprego e renda para o nosso Estado. Então, é isso que queremos”, cravou.

Ação compartilhada

Ao falar, a vice-governadora Mailza Assis (PP) frisou que os laços entre os poderes constituídos são que fazem os projetos e ações chegarem na ponta. “Isso é valorizar a democracia através das atividades da Assembleia Legislativa do Acre, que defende os direitos das pessoas e a busca de melhorias para elas. Esperamos o compromisso, que é o que tem sido demonstrado até agora. Cabe à Aleac ouvir da população e trazer as demandas do Palácio Rio Branco, para o governo do Estado e para os demais setores responsáveis para que possamos devolver à sociedade aquilo que nós nos comprometemos politicamente a fazer pela população”, sintetizou.

Imagem2

Abrindo o bico

A ex-secretária de educação de Rio Branco, professora Nabiha Bestene, tocou fogo no parquinho em entrevista concedida ao jornalista Itaan Arruda, veiculada ontem,domingo, 02, no site ac24horas. Dentre outras coisas, Nabiha acusa o atual secretário interino Paulo Machado, que atuou como secretário adjunto de sua gestão, de ser “leva e traz” para Bocalom e que o vice-prefeito eleito de Rio Branco, seu sobrinho Alysson Bestene, vai só se queimar caso aceite dirigir a pasta, a permanecer a mesma estrutura que hoje vigora.

Protagonismo

Na entrevista, o “Professor Paulo” merece passagens variadas em tramas tidas como pouco republicanas. Fica relatada uma passagem sobre a editoração, produção e lançamento de um livro de História do Acre e outras nuances que durante esta semana irão alimentar o noticiário político da taba. É aguardar!

Casos de família

A propósito da eventual posse do vice-prefeito Alysson Bestene (PP) como secretário de Educação Municipal, nas redes sociais resta suscitado o questionamento sobre a harmonia que passaria a grassar na família Bestene e como ficariam os almoços de domingo no clã, caso Alysson assumisse o lugar da tia na Educação Municipal, presente a Nota Pública lançada por Nabiha na última sexta feira, 31/01. Na Nota, Nabiha se diz vítima do executivo municipal com ações que visavam “vilipendiar minha honra e vida profissional” e diante de uma “postura misógina, machista e a tentativa frustrada do meu algoz de macular minha trajetória profissional”.

Imagem3

Jogo jogado

Sem nenhuma surpresa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB) foram eleitos presidentes do Senado e da Câmara com vitórias esmagadoras no sábado. Eles vão liderar, com o novo comando definido para os próximos dois anos, a abertura do ano legislativo na tarde de hoje. Alcolumbre recebeu 73 votos dos 81 possíveis, placar que faz dele o terceiro senador com maior número de votos desde a redemocratização. É a segunda vez que ele ocupará o cargo, tendo sido presidente de 2019 a 2021. Já Motta teve apoio de 444 parlamentares e se tornou, aos 35 anos, o mais jovem presidente da Câmara desde 1985, recebendo a segunda maior votação da história, atrás apenas de seu padrinho Arthur Lira (PP-AL).

Metas

Ao discursar após a vitória, Alcolumbre usou termos como “pacificação”, “consenso” e “Casa de iguais”. Ao mesmo tempo, defendeu um posicionamento “corajoso” do Senado frente aos outros poderes e à sociedade. “Eu quero ser um catalisador do desejo deste plenário e ajudar a construir consensos que forem necessários para melhorar a vida da população brasileira”, disse.

Harmonia e independência

Motta foi enfático na defesa do protagonismo do Congresso Nacional em seu discurso. Em um tom de defesa da democracia, mandou recados aos demais poderes e à extrema direita, dizendo que será “um guardião da independência e uma sentinela permanente pela harmonia”. Fez ainda um apelo por responsabilidade fiscal e se posicionou contra a ditadura.

Anistia

Ao mesmo tempo, o afilhado de Lira afirmou que “com certeza” a anistia pelos atos golpistas de 8 de janeiro será levada para discussão nos próximos dias com os líderes da Câmara e que o tema será tratado com “imparcialidade”. Também disse que a chamada pauta de costume não é prioridade, afirmou que esses temas dividem o país e que os esforços deveriam estar concentrados em outras agendas, que tragam maior benefício para a população brasileira.

Consenso

Nas duas Casas, os novos presidentes conseguiram apoio de praticamente todos os partidos. Apenas PSOL e Novo não embarcaram nas candidaturas. A principal moeda de negociação foi a composição das Mesas Diretoras do Senado e da Câmara. No Senado, os cargos mais importantes ficarão com PT, PL e PSD. Já na Câmara, houve mudança nos cargos, mas os partidos continuam os mesmos.

Celebrações

As comemorações das vitórias tiveram perfis bem diferentes. Enquanto Alcolumbre celebrou com uma recepção discreta na residência oficial, Motta fez festa para 1,5 mil pessoas em Brasília, com uma miríade de políticos, empresários e lobistas.

Imagem4

Retrato

Nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira, 03, mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) hoje como favorito para a disputa presidencial de 2026. Ele aparece com o maior índice de intenções de voto nos cenários testados e venceria os rivais do campo da direita no segundo turno.

Cenários

Nos quatro cenários de primeiro turno testados para presidente — não incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível—, Lula lidera. As intenções de voto do petista variam entre 28% e 33%, a depender da composição da disputa.

Dados técnicos

A pesquisa ouviu 4,5 mil eleitores entre 23 e 26 de janeiro. A margem de erro é de um ponto percentual, com 95% de confiança. O levantamento é o mesmo que mostrou a desaprovação ao governo Lula superar numericamente o apoio pela primeira vez, divulgado na semana passada.

Variedade

Em um dos cenários com maior número de candidatos, o presidente marca 30%. Em seguida, aparecem o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%, o cantor Gusttavo Lima, que indicou intenção de disputar o Planalto e ainda não tem um partido, com 12%, e o ex-coach Pablo Marçal (PRTB), com 11%. Veterano em eleições presidenciais, Ciro Gomes (PDT) marca 9% dos votos e fica à frente dos governadores Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil), que somam cada um 3%. Intenções de voto em branco e nulo são 14% e outros 5% se declaram indecisos.

Bolsonaro na disputa

No quadro eleitoral que substitui Tarcísio pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), Lula alcança 28% dos votos. Gusttavo Lima e Marçal marcam 12% cada um e o filho de Bolsonaro soma 11%. Já Ciro vai a 10%, enquanto Zema soma 5% e Caiado se mantém com 3%. Intenções de voto em branco e nulo seguem em 14% e outros 5% se declaram indecisos.

Fotografia improvável

Em outra composição testada, sem Eduardo e Tarcísio, há pouca alteração: Lula soma 32%, contra 14% de Marçal, 13% de Gusttavo Lima e 12% de Ciro. Zema aparece com 5% e Caiado com outros 3%. Por fim, em um cenário também sem Marçal, Gusttavo Lima vai a 18%, contra 33% de Lula. Já Ciro marca 13%. Zema e Caiado aparecem em seguida, com 8% e 4%, respectivamente. Intenções de voto em branco e nulo vão a 19% e outros 5% se declaram indecisos.