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Jamaxi

Siribolo

O prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB) ao fazer cobranças de parceria do governo do estado com o município que administra, protagonizou constrangimento ao governador Gladson Cameli na tarde de ontem, sexta-feira (8), na reunião da Associação dos Municípios do Acre (Amac). 

Palco

O encontro, que serviu para aclamar Tião Bocalom como presidente da entidade, reuniu os prefeitos do Acre e assessores. O senador Sérgio Petecão (PSD), coordenador da bancada federal do Acre em Brasília, também estava presente. A discussão começou quando Mazinho afirmou que Cameli ainda não havia visitado Santa Rosa e que o Estado precisava melhorar sua parceria com os municípios. 

Picuinhas 

“Está aqui o governador, e eu espero que a gente pelo menos possa ser reconhecido em 2021, melhor. Estou aqui com o prefeito de Santa Rosa. Até o hoje o nosso governador nunca foi lá como governador”, disse Mazinho, que recebeu a resposta de Cameli: “Você é muito é homem para falar dos outros, rapaz”.  Bocalom, que estava entre ambos, tentou acalmá-los.


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Lamentável

Horrenda a postura de alguns em apontar o dedo para pessoas que, diante do conhecimento técnico reconhecido na burocracia da máquina municipal, foram recrutadas pelo prefeito Tião Bocalom (PP) para auxilia-lo na condução do paço rio-branquense e que estão sendo objeto de questionamentos dado a opção recente no pleito eleitoral. 

Tempos estranhos 

A crítica fundamenta-se na constatação de que as personagens em questão, logo rotuladas de petistas, desempenharam papel idêntico na administração da ex-prefeita Socorro Nery (PSB), adversária na disputa eleitoral recente onde prevaleceu o progressista Bocolom. 

Nazismo

A prática de rotular de petistas – portanto, elevadas ao cadafalso - àqueles que emprestaram seus conhecimentos às administrações pretéritas do município e do estado, faz lembrar a perseguição aos judeus nas políticas da Alemanha nazista, que elegeu a destruição do povo semita como uma prioridade, culminando na morte de aproximadamente 6 milhões de judeus durante o Holocausto entre 1941 a 1945, bem como outros indesejáveis, mormente aqueles que se opunham abertamente a Hitler. 

Pior que o soneto 

Mais lamentável, ainda, foi a postura da nova administração municipal que em resposta aos questionamentos de recorrer aos serviços desses atores, fez divulgar que as personagens citadas na questão estariam sendo recrutadas por um período de 100 dias, tão somente para repassar os conhecimentos dos serviços demandados aos partidários de Bocalom e que, após esse período, os ditos seriam descartados, tipo bagaço de laranja. 

Carta magna 

Vale lembrar que a Constituição Federal de 1988, no capítulo dos Princípios Fundamentais, enuncia em seu artigo primeiro os valores sobre a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e o pluralismo político, que buscam, dentre outras coisas, a construção de uma sociedade livre, justa e solidária, não podendo, portanto, qualquer ser sofrer discriminação por opção de escolhas.

Quem é você?

O candidato à presidência da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), buscou evitar que seu nome seja associado a Bolsonaro durante entrevista ao canal de televisão fechado CNN Brasil. 

Me inclua fora dessa!

Visto como o candidato do governo pela oposição, Lira rebateu as críticas: “Eu sou candidato a presidente da Câmara dos nossos partidos, dos partidos que fazem parte da nossa base. E o diferencial da nossa campanha é que temos contato direto com parlamentares, independentemente de partidos ou de tendências, sejam eles de centro, de direita ou de esquerda. Eu não rejeito apoio de ninguém nem de nenhum partido”, declarou.

Cabem todos 

“Eu não nego apoio de ninguém e não rejeito apoio de ninguém. A eleição da Câmara é uma eleição interna, compete aos deputados escolher o seu presidente, sem influência de ninguém”, acrescentou.

Glória 

Após o alívio pelo primeiro passo dado rumo à vacinação dos brasileiros contra a covid-19, os governadores aguardam o detalhamento pelo Ministério da Saúde do Plano Nacional de Imunização. 

Combinação 

A expectativa é de que ele seja apresentado em reunião na terça-feira, 12. Segundo Helder Barbalho (MDB-PA), é preciso também “alinhar” a logística com o time de Eduardo Pazuello. O ministro falou em começar a imunização em duas semanas, mas ninguém viu os detalhes. Entre as muitas dúvidas, ninguém sabe se haverá seringa para todos os Estados.

Contra o relógio

“Em condições normais, já estaríamos com tudo pronto. Precisamos correr contra o tempo porque está tudo atrasado”, disse Barbalho.

Ufa 1

Para Wellington Dias (PT-PI), a liminar de Ricardo Lewandowski, impedindo que o governo federal requisitasse seringas e agulhas compradas por João Doria (PSDB-SP), deu segurança jurídica para outros Estados e municípios.

Ufa 2

Se insistisse na requisição, o ministério poderia desorganizar o sistema de vacinação estadual, diz o governador do Piauí.

Ufa 3

“O governo federal, para ajudar, tem que comprar ou requisitar de indústrias ou distribuidoras que tenham estoque. Os Estados ou municípios fizeram um esforço por seringas, agulhas e EPIs para suportar a vacinação, considerando até a insegurança se haveria entrega por parte da União”, afirmou Dias.

Visse? 

Nas ações de conflitos federativos, o ministro Lewandowski tem tido posicionamento de garantir autonomia aos Estados. Mas quem quiser ter a segurança jurídica de São Paulo terá de acionar o STF.

Para… 

Dimas Covas, o diretor do Butantã, foi uma escolha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que o nomeou para o cargo em meio a uma crise no instituto e sob forte desconfiança de setores da Saúde.

…lembrar

Por essas e outras razões, Alckmin e membros de sua equipe no governo comemoraram demais os avanços do Butantã na busca pela vacina. O Instituto Butantã, por ora, é a grande aposta do País para iniciar a vacinação.