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Sinalização

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Ontem, sexta-feira, 26, o senador Alan Rick (UB) fez chegar a opinião pública que sua preferência na disputa pela prefeitura de Rio Branco para as eleições deste ano é pelo pré-candidato Progressista Alysson Bestene. Bestene é o indicado pelo Palácio Rio Branco para a contenda. Alan deixou patenteado que a decisão final será do conjunto do partido, do qual exerce a presidência regional. “Mas isso é uma preferência minha, não do partido”, esclarece o parlamentar. Ele informa que seu partido, o União Brasil, ainda vai tomar uma decisão colegiada sobre o tema.

Prudência

O senador Alan Rick disse ainda que tem economizado nas palavras para evitar divulgação de inverdades durante um período em que qualquer palavra fora de contexto pode criar um ambiente desagradável. Por essa razão apenas esclareceu que tem preferência pessoal por Alysson e adiantou: “Em um segundo turno estaremos todos unidos em torno de uma candidatura da direita”.

Agenda diversa

Num movimento contrário ao adotado pelo correligionário Alan Rick, o senador Márcio Bittar (UB) continua cumprindo agenda com o prefeito Tião Bocalom. Ontem, 26, depois de participaram de um café da manhã com evangélicos, a dupla visitou a comunidade Baixa Verde, região do cinturão verde da Capital acreana, localizada na BR-317, entrada da cidade amazonense de Boca do Acre, e o Ramal Itucumã. No quilômetro 30, da Baixa Verde, o chefe do Executivo municipal e o parlamentar, visitaram o plantio de melancia do produtor rural Carlos Jesus, que possui 18 hectares de cultivo do fruto.

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Desencontro

Ainda sobre as eleições de outubro próximo, o caldo está entornando em Brasiléia, após o governador Gladson Cameli convidar a prefeita Fernanda Hassem a ingressar no Partido Progressistas, acompanhada de apoiadores, com a prerrogativa, segundo Fernanda, de indicar o nome que concorrerá ao paço municipal do município fronteiriço, no caso a sua chefe de gabinete Suly Guimarães.

Nó górdio

A questão envolvendo a indicação do nome a ser ungido pelo Palácio Rio Branco é que está a gerar problemas. Na condição de uma das coordenadoras estadual do PP para as eleições de 2024, a deputada federal Socorro Neri (PP) reiterou ontem que o único pré-candidato que o PP tem em Brasiléia já está definido e este é o ex-vereador Joelson Pontes (PP).

Disse me disse

Ressaltou que se a prefeita Fernanda Hassem entrar no PP, ao contrário do que ela alardeia, é para apoiar o projeto dessa candidatura. Segundo fontes, a postura de Neri está sendo considerada pela prefeita Fernanda Hassem como uma “afronta” não a ela, mas ao governador Gladson Cameli, que lhe destinou a missão de escolher o nome para disputar a prefeitura de Brasiléia.

Alto lá!

“Essa reunião contraria uma decisão do governador Gladson, foi ele que me convidou para a missão de comandar o PP em Brasiléia”, diz Fernanda remetendo sua análise a uma reunião que ocorreu recentemente em Brasiléia, agregando vários partidos de oposição a sua liderança, que contou com a presença da ex-prefeita Leila Galvão, candidata do MDB, e do vereador Joelson Pontes, apontado como o candidato do PP.

Afronta

Fernanda reforça seu posicionamento, dizendo que “A reunião se torna mais afrontosa pelo fato de que na reunião estava a candidata a prefeita pelo MDB, que é nossa adversária. Eu prefiro acreditar na palavra do governador Gladson; no compromisso assumido com o meu grupo político, que tem ainda meu irmão, o deputado Tadeu Hassem (REPUBLICANOS)”, declarou Fernanda ao jornalista Luiz Carlos Moreira Jorge, do Blog do Crica, em tom contrariado. Como se vê, o bicho tá pegando!

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Prévia

Cá na capital, o prefeito Tião Bocalom partiu pra cima do oponente Marcus Alexandre (MDB), postando em suas contas na redes sociais uma série de ataques à gestão do ex-prefeito, depois que foi criticado pelo rival na disputa da eleição municipal de outubro.

Ao ponto

Bocalom afirmou que a prefeitura esteve por alguns dias inadimplente por causa da falta de prestação de contas das obras de creches construídas na gestão de Marcus Alexandre, que apresentam inúmeros problemas que ele tenta resolver. O prefeito disse que “eu reclamei que a prefeitura tinha ficado inadimplente da semana passada até essa semana. Tudo por causa de problemas das 10 creches que o Marcus Alexandre pegou o dinheiro para fazer, fez as creches mas não prestou contas”

Contabilidade

E foi além: disse que, quando assumiu, “tinham mais de 500 problemas para prestar conta dessas 10 creches. Mais de 500. Fomos resolvendo devagarinho, devagarinho, conseguimos resolver reduzindo para 90 até aqui”.

Rosário

Bocalom afirmou que, entre as creches com mais problemas estão as dos bairros Jequitibá, Aroeira, Juarez Távora, No São Francisco, Vale do Carandá. Cabreúva, Novo Eldorado, Jenipapo e Rosa Linda. Para o prefeito, algumas irregularidades são graves e não têm conserto, citando também outras obras da prefeitura passada, como as 11 ruas do bairro Doca Furtado, que ele teve que pavimentar por exigência da CEF, nas quais a prefeitura gastou R$ 2 milhõ0es.

Acirramento

Aprofundou as críticas dizendo que “60 ruas do Bairro Vitória ficaram malfeitas, além das Ruas do programa Ruas do Povo”. Afirmou, ainda, que vai levar todos esses problemas como denúncias para o Ministério Público abrir processo contra Marcus Alexandre.

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Remember

Sobre o assunto que domina o noticiário nacional no momento, desencadeada pela operação “Vigilância Aproximada”, que apura a existência de uma ABIN (Agência Brasileira de Investigação) paralela, destinada a espionar adversários do governo federal passado, o ex-presidente Jair Bolsonaro já houvera admitido, na fatídica reunião ministerial de abril de 2020, que tinha um “sistema de informação particular”, paralelo à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), e que iria interferir nas pastas do governo federal e nos sistemas de informação, inteligência e segurança, para obter benefícios relacionados ao governo e também a interesses próprios e de familiares.

Pano de fundo

No âmbito da operação “Vigilância Aproximada”, a Polícia Federal investiga o uso pelo governo de Jair Bolsonaro de sistemas de monitoramento, incluindo pela Abin, então comandada por Alexandre Ramagem, um dos alvos da Operação deflagrada na quinta-feira.

Réu confesso

“Eu não posso ser surpreendido com notícias. Eu tenho a PF que não me dá informações. Eu tenho as inteligências das Forças Armadas que não tenho [delas] informações. A Abin, tem seus problemas, mas tenho algumas informações. Só não tenho mais porque tá faltando, realmente, temos problemas, aparelhamento, etc. Mas a gente não pode viver sem informação”, introduzia o assunto, quando reuniu toda a sua equipe ministerial para tratar de assuntos de governo.

Bisbilhotarem

Bolsonaro ainda comparou obter informações das estruturas oficiais com “ouvir o filho atrás da porta“: “Quem que é que nunca ficou atrás da porta ouvindo o que seu filho ou sua filha está comentando. Tem que ver, porque depois, depois ela engravida, não adianta falar com ela mais, tem que ver antes. Tem que ver antes. Depois que o moleque encheu os c****s de droga, não adianta mais falar com ele, já era. E informação é assim.”

Pronto, falei!

Em outro momento daquela reunião, após citar interesses comerciais com outros países, como China e Estados Unidos, ao criticar novamente não receber informações estratégicas dos órgãos, afirmou efusivamente, batendo com as mãos na mesa, que irá “interferir e ponto final“, que não se tratava de uma “ameaça, extrapolação da minha parte“, mas que essa interferência seria “uma verdade”. “E me desculpe, o serviço de informações nosso, todos, é uma vergonha, uma vergonha! Que eu não sou informado! E não dá pra trabalhar assim. Fica difícil. Por isso, vou interferir! E ponto final, pô! Não é ameaça, não é uma extrapolação da minha parte. É uma verdade!“.

Minha Abin

Aproximadamente 1 hora após esses trechos, o ex-mandatário voltou a falar sobre o tema. Quando disse que o Brasil precisava “dar exemplo” e não mostrar “o que o pessoal pinta por aí”, voltou a criticar os sistemas de inteligência e admitiu ter um sistema de informação “particular”, que seria paralelo ao “oficialmente”, referindo-se à Abin. “Sistemas de informações, o meu funciona. O meu particular funciona. Os oficialmente, desinforma. E voltando ao tema: prefiro não ter informação do que ser desinformado por sistema de informações que eu tenho”, disse.

Intervenção

Imediatamente após a declaração, enfatizou, novamente, que faria interferências a seu favor e em benefício de familiares, mas desta vez nos sistemas de segurança para proteger a própria família. Bolsonaro disse que seus familiares estavam sendo perseguidos “o tempo todo”, pela imprensa e ataques: “O tempo todo pra me atingir, mexendo com a minha família. Já tentei trocar gente da segurança nossa no Rio de Janeiro, oficialmente, e não consegui! E isso acabou. Eu não vou esperar f***r a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence a estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira”, concluía.