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Sinais

Sinais

O ditado que expressa a ideia de que, mesmo sem verbalizar, as ações ou comportamentos de alguém podem revelar o que está acontecendo ou o que a pessoa está sentindo - “Não direi nada, mas haverá sinais” – aplica-se como uma luva às pretensões futuras do prefeito Tião Bocalom (PL) no tocante à disputa do governo no ano vindouro.

Festa no interior

Nos últimos 60 dias Bocalom está a cumprir uma agenda pessoal/política nos diversos municípios do Acre, ancorado no fato de presidir a AMAC (Associação dos Municípios do Acre). Quem observa à distância, depreende que, de fato, ele está imprimindo um roteiro típico daqueles que almejam concorrer a cargo majoritário.

Périplos

Somente durante este mês que chega ao fim na data de hoje, Bocalom já marcou presença em Acrelândia, Xapuri, Assis Brasil, Plácido de Castro e no último final de semana registrou em suas redes sociais a participação na Expo Bujari, onde aparece em fotos, todo serelepe, recepcionado pelo prefeito Padeiro (PDT). Como apostam alguns, o velho Boca é candidatíssimo ao pleito do ano vindouro mirando o Palácio Rio Branco.

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Flopou

A manifestação organizada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo (29), na avenida Paulista, em São Paulo, registrou público visivelmente inferior ao de protestos anteriores ligados à direita.

Testemunhas

De acordo com levantamento do Monitor do Debate Político do Cebrap, em parceria com a ONG More in Common, cerca de 12,4 mil pessoas estiveram presentes no momento de maior concentração, às 15h40. As informações são da Folha de S.Paulo.

Técnica

A contagem foi feita por meio de imagens de drones e análise com inteligência artificial. Para efeito de comparação, o mesmo método estimou 44,9 mil pessoas no ato de 6 de abril na mesma avenida, e 18,3 mil na manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro, em 16 de março.

Limites

No trio elétrico, os próprios aliados de Bolsonaro reconheceram o esvaziamento da manifestação. À frente do Masp, o público não chegou a ocupar um quarteirão, enquanto do outro lado da avenida, na altura da rua Peixoto Gomide, o grupo se espalhava por pouco mais de dois quarteirões.

Vai que cola?

O deputado federal Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, atribuiu o menor quórum a fatores como o fim do mês e a realização da final da Copa do Mundo de Clubes, entre Flamengo e Bayern de Munique, no mesmo dia. “Acho interessante quem fala que está mais esvaziado. Realmente, é o penúltimo dia do mês, o nosso povo vem sempre pagando passagem, mais as despesas de Uber”, afirmou o parlamentar.

Culpados

Segundo ele, o início do período de férias escolares também pode ter desestimulado a participação de apoiadores. Apesar disso, Cavalcante fez uma provocação aos adversários políticos. “Mas faço um desafio à esquerda de colocar nas ruas um terço da quantidade de gente que nós colocamo”.

Considerações

O evento foi encerrado por volta das 16h, logo após o discurso de Jair Bolsonaro. A manifestação teve como pauta principal a defesa do ex-presidente e críticas às decisões do Judiciário. Ainda assim, o esvaziamento da avenida Paulista neste domingo foi evidente mesmo entre os simpatizantes do ex-mandatário.

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Judicialização

Falta apenas o sinal verde da Advocacia Geral da União (AGU) para que o governo Lula recorra ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a derrubada do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras no Congresso. A suspensão do aumento do IOF foi publicada na sexta-feira no Diário Oficial, com a assinatura do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, e entrou imediatamente em vigor.

De volta ao começo

Nas compras de moeda estrangeira em espécie, a alíquota do IOF deixa de ser 3,5% e volta ao patamar de 1,1%. Nas compras com cartões de crédito e débito internacional, o IOF volta a 3,38% até o final de 2025 – com redução gradual até 2028. Aportes em plano de seguro do tipo VGBL, uma forma de previdência privada, voltam a ser isentos de IOF.

Visões

Há divergências jurídicas face a regulamentação do assunto. Parte dos especialistas defende que o Executivo pode alterar o imposto por decreto, com base em objetivos fiscais e monetários; outros alegam que o uso do IOF apenas para arrecadação é inconstitucional. A AGU analisa o caso, e o PSOL já acionou o STF. A medida pode agravar a tensão entre Planalto e Congresso, que tradicionalmente evita judicializar esse tipo de conflito para não ampliar o desgaste político.

Vil metal

Ao passo em que sofreu derrotas políticas no Congresso, o governo foi pressionado por parlamentares por mais recursos, e o Executivo liberou R$ 1,5 bilhão em emendas, totalizando R$ 2,3 bilhões no ano – por enquanto, apenas R$ 465 milhões foram pagos. A maior parte das emendas empenhadas é individual. O atraso nas liberações tem gerado insatisfação no Congresso, fator que pesou nas votações contrárias ao governo. O Planalto alega que mudanças exigidas pelo STF e o atraso na aprovação do Orçamento explicam a lentidão.

Barbeiragem

O Brasil nunca teve tantas multas de trânsito e, ao mesmo tempo, tão poucas Carteiras Nacionais de Habilitação suspensas. Em 2024, foram aplicadas 74,9 milhões de multas (a sexta alta consecutiva), mas apenas 290 mil CNHs foram suspensas, o menor número desde 2013, com exceção do ano de 2020, quando as suspensões foram limitadas devido à pandemia da Covid. De acordo com especialistas, apesar do reforço na fiscalização, as mortes no trânsito aumentaram com o afrouxamento das punições. O limite de pontos para suspender a CNH, por exemplo, subiu de 20 para 40.

Drama

Com as chuvas no Rio Grande do Sul, rios atingiram a cota de inundação neste domingo. O nível do Taquari ultrapassou os 19 metros nas cidades de Lajeado e Estrela. A Defesa Civil iniciou a remoção de moradores de áreas de risco e o encaminhamento para abrigos. Em Lajeado, famílias em áreas com cotas de até 23 metros foram retiradas, com cerca de 180 pessoas previstas para abrigos. Em Roca Sales, o Hospital Roque Gonzales evacuou pacientes preventivamente. Em todo o Estado, 1.314 pessoas estão desabrigadas em 36 abrigos de 21 cidades.

Óbitos

Desde o início das chuvas em junho, houve cinco mortes e uma pessoa continua desaparecida. Outros rios também transbordaram: o Paranhana, em Taquara, e o Caí, em São Sebastião do Caí, que pode chegar a 13,5 metros, segundo a prefeitura. Já em Porto Alegre, com a alta do Guaíba, O Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae) fechou preventivamente a comporta 12 com sacos de areia e argila.