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Jamaxi

Show do milhão

A prefeitura de Porto Acre, tendo a frente o progressista Bené Damasceno, parece que, ao contrário da maioria dos município brasileiros, sequer ouviu a palavra crise. Hoje o Diário Oficial do Estado fez publicar extrato de licitação no valor de R$ 1,360 milhão, onde o digníssimo alcaide homologa o Pregão Presencial de nº 023/2019, para contratação de empresa especializada na confecção de material gráfico, visuais, carimbos e cópias de chaves.

Não contavam com minha astúcia

Pelo montante, depreende-se que Damasceno irá providenciar a troca de todas as chaves das residências da cidade, vez que com o avanço da informática a demanda por formulários e afins é ínfima. Pode ser, também, que cada morador ganhe um carimbo personalizado para sair por aí carimbando, tipo o carimbador maluco da música do genial Raul Seixas.

Não contavam com minha astúcia

Até mesmo os receituários médicos, que poderiam servir como parte das justificativas, hoje em dia são emitidos via computador. A não ser que a troca das chaves tenha cunho preventivo com relação a onda de furtos e assaltos que grassa em todo o Estado, né!? Nunca se sabe! Se isso proceder, Damasceno é uma águia. Está pensando na segurança de seu povo!


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Pessimismo

A ex-senadora acreana e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, é descrente de que o governo federal realize as medidas necessárias para se romper um ciclo de destruição ambiental.

Mesmo equação

Em entrevista recente à revista Carta Capital que circula esta semana, Marina relembra que o Ministério do Meio Ambiente não foi incorporado à pasta da Agricultura como desejou Jair Bolsonaro em um primeiro momento, mas, em um ano de governo, teve seus interesses alinhados aos desejos de grileiros, garimpeiros ilegais e manda-chuvas do agronegócio.

Raposa no galinheiro

Marina aprofunda as criticas a gestão do Meio ambiente do governo Bolsonaro, lembrando que no comando geral da pasta, que viu crescer os índices de desmatamento da Amazônia em 29,5%, segundo o instituto Deter, está o “primeiro ministro do meio ambiente que é antiambientalista”. É assim que Ricardo Salles é descrito por Marina Silva.

A última esperança

A ex-ministra é descrente de que 2020 possa fazer com que o governo realize as medidas necessárias para se romper um ciclo de destruição no âmbito nacional e internacional. A esperança, para ela, ainda reside pela atuação da sociedade civil e da comunidade científica, que disputam as narrativas do negacionismo institucionalizado do governo Bolsonaro.

Sova

O líder do governo na Aleac, deputado Gerlen Diniz (Progressistas), em entrevista que concedeu ao site Contilnet, falou dos erros e acertos do governador Gladson Cameli em seu primeiro ano de gmandato, justificando que o governo não cumpriu com a maioria das promessas de campanha por conta da estrutura desorganizada que herdou do governo anterior. Foi o bastante para apanhar no facebook igual a tapete em dia de faxina.

Memoriol

Uma internauta refrescou a memória do progressista: “O deputado pensa que todo mundo tem memória fraca. Estado destruído pegou Jorge Viana e das mãos do tio do governador, das mãos de Orleir Cameli. Ao contrário do governo atual, JV arregaçou as mangas, e governou o Estado com garra e determinação. Não ficou governando de dentro de um avião e nem ficou o tempo todo se queixando do governo anterior”.

Paciência se esgotando

Outro: “Quando o Jorge Viana pegou esse Estado com meses de salários dos servidores públicos atrasados, tudo largado, tudo acabado, tudo sucateado e muito pior que já teve, ele mudou a história desse estado; arregaçou as mangas mesmo e foi trabalhar. E trabalhou muito mesmo pra erguer esse estado novamente; então deputado, faça a mesma coisa: trabalhe muito e mude esse disco porque o povo não é bobo e nem besta não, viu!!?”

Mais do mesmo

O presidente Jair Bolsonaro disparou novos ataques à imprensa nesta segunda-feira (6) e disse que os jornalistas brasileiros são uma “raça em extinção”. “Eu acho que vou botar os jornalistas do Brasil vinculados ao Ibama. Vocês são uma raça em extinção”, disse ele. Bolsonaro também atacou o jornal Folha de S.Paulo.

Irascível

“Quem não lê jornal não está informado. E quem lê está desinformado. Tem de mudar isso. Vocês são uma espécie em extinção. Eu acho que vou botar os jornalistas do Brasil vinculados ao Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente]. Vocês são uma raça em extinção”, afirmou o ocupante do Planalto.

Batendo de frente

O ex-ministro da Secretaria de Governo general Carlos Alberto dos Santos Cruz avalia que Jair Bolsonaro não combate a corrupção. “Eu não entraria em um partido hoje do presidente Bolsonaro de jeito nenhum. Ele tem valores que não coincidem com os meus; ele tem atitudes que eu acho que não têm cabimento”, disse, em entrevista à BBC News Brasil.

Novo perfil

“(O combate à) Corrupção, da maneira que estava estruturada no momento da eleição, você tinha operação Lava Jato, na realidade a Polícia Federal, Ministério Público trabalhando nisso, você tinha o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras, hoje renomeado Unidade de Inteligência Financeira). São os instrumentos (com) que você combate corrupção, controlando lavagem de dinheiro. Esses mecanismos sofreram um pouco de desgaste”, continua.

Esvaziamento

Segundo o ex-ministro, “o Coaf, quando foi para o Banco Central (por escolha do governo Bolsonaro), muitos percebem que ele trocou de nome e reduziu atividade”. “A própria operação Lava Jato passou, passa por diversos desgastes também. A própria Polícia Federal, teve um período ali de muita pressão sobre o diretor para ser trocado ou não (em setembro, o presidente disse que a PF precisava de uma “arejada” e que Moro podia trocar o diretor Maurício Valeixo, o que não se concretizou). Essas coisas atrapalham”, acrescenta.

Batalha perdida

“Agora, foi criada uma nova figura de juiz de garantia, tem que ver como é que vai ser. A prisão em segundo instância (foi proibida pelo STF), tudo isso, todo esse conjunto de coisas trouxe um pouco de sensação de que o combate à corrupção está se tornando cada dia mais difícil”.