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Sem rumo

Sem rumo

O deputado estadual Emerson Jarude (NOVO) denunciou, nesta segunda-feira (2), que o Instituto Nosso Rumo, banca organizadora do que foi definido pelo Governo do Acre, “como o maior concurso público para a Educação no estado”, é investigado por problemas graves na realização de concursos em outros três estados.

Caos

A denúncia do deputado, que pede que uma nova banca assuma o certame, surge após os problemas relatados por dezenas de concurseiros após as provas neste domingo (1), que vão desde a falta de cadeiras para todos os inscritos até o vazamento de provas e registro de pessoas acessando o telefone nas salas de aplicação: “É a verdadeira receita do caos. Muito mais de R$ 3 milhões nas mãos de uma empresa que claramente não estava preparada para realizar um dos maiores concursos da história do Acre”, pontua o parlamentar.

Lisura

Jarude defende que haja lisura no concurso que contou com cerca de 46 mil candidatos inscritos para as 3 mil vagas. “Em julho deste ano, o Instituto Federal de Rondônia cancelou o concurso após constatar que houve uma falha técnica na impressão dos Cadernos de Provas Objetivas. A banca organizadora era justamente o Instituto Nosso Rumo, que também foi o causador do cancelamento do concurso da Prefeitura de Porto Ferreira, em São Paulo, por erro na impressão das folhas de gabarito”, explicou o deputado.

Histórico

Problema parecido com o que houve em Rio Branco no último domingo também aconteceu em Alagoinhas, na Bahia, onde houve denúncias de atrasos no início da prova; salas insuficientes para a quantidade de alunos; não recolhimento de aparelhos celulares; e falta de detector de metal nos banheiros. “É inadmissível que a Secretaria de Educação não tenha levado em consideração o histórico da banca escolhida e o resultado seja o prejuízo emocional de tantos acreanos que há meses estão estudando e se dedicando para realizar o sonho da estabilidade profissional”.

Cancelamento

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Administração (Sead) e da Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE), depois de avaliar a série de irregularidades que permeou o certamente, decidiu cancelar completamente a primeira fase do concurso da Educação realizado no domingo.

Grita

A secretaria de educação deve acionar a responsável pela aplicação da prova e coordenação do concurso, a Banca Novo Rumo que, por razões contratuais, terá a obrigação de reaplicar as provas. As redes sociais, candidatos e até o Ministério Público relataram episódios de “cola coletiva”, falta de fiscais e até uso de celular em sala de aula durante a aplicação das provas.

De volta ao começo

Depois de analisar as denúncias, o governo e a secretaria de educação decidiram por anular as provas em todo o estado. Um novo cronograma de etapas será divulgado em breve. Para a decisão, o governo considerou o fato da empresa contratada não ter fornecido os documentos relativos à etapa realizada, em especial aos fatos denunciados, ao decidir pelo cancelamento.

Decisão

A secretaria de Educação, em nota assinada pelo secretário Aberson carvalho, considerou que a anulação da etapa “reflete o compromisso do Estado em garantir a transparência, a lisura e o cumprimento dos princípios que regem a administração pública”. A nota, assinada também pelo secretário de Administração Paulo Roberto Correia reafirma “o compromisso com a realização de concursos públicos baseados na legalidade, moralidade e transparência”.

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Aleluia

A deputada federal Antônia Lucia (Republicanos) publicou na manhã de ontem, segunda-feira, 2, uma foto ao lado do marido, o também deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM). Na legenda, em clima natalino, a missionária afirma que faltam poucos dias para o casal organizar o Natal.

Luxúria

A postagem acontece cinco dias depois da parlamentar acusar Silas, que é pastor e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, de ter trocado a família por mulher e cachaça e ter feito a cama dos dois de motel. Ainda na legenda, Lúcia afirma que o marido é um traidor, e que ‘chega de mentiras e falsidades”, além disso, Antônia afirma que Câmara andaria sem aliança em público.

Barraco

Silas Câmara é deputado federal pelo Republicanos do Amazonas. Ele havia sido cassado, em janeiro deste ano, por captação e gasto ilícito de recursos financeiros, durante a campanha eleitoral de 2022. A cassação foi anulada em março deste ano. Nas respostas à publicação denunciando a traição, usuários da rede social expressam susto. “Pior é a exposição! Sinceramente ridículo a forma de expor”, diz uma seguidora. “Mulher do escândalo do Acre kkkk”, reforça outro.

Pedras

Na publicação de ontem, 02, onde o casal aparece risonho envoltos no clima da festa cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo, internautas desejaram boa sorte ao casal. O comentário de um seguidor chamou atenção: “Não estou entendendo mais nada, mas que Deus abençoe grandemente”.

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Desencontros

A declaração feita por Paulo Cunha Bueno, advogado de Jair Bolsonaro, de que generais como Braga Netto, Augusto Heleno e Mário Fernandes é que se beneficiariam de um golpe de estado — e não o ex-presidente — incendiou os bastidores das defesas dos outros militares.

Marcus Vinícius, advogado de Fernandes, resolveu contra atacar a fala de Cunha Bueno. Irritado e sem meias palavras, diz: “A colocação dele é irresponsável. Ele é advogado de defesa ou promotor? Está atuando como promotor. Como faz isso? Me causa perplexidade.

Contexto

O general da reserva Mário Fernandes aparece no relatório da PF como o idealizador do plano Punhal Verde Amarelo, que previa não só o golpe, mas a eliminação de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes. Tentativa de golpe: as duas menções a Mourão no relatório da PF

Pulando fora

Na sexta-feira, numa entrevista ao Estúdio I, Cunha Bueno disse sobre o relatório final das investigações feito pela PF e enviado na semana passada à PGR por Alexandre de Moraes: “Quem seria o grande beneficiado? Segundo o plano do general Mario Fernandes, seria uma junta que seria criada após a ação do ‘Plano Punhal Verde e Amarelo’ e, nessa junta, não estava incluído o presidente Bolsonaro. Não tem o nome dele (Bolsonaro) lá, ele não seria beneficiado disso. Não é uma elucubração da minha parte. Isso está textualizado ali. Quem iria assumir o governo em dando certo esse plano terrível, que nem na Venezuela chegaria a acontecer, não seria o Bolsonaro, seria aquele grupo.

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Castigo

A PGR (Procuradoria Geral da República) encaminhou em 25 de novembro ao Grupo Estratégico de Combate aos Atos Antidemocráticos o pedido do deputado federal André Janones (Avante-MG) para que o MPF (Ministério Público Federal) entre com uma ação solicitando ao STF (Supremo Tribunal Federal) a extinção do PL (Partido Liberal), do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Funções

O grupo atua em conjunto com a Corte e coordena as ações e o trabalho de investigação relativos a atos extremistas. Foi instituído em 11 de janeiro para apurar o 8 de Janeiro. A informação consta em despacho assinado pelo chefe de gabinete da PGR, Carlos Fernando Mazzoco.

Justificativa

O ofício menciona eventos que, segundo o congressista mineiro, ferem a democracia. Cita o caso do homem-bomba –que concorreu a vereador em 2020 pelo PL– em Brasília, o 8 de Janeiro e o suposto envolvimento de integrantes do partido, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto (SP) e o deputado federal Carlos Jordy (RJ), em uma possível tentativa de golpe de Estado.

Referência

Para Janones, ao se posicionar contrário as tentativas de quebra do estado democrático de direito, o STF deixou claro que é intolerável a existência de práticas antidemocráticas, especialmente quando promovidas ou incentivadas por partidos políticos. Por isso, o MPF deve “atuar com rigor para a defesa da ordem constitucional”.