A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade (SMCCI), assinou ordem de serviço para execução do Programa “Drenagem Segura”, que tem como objetivo intervenção nas ruas da cidade, substituindo as tampas das caixas de drenagem pluviais que estiverem danificadas, deterioradas ou mesmo inexistentes. “É um investimento que nunca existiu, sempre se fizeram as calçadas e em algumas, colocavam a tampa na boca de bueiro e o resultado é que está cheio de bueiro nessa cidade que não tem tampa”, explicou o prefeito. A falta dessas tampas nas calçadas causavam acidentes aos pedestres, constatou o gestor.
Estrutura
As tampas serão construídas no canteiro de obras da Secretaria de Cuidados com a Cidade. Já existem 250 tampas fabricadas. Todas sob medida, com mão de obra e insumos provenientes de recurso próprio da prefeitura. Este programa visa restaurar mil tampas nas vias de maior fluxo de pedestres como as avenidas Sobral e Antônio da Rocha Viana, Via Chico Mendes, ruas Isaura Parente, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Campo Grande e Valdomiro Lopes.
Cuidados
“Antes de colocar as tampas, fazemos a limpeza e a manutenção, porque a maioria delas também já estão danificadas. Nós vamos fazer a manutenção, a reconstrução. Em seguida vamos colocar as tampas e o gradiamento; mas é importante que a população colabore não jogando lixo nas ruas, não jogando garrafa pet, saco plástico. São esses entulhos, esses lixos, que acabam indo para as caixas de drenagem”, disse Joabe Lira, secretário da SMCCI.
Transformação
O governo do Estado, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e a Universidade Federal do Acre (Ufac) debateram ontem, terça-feira, 30, em Brasília (DF), a possibilidade de transferir toda estrutura e gestão da Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre) para o governo federal.
Administração compartilhada
Conforme proposta apresentada pelo presidente da Ebserh, Arthur Chioro, ao governador Gladson Cameli, o principal motivo da mudança se daria pela implantação do primeiro Hospital Universitário do estado, que ficaria sob administração conjunta da empresa pública e Ufac durante 20 anos.
Estudos
“Nesta fase inicial de análise, estamos fazendo um diagnóstico técnico e das necessidades em termos de atenção hospitalar de média e alta complexidade para toda a população do Acre. Observando os recursos já existentes e tentando definir, em conjunto com a Universidade Federal do Acre e o governo do Estado, quais as melhores estratégias a serem adotadas”, explicou.
Agradecimentos
Cameli defendeu o fortalecimento da rede pública de saúde e agradeceu o empenho do governo federal em favor da população acreana. “Esse investimento será muito importante para melhorarmos o atendimento na Fundação Hospitalar e vai nos ajudar a salvar muitas vidas. Essa proposta será analisada com prioridade pelo governo”, afirmou.
Estabilidade
O governador reforçou ainda que, caso a cooperação seja firmada, os serviços já ofertados não serão prejudicados, assim como os servidores que trabalham na unidade. “O nosso compromisso será sempre com a melhoria da saúde e temos a garantia que todos os profissionais da Fundhacre permanecerão em suas funções”, argumentou.
Nervos à flor da pele
Informa a jornalista Bela Megale, na sua coluna veiculada no jornal O Globo que o clima de tensão impera no clã Bolsonaro por causa da investigação que envolve a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Segundo aliados e auxiliares do ex-presidente, um dos filhos de Bolsonaro, porém, tem mostrado extrema apreensão com as ações da PF, o senador Flávio Bolsonaro.
Arrolado
O nome do parlamentar foi citado nas investigações sob a suspeita de que a Abin teria abastecido a defesa de Flávio no processo das rachadinhas, que acabou arquivado.
Contexto
Na sua decisão, o ministro do Supremo Tribunal federal (STF) Alexandre de Moraes aponta que a agência de inteligência teria sido usada para fazer relatórios para auxiliar na defesa do senador. Flávio nega qualquer favorecimento e disse em nota que a ação “é mais uma tentativa de criar falsas narrativas para atacar o sobrenome Bolsonaro”. Fontes da PF afirmam, no entanto, que esse ponto é um dos mais robustos das apurações.
Sumiço
Outro fato que chamou a atenção dos investigadores é que Flávio foi o único membro da família que não retornou à casa de Angra dos Reis (RJ) durante a operação de busca que mirou seu irmão Carlos, na segunda-feira passada.
Argumentos
Depois de uma negociação da PF, por meio de Eduardo Bolsonaro, que foi o primeiro a chegar na residência, Carlos e Jair Bolsonaro retornaram ao local. Flávio não apareceu. À jornalista, o senador afirmou que foi direto para um almoço e que estava “dentro da água” quando o pai lhe comunicou da ação policial. Flávio afirmou que o encontro já estava marcado na cidade.
Personagem
A propósito do Clã, depois de se eleger presidente, Jair Bolsonaro informou que presentearia o filho Carlos com a Secretaria de Comunicação Social. “O cara é uma fera nas mídias sociais. Tem tudo para dar certo”, justificou. A ideia pegou mal, e o capitão desistiu do ato de nepotismo explícito. O Zero Dois não virou ministro, mas se tornaria uma eminência parda do governo.
Perfil
Fato é que sua intromissão no governo, Carluxo fabricou crises, derrubou ministros e comandou o famigerado gabinete do ódio. Sem cargo formal em Brasília, ganhou o apelido de vereador federal. O pai preferia chamá-lo de “meu pit bull”. Um cão feroz, sempre a postos para morder a canela dos adversários.
Semente
Em março de 2020, o ex-ministro Gustavo Bebianno disse que o Zero Dois queria criar uma “Abin paralela”. Um sistema de informações clandestino, que não deixaria rastros de suas atividades. Agora a Polícia Federal acredita que essa ideia também ficou pelo caminho. Os Bolsonaro acharam mais útil capturar a Abin oficial.
Deformidade
Na decisão que autorizou as buscas desta segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes enumerou provas do “desvirtuamento” da agência no governo passado. Em vez de produzir inteligência para o Estado, a Abin fez arapongagem para o clã. Ajudou a bisbilhotar opositores e obstruir investigações que ameaçavam os filhos do presidente.
Monstrengo
A espionagem usou um programa israelense que descobre a localização de pessoas pelo sinal do celular. A ferramenta foi acionada ilegalmente contra congressistas, uma promotora do caso Marielle e ao menos dois ministros do Supremo. A Abin era comandada por Alexandre Ramagem, hoje deputado e pré-candidato a prefeito do Rio. Acima dele estava o general Augusto Heleno, que será ouvido na semana que vem.
Agente ativo
Para a PF, Carluxo integrava o “núcleo político” da quadrilha. Como ele nunca fez nada para si mesmo, é provável que os investigadores ainda batam na porta do ex-presidente, que agora se diz vítima de “perseguição implacável”.
Ideologia
No primeiro discurso como vereador, vinte e quatro anos atrás, eleito pelo PP, o Zero Dois avisou que não devia obediência à legenda pela qual se elegeu: “Falo não em nome do Partido Progressista, mas em nome do Partido do Papai Bolsonaro”. Pelo que se vê, passados os anos, só mudou a sigla de fachada.