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Jamaxi

Sangue novo

Sangue novo

O vereador rio-branquense Samir Bestene (PP) deverá disputar as eleições para deputado federal em outubro próximo. Filho do deputado José Bestene (PP), Samir descende de uma tradicional família do Alto Acre, oriunda de Xapuri, que também já ofereceu à política acreana a figura do tio, o saudoso médico Félix Bestene e da tia, Nabiha Bestene, atual secretária municipal de Educação de Rio Branco. 

Alvíssaras 

Estreando no parlamento em 2020, quando foi eleito para o exercício do mandato de vereador pela capital, Samir Bestene é a personificação acabada da mensagem contida na letra da música ‘Como nossos pais’, do poeta e cantor Belchior, onde o cearense crava na melodia que o novo, o novo sempre vem. 

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Vitória

Em meio à grande expectativa do meio político em geral, o Acre passou a contar desde ontem, quarta-feira (6), com uma nova senadora. Trata-se da ex-deputada Maria das Vitórias (PSD), que assumiu, por 4 meses a vaga do senador licenciado Sérgio Petecão (PSD). “Esta Casa ganha, e ganha muito com a chegada de Maria das Vitórias”, disse, em seu breve discurso, o senador licenciado Sérgio Petecão.

Prestígio 

Numa cerimônia bastante concorrida, Maria das Vitórias disse que assume com  uma grande responsabilidade “principalmente por substituir Sérgio Petecão, um senador muito atuante”. A nova senadora falou que, durante seu breve mandato, pretende se esforçar na busca de recursos para o Estado, principalmente para a região do Juruá. Temos a questão da BR 364, o isolamento que vivemos e desejo ainda trabalhar naquilo que sempre me dediquei, que são as questões sociais do Estado” 

Histórico 

Natural do Rio Grande do Norte, a senadora chegou ao Acre aos 24 anos. Ela reforçou a importância da voz feminina dos debates no Legislativo e fez questão de destacar a sua trajetória de vida e o vínculo que construiu com o estado a Região Norte. “Sou extensionista social. Fui para o Acre com 24 anos de idade para criar o Serviço de Extensão Rural, junto com o saudoso Dr. Zaqueu Machado de Almeida. Naquele estado, fomos desbravar a questão da agricultura familiar, como é chamada hoje, e por lá trabalhamos bastante. Sou de formação de estudos sociais. Por isso, a minha dedicação, sempre, aos menos favorecidos”, declarou.

Experiência 

Deputada estadual por três mandatos, Maria das Vitórias também atuou no Executivo estadual, tendo sido secretária de desenvolvimento agrário e da indústria, comércio e turismo; e no Executivo municipal, como secretária da assistência social. “Espero exercer a política na versão maior da busca do bem coletivo, lembrando a lição de Aristóteles, que diz que ‘a política não deve ser a arte de dominar, mas a arte de fazer justiça’, afirmou.

Raio de ação 

Em princípio, a nova senadora deve atuar nas comissões de Educação, Constituição e Justiça (CCJ), Agricultura e Reforma Agrária e   Assuntos Sociais. “Espero desenvolver um bom trabalho nesta Casa. Quero ajudar a construir um país melhor, um país mais justo”, finalizou Maria das Vitórias que fez ainda questão de lembrar que, “a política não deve ser a arte de dominar, mas a arte de fazer justiça”. 

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Disputa paulistana 

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) e o governador Rodrigo Garcia (PSDB) são os principais beneficiados com a saída do ex-governador Márcio França (PSB) da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada pelo jorna O Estado de São Paulo nesta quinta-feira, 7.

Novo quadro 

O levantamento apresentou dois cenários, um com a presença do ex-governador e outro sem. Haddad e Garcia crescem seis e quatro pontos porcentuais quando França não está na disputa estadual. O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) oscila dois pontos para cima. O ex-governador deve anunciar sua desistência da disputa pelo Palácio dos Bandeirantes nos próximos dias. Na corrida pelo Senado, ele aparece isolado na liderança, com 27% das intenções de voto, 14 pontos à frente do segundo colocado.

Fotografia 

No cenário com França, o pré-candidato do PT mantém a ponta na pesquisa com 29% das intenções de voto, um a menos que o levantamento anterior, seguido por Tarcísio de Freitas, com 12% e Garcia, com 8%. Sem o ex-governador, os 18 pontos de França são distribuídos. O petista sobe para 35% das intenções de voto. Apoiado por Jair Bolsonaro, Tarcísio aparece com 14% e o tucano ganha quatro pontos porcentuais e vai a 12%.

Senado 

Após o apresentador José Luiz Datena (PSC) desistir de concorrer ao Senado, o acordo de França para deixar a disputa ao governo o coloca como nome favorito à Casa, com 27% das intenções de voto. Paulo Skaf (Republicanos) aparece em segundo lugar, com 13%, seguido pela deputada federal Carla Zambelli (PL), com 9% e pela deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB), com 7%. Milton Leite (União Brasil) e Aldo Rebelo (PDT) pontuam 5% e 3%, respectivamente. Os demais candidatos não passaram de 1% das intenções de voto. 

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Impasse

O presidente Jair Bolsonaro procurou ontem o senador Carlos Viana (PL) e disse para ele manter a pré-candidatura ao governo de Minas Gerais por avaliar que está difícil fechar um acordo com o governador Romeu Zema (Novo), como gostaria. 

Gato escaldado 

Na última segunda, Bolsonaro falou a Zema que queria espaço na chapa do candidato do Novo, mas o governador resiste por temer que a rejeição do presidente em Minas acabe respingando em sua própria campanha. O Novo aceita ceder a vaga ao Senado para um nome de meio-termo: Marcelo Aro (PP). Mas Bolsonaro prefere ver na vaga o aliado Marcelo Álvaro Antônio (PL), nome que o Partido Novo diz estar fora de cogitação.

Tango

Se Bolsonaro precisa de um acordo com Zema para viabilizar um palanque no segundo maior colégio eleitoral do País, Zema também tem interesse em tirar Carlos Viana da disputa. Com um candidato em Minas, Bolsonaro pode levar a eleição ao segundo turno – hoje, segundo as pesquisas, Zema poderia ser reeleito no 1.º turno.

Invisível

O governador tenta uma equação complicada: deseja um acordo com Bolsonaro, mas não quer aparecer com o presidente na campanha, pelo menos no primeiro turno. “O Novo tem candidato a presidente e não dará palanque a Bolsonaro”, diz um aliado do mineiro.

Costura

Zema ofereceu a vice a Aécio Neves (PSDB), que dará a palavra final sobre a entrada do radialista Eduardo Costa (Cidadania) na chapa. O nome também tem a bênção do empresário Rubens Menin, desafeto de Alexandre Kalil (PSD).