O deputado José Bestene (PP) fez pronunciamento nesta terça-feira, 13, na Aleac, criticando a secretária de Saúde, Mônica Feres, e acusando de “parasitas” àqueles que estão no Governo e tentam afastá-lo do governador Gladson Cameli.
Vendendo ilusões
De acordo com o parlamentar, a secretária não fala a verdade quando diz ao governador Gladson Cameli que o tesouro estadual faz um repasse mensal de R$ 3 milhões à Fundação Hospital do Acre.
Burocracia
Lastreando a acusação, Bestene esclarece: “Este dinheiro é produzido pela própria Fundação e antigamente ia direto para o cofre da Fundhacre, mas, depois de um decreto do ex-governador Tião Viana, os repasses federais destinados à unidade passaram a ser transferidos para um Fundão, que ficou, então, responsável por repassá-lo à unidade. A Fundação produz muito mais, R$ 3,5 milhão ou R$ 4 milhões”, afirmou o parlamentar.
Ação inexplicável
Bestene disse estar estarrecido com algumas decisões da secretária de Saúde, como a de tirar os ortopedistas e anestesistas da Fundação, pois isso significaria estrangular o SUS no Estado. “A Fundhacre é único hospital de alta complexidade do Acre e trata ali pacientes de todo o Estado. Também é ali que fazemos todos os transplantes que não saem por menos do que 120 mil reais na rede privada”, comentou ele.
Estranha no ninho!
Bestene lembrou que a secretária Mônica Feres participou de uma sabatina na Aleac logo após assumir o comando da Sesacre. Na ocasião, o parlamentar pediu um tempo aos colegas justificando que ela tivera muito pouco tempo para se colocar a par dos problemas. “Mas já se passaram quase três meses e não vemos resultados. A população já está cobrando. Nós temos que colocar o sistema para funcionar”, criticou ele, dizendo que Mônica precisa se relacionar melhor com os profissionais.
Sem olho gordo
Mais tarde, reunido com repórteres televisivos, em entrevista coletiva, Bestene disse que jamais lhe passou pela cabeça desejar o posto de Mônica na Sesacre. “Eu prefiro ficar por aqui. Por onde eu passei não gostaria de voltar. Fui presidente da Aleac e do Depasa, fui secretário municipal e estadual de Saúde. O povo me deu este mandato de volta e eu quero ser mais útil aqui”, afirmou.
Carne e unha!
Por fim, Bestene disse que alguns parasitas que ficam dependurados no governo do Estado estão tramando para afastá-lo do governador Gladson Cameli, mas que ele não se intimida, pois foi um dos construtores deste projeto de governo vitorioso. “Parasitas deste tipo são comuns em qualquer governo. São plantonistas que ficam sem fazer nada esperando o salário cair no fim do mês. Eu vou combater isso aqui na Aleac, pois tenho compromisso apenas com o desenvolvimento do Estado e com o bem comum do meu povo”, afirmou.
Mais do mesmo!
A edição eletrônica do Diário da Justiça, órgão de divulgação do Poder Judiciário do Estado do Acre, circulou nesta terça-feira 13, com informações sobre uma nova condenação do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales.
Doendo no bolso
Desta vez ele foi condenado a devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 100 mil por lesões ao patrimônio do município, além do pagamento de multa civil, também no valor de R$ 100, correspondente ao dano. Total da condenação: R$ 200 mil!
Palpos de aranha
A sentença foi emitida pelo juíz da 2ª Vara Cível da Comarca de Cruzeiro do Sul, Hugo Torquato, titular da unidade judiciária. Vagner Sales foi acusado de improbidade administrativa em procedimento licitatório de fornecimento de peças para carros e máquinas pesadas para o município, na época em que era prefeito.
Prática ilícita
Conforme é relatado nos autos, no processo licitatório n°34/2009, de registro de preço, identificou-se que foram adquiridos itens em valores e quantidades acima do previsto na planilha de objetos licitados e ainda foram adquiridos itens de outra empresa que não a que tinha a expectativa de fornecer o objeto licitado.
Dura lex, sed lex!
O juiz Hugo Torquato acolheu a denúncia do Ministério Público e reconheceu que o ex-prefeito cometeu os atos de improbidade administrativa além das condenações de ressarcimento do dano causado e multa civil, o acusado ainda teve decretada a seguintes punições: suspensão dos direitos políticos por cinco anos e “proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos”, escreveu o magistrado.
Amizade com o ilícito
Na sentença o juiz registrou: “constata-se que a conduta ímproba praticada causou prejuízos ao erário. É evidente a presença do dolo na conduta em epígrafe, porquanto o demandado estava ciente do seu dever de legal (e constitucional) em relação à liquidação da despesa, na condição de prefeito de Cruzeiro do Sul/AC”.
Adjunto
O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept Brasil, aos poucos, vai formando uma inédita frente única de mídia para divulgar os escândalos da #VazaJato.
Reforço
O BuzzFeed News foi o último veículo a assinar o projeto de checagem e divulgação de mensagens privadas do ex-juiz Sérgio Moro, do procurador Deltan Dallagnol e outros integrantes da força-tarefa Lava Jato.
Time
O Intercept recebeu os devastadores arquivos com conversas de fonte anônima, que é protegida pela Constituição Federal. A ‘frente de mídia’ de Glenn ainda conta com Folha de S.Paulo, revista Veja, El País, UOL e o jornalista Reinaldo Azevedo. Outros veículos de comunicação também estão prestes a aderir ao projeto de jornalismo investigativo do Intercept.
Cabelo, cabeleira...
O fundador do site faz questão de frisar que as reportagens estão mais próximas do começo do que do fim, ou seja, tem ainda muita coisa para vir à luz com capacidade de arrepiar até o cabelo do careca ministro do STF Alexandre de Moraes –não necessariamente porque ele esteja envolvido com algo, apesar do trocadilho.
Agradecimento
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu nesta terça-feira, 13, uma carta de agradecimento ao esforço do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) e dos outros líderes partidários que na semana passada defenderam as leis e o seu direito de permanecer em uma cela especial em Curitiba.
Ação arbitrária
“A todos que, na última quarta-feira, 7, participaram no Supremo Tribunal Federal do ato contra mais uma arbitrariedade da Vara de Execuções Penais, no processo em que fabricaram minha condenação sem prova de qualquer crime, manifesto que assisti a uma oportuna e inequívoca de defesa das garantias individuais e do Estado Democrático de Direito”, disse Lula.
“Com fé no Brasil e a certeza de que ainda vamos reencontrar a Justiça, a prosperidade e a paz, agradeço o gesto de solidariedade”, acrescentou o ex-presidente.