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Jamaxi

Roubo no sinal do Wi-Fi

Ontem pela manhã, em entrevista a uma emissora de Cruzeiro do Sul, o Governador Gladson Cameli (PP) revelou que durante a antiga gestão do Depasa no município a instituição pagava a um provedor da internet, sediado na cidade, o valor mensal de R$ 57 mil.

Mãos ao alto!

Ao ser informado sobre o valores e, diante da exorbitância do preço, seu governo mandou cancelar os serviços e atualmente paga mensalmente o valor de R$ 190 reais.

Meninos, eu vi!

Presente no estúdio do programa radiofônico, o Secretário da Seinfra, Thiago Caetano, confirmou a informação. “Infelizmente é uma afirmação verdadeira, eram pagos 57 mil mensais a uma empresa local que fornecia o serviço de internet de 8 Gb”, chancelou o secretário.

Ops!

Sobre o imbróglio, no final da tarde o ex-dirigente regional do DEPASA no Juruá, José Maria Freitas, compareceu à redação do site Juruá em Tempo, apresentando a posse de documentos que desfazem a declaração dada pelo governador Gladson Cameli pela manhã, asseverando que o governante foi induzido ao erro.

Tempo e espaço

No contrato apresentados por José Maria Freitas, o valor de 57 mil reais refere-se ao pagamento anual, e não mensal, no total de quatro unidades, administrativas e operacionais do DEPASA.

Não é bem assim!

O ex-gestor afirmou que a empresa UNONET, prestadora do serviço, venceu o processo licitatório aberto a todas empresas de Cruzeiro do Sul, e que na época a empresa OI (com a qual o atual governo fechou contrato de internet) não tinha disponibilidade para prestar o serviço na região. O processo licitatório foi publicado no Diário Oficial.

Barafunda

Ainda no dito programa, o desempenho do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) e os valores das tarifas praticadas, também foram alvos de citação. Em Cruzeiro do Sul, a população tem sofrido com a falta de abastecimento de água.

Aqui procê, ó!

Reverberando Mikhail Bakunin, expoente do pensamento anarquista que pregava a desobediência civil, o governador deixou conselho quando indagado por um ouvinte informando que o serviço de fornecimento de água era precário e o valor cobrado exorbitante: “Não pague, se achar que está muito caro; não pague a conta do Depasa!”.

Água salgada

O conselho do governador vem na contramão da campanha do órgão de saneamento que faz divulgar peças no sistema público rogando conscientização para que as pessoas quitem seus débitos pela água tratada fornecida à população.

Liberou geral

Na semana passada, seguindo a mesma linha, Gladson já houvera orientado os produtores rurais de Sena Madureira, infratores das regras do meio ambiente, a não quitarem as multas do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).

Acumulando pontos

A 2° Vara Cível da Comarca de Cruzeiro do Sul determinou que o nome de Vagner Sales, o ‘Leão do Juruá’, seja incluído (novamente) no cadastro nacional de condenados por ato de improbidade administrativa, do Conselho Nacional de Justiça.

Inabilitação

A decisão remete a suspensão dos direitos políticos do cruzeirense pelo prazo de 5 anos e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos pelo mesmo prazo.

Crime de responsabilidade

A condenação se refere a uma dívida de cerca de 18 milhões de reais que o ele, na condição de ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, deixou junto à Eletroacre. Vagner Sales passou cerca de 8 anos sem pagar as contas de luz da prefeitura. O atual prefeito, Ilderlei Cordeiro, parcelou a dívida e está quitá-la. A condenação transitou em julgado em novembro de 2018.

Encabeçando a fila

Caso o projeto de lei do deputado Roberto Duarte, que proíbe o governo do estado de contratar para cargos comissionados pessoas condenadas pela justiça venha a ser sancionado, Vagner Sales será defenestrado da atual função de Secretário de Articulação Institucional.

Guilhotina

O projeto de autoria Roberto Duarte (MDB) foi aprovado por unanimidade na ALEAC na última terça-feira e agora aguarda a sanção do governador Gladson Cameli.

Sentença

A juíza Lilian Daise Braga Paiva, julgou, em sua sentença, improcedente a reclamação de dívida de campanha movida pelo candidato a deputado estadual, derrotado nas urnas, Jean Gonçalves de Holanda, contra a deputada federal dra. Vanda Milani(SD).

Argumentos

Na reclamação, ele disse que Vanda Milani teria prometido repassá-lo R$ 15 mil reais após a vitória no pleito. Porém, não teria cumprido o acordado. Em virtude disso, decidiu exigir em juízo a quantia de CR$ 39.929,00 incluindo danos morais.

Inocência

Por sua vez, Vanda Milani alertou estar sendo vítima de uma tentativa de extorsão e afirmou que se defenderia “de cabeça erguida” perante a Justiça. ”Não devo nada a ninguém. Quem trabalhou comigo está registrado na Justiça Eleitoral. Está tudo lá’, lembrando que suas contas foram aprovadas por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral.

Litigância de má fé

Milani adiantou que Jean Holanda usou de má fé, fez promessas a seus apoiadores, garantiu cargos para muita gente e não ganhou. “Eu não devo nada a ele e vou provar na Justiça que minha campanha foi limpa”, alegou.

A volta do cipó de aroeira

Decretada sua inocência, Vanda Milani irá agora processar Jean Holanda na esfera cível e criminal. No processo contra Jean Holanda, irão figurar ações de crimes contra a honra e ameaça, demonstrados por vasta prova documental.

Novo ninho

O Diário Oficial de ontem, 6, trouxe a nomeação de Francineudo Costa – candidato derrotado a deputado estadual nas últimas eleições pelo PSDB -, como o novo presidente do antigo Instituto Dom Moacyr, rebatizado pela nova gestão como Instituto de Educação Profissional e Tecnológica (IEPTEC).