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Jamaxi

Retrato 

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida para a sucessão presidencial do ano que vem, com 49% das intenções de voto, 26 pontos percentuais à frente de Jair Bolsonaro, que tem apenas 23%, aponta o Ipec em sua primeira pesquisa. 

Pontuação 

Lula tem 11 pontos percentuais a mais do que a soma de seus possíveis adversários, e venceria o pleito em primeiro turno, caso as eleições fossem hoje. O pedetista Ciro Gomes (PDT) tem 7%, empatado tecnicamente com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 5%. Luiz Henrique Mandetta (DEM), ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, aparece com 3%. Brancos e nulos somam 10%, e eleitores que não sabem ou não respondem, 3%. A margem de erro é de dois pontos. 

Fortaleza 

No Nordeste, Lula ganha disparado com um elevado índice de intenção de voto (63%), contra 15% de Bolsonaro. O ex-presidente ganha entre os mais jovens (53% a 17%); entre os que têm ensino fundamental II (59% a 19%); entre os que se autodeclaram pretos ou pardos (54% a 21%) e entre os que são de outras religiões que não a católica e a evangélica (54% a 19%). A pesquisa foi realizada pelo Ipec, instituto fundado neste ano por ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou as atividades, informa O Globo.

Opções de fé

Os eleitores evangélicos, que na eleição presidencial de 2018 estavam entre os mais fiéis ao então candidato Jair Bolsonaro, já não o apoiam majoritariamente. A pesquisa divulgada pelo instituto Ipec mostra que, no eleitorado evangélico, quem lidera a corrida pelo Palácio do Planalto em 2022 é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (41% a 32%). Entre os católicos, a vantagem do petista é ainda maior (52% a 20%).

Sem postura 

Em entrevista em Sorocoba (SP) nesta sexta-feira (26/6), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) destratou novamente jornalistas que o entrevistavam. O presidente não usava máscara e foi questionado sobre uma série de assuntos sensíveis ao governo, como a denúncia de irregularidades na negociação da vacina Covaxin.

Tema tabu

Perguntado sobre a compra dos imunizantes da Índia, Bolsonaro subiu o tom: Em seguida, Bolsonaro mandou uma jornalista da CNN voltar para a faculdade. “De novo? Volta pra faculdade. Não, [volta] pro ensino primário”, disse ele à repórter.

Mais do mesmo 

Em outro momento da entrevista, Bolsonaro defendeu o chamado tratamento precoce, que consiste na prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada no tratamento da Covid-19. Ele aproveitou para atacar a repórter: “Se sua avó der um chazinho pra você, que você tem que nascer de novo, e você não tiver indicação pra aquilo, a sua avó pega três anos de cadeia também”.

“Cala a boca”

É a segunda vez em uma semana que o presidente ataca a imprensa. Na segunda, ao ser questionado sobre o uso da máscara, o chefe do Executivo mandou uma repórter da TV Vanguarda, afiliada da TV Globo, “calar a boca”. Bolsonaro foi questionado sobre o motivo de não estar usando máscara e sobre ter sido multado pelo governo de São Paulo por não usar o equipamento de proteção em 12 de junho, durante um passeio com motociclistas na capital. O valor da multa foi fixado em R$ 552,71. “Olha, eu chego como eu quiser, onde eu quiser, eu cuido da minha vida. Se você não quiser usar máscara, não use. Agora, tudo o que eu falei sobre Covid, infelizmente, para vocês, deu certo”, disse o mandatário do país. 


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Alto lá!

O governo do Acre concede 97% de desconto no ICMS para as grandes companhias aéreas e empresas regionais que fazem linhas no território acreano. Ocorre que a benesse não é traduzida na redução dos preços das passagens quando o assunto vem a ser as grandes empresas que atuam no território nacional. Essas empresas usufruem do benefício e continuam explorando os acreanos. Por conta disso, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) irá apresentar um projeto de lei para frear esse abono custeado pelo povo acreano. 

Efeito zero 

No mês de maio de 2019, o Governo anunciou a redução do IICMS sobre combustíveis para aeronaves que transitavam no território acreano, independente da sua sede comercial. A época, o governador Gladson Cameli (PP) fez anunciar que a redução de 97% no imposto implicaria em baixas no preço das passagens áreas e no aumento da demanda de oferta de voos na região, o que não aconteceu até hoje.

Esperteza 

Sobre o efeito nulo da ação governamental, o deputado Edvaldo Magalhães fez duro discurso ontem, 24, reportando que realizou uma pesquisa sobre preços de passagens aéreas na malha acreana e ficou estarrecido com o abuso praticado pela companhia Gol Linhas aéreas, que tem maior frequência de voos no estado.

Comparativos 

“Para minha surpresa, fiz uma pesquisa sobre o preço de uma passagem de Rio Branco a Cruzeiro do Sul para viajar na quinta-feira (24), mas sinceramente dá indignação pelo absurdo. A única empresa que opera de Rio Branco a Cruzeiro do Sul, com voos regulares, cobra R$ 1.313,00 (mil trezentos e treze) por um trecho, para um voo de 50 minutos. Já se eu quiser ir na mesma data para São Paulo que são quase 4 horas de voo, pagaria R$ 1.300, 00”, disse Magalhães.

Critérios 

Edvaldo garantiu que, na próxima sessão, na terça-feira, 29, irá apresentar um projeto legislativo, para cancelar o benefício à aviação regional, já que o decreto governamental não trouxe melhorias ao consumidor. “Eu vou apresentar um projeto de decreto legislativo, revogando essa isenção as grandes empresas e vamos deixar apenas para as empresas regionais, pois essas têm preços fixos. Esse decreto não mudou nada e as pessoas que precisam se deslocar a trabalho, a tratamento de saúde para fora do Acre, estão sendo prejudicadas. Já que é na base do desrespeito, não vai ser na base da exploração dos acreanos que essas empresas continuarão lucrando nos altos preços das passagens”, finalizou Edvaldo.

Desafio 

O ex-prefeito de Rodrigues Alves Dêda Amorim, esposo da deputada estadual Maria Antônia (PROS), deve entrar na disputa por uma das vagas de deputado federal em 2022 conforme vontade de aliados e militantes do seu grupo político. 

Empreendedorismo 

Habilidoso, Dêda Amorim deu visibilidade ao desconhecido Partido Republicano da Ordem Social (PROS) - onde presidiu e esteve filiado até recentemente -ao organizar a legenda em todos os municípios acreanos e ter como esteio maior da sigla o mandato produtivo de sua esposa Maria Antônia. 

Sob nova direção 

Recentemente o PROS, saiu do comando de Amorim, indo para as mãos da família Milani (Vanda e Israel), e, nem assim, o ex-prefeito perdeu força política, haja vista que conseguiu fidelizar quase 100% de seu grupo que militava no partido Republicano, deixando apenas a sigla do 99 os novos comandantes.

Horizonte 

Ainda sem partido desde que perdeu a direção do PROS no Acre, Dêda e Maria Antônia já receberam convite para se filiarem em quase todas as agremiações no estado, mas o casal tem sido cauteloso em definir a nova legenda muito embora o simpatia seja grande para o Podemos que está sob a tutela do ex-deputado e ex-presidente da Aleac Ney Amorim, que mesmo sendo Amorim, não é da mesma família de Dêda.