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Retaliação

Retaliação

No último sábado, 08, o Republicanos fez festa para comemorar o ingresso do senador Alan Rick na sigla. O evento teve lugar no ginásio do Sesc, aqui na capital. Até ontem a festa repercutia, só que agora por outro motivo: o governo do estado resolveu retaliar o prefeito de Feijó, Railson Ferreira, exonerando do cargo em comissão o companheiro do gestor, Willian Barbosa Bezerra, que batia ponto no Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac).

Desdobramento

A decisão foi publicada na edição do Diário Oficial do Estado (DOE) de ontem, 10. O ato foi assinado pelo diretor do instituto, André Hassem. Em conversa com a imprensa o prefeito comentou o episódio e lamentou a demissão do marido. “Alan Rick teve sua filiação ao partido Republicanos, do qual faço parte, nada mais natural que eu fosse ao evento que ocorreu em Rio Branco. Eu jamais esperava que meu marido fosse exonerado do cargo. Willian sempre trabalhou, diferente de outros aliados do governo que apenas recebem sem trabalhar”, afirmou o prefeito.

Incredulidade

Railson também disse não acreditar que o governador Gladson Cameli (PP) adotasse uma postura de retaliação política. “Não acreditei que o governador Gladson fosse perseguidor. Sempre fui aliado dele, mas compreendo que o jogo político é cruel e sigo em paz. Vou lutar ainda mais por minha cidade e pelo meu povo”, concluiu.

Digitais

Confrontado com o procedimento que gerou a exoneração do companheiro do prefeito feijoense, o senador Alan Rick foi direto e disse que o ato foi uma retaliação do que chamou de “gabinete do ódio”, sob o comando do economista Luíz Calixto, titular da secretaria de Governo do Acre. Alan também pontua que diversos servidores do estado deixaram de prestigiar sua filiação ao Republicanos com receio de represálias partindo da coordenação política do Palácio Rio Branco, vez que tomou conhecimento que na festa havia ‘arapongas’ infiltrados para dedurar àqueles que trabalham no governo e estavam a prestigiar o ato que comemorava sua investidura política no Republicanos.

Ratificação

Quem também falou sobre o assunto foi o presidente estadual do Republicanos, o deputado federal, Roberto Duarte, ratificando o posicionamento de Alan Rick. “O que eu tenho dito a todo mundo é o seguinte: que os governos do PT devem estar com inveja do atual governo Gladson de tanta perseguição, porque o governo do Gladson está sendo mais perseguidor do que os governos do PT. Eu diria que nem é o Gladson, até porque não foi ele que assinou essa exoneração, mas é a turma dele, uma perseguição feroz”, disse Duarte.

Ação rotineira

Instado a comentar as declarações dos Republicanos, Calixto refutou a acusação dizendo que a exoneração é técnica, já que o Imac precisa de gente “comprometida”. Em represália e fustigando o senador Alan Rick que jogou sob sua responsabilidade o afastamento de Willian Barbosa, o Secretário de Governo lembrou o episódio em que o senador se alterou no balcão de uma companhia aérea no Aeroporto de Brasília.

Beligerância

“Ele tem direito de acusar o que quiser. Quando ele for governador, ele faz do jeito que ele quiser, mas é senador. O único local de ódio que conheço é aquele do balcão da companhia aérea, aquilo sim é ódio. A exoneração é meramente administrativa. O Imac precisa intensificar suas ações e precisa de gente, de fato, comprometida com o funcionamento do órgão”, sentenciou Calixto.

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Criticas

A política deu o tom na abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que aconteceu nesta segunda-feira, 10, em Belém. Em seu discurso mais enfático até agora na capital paraense, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva rompeu com as formalidades da Cúpula de Líderes da semana passada e fez ataques a potências que não enviaram representantes de alto nível, sem citar diretamente os EUA e a China.

Inversão

Lula também criticou nações que financiam ou travam guerras. “Se os homens que fazem guerra estivessem aqui, perceberiam que é muito mais barato colocar US$ 1,3 trilhão para enfrentar um problema que mata do que gastar US$ 2,7 trilhões com guerras, como fizeram no ano passado”, afirmou.

Urgência

Por seu turno, o secretário-executivo da Convenção do Clima da ONU, Simon Stiell, enfatizou a necessidade de cortar as emissões de CO2 na atmosfera, antes mesmo de os países entregarem as promessas firmadas em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, em inglês). “Nenhuma nação tem como arcar com isso enquanto desastres climáticos começam a impor prejuízos de dois dígitos na percentagem do PIB dos países”, declarou.

Números

O primeiro dia oficial da COP30 atingiu a marca de 111 metas climáticas entregues por países membros. O total representa 71% das emissões globais de gases do efeito estufa, segundo a plataforma Climate Watch. O número teve um salto nesta segunda-feira, após a inclusão dos 27 países da União Europeia na lista. Determinadas pelo Acordo de Paris, as NDCs precisam ser atualizadas pelos 195 signatários a cada cinco anos, mas a maioria não cumpriu o prazo, mesmo sendo estendido, de fevereiro para setembro. (Folha)

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Reação

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, reagiu às críticas ao início das pesquisas que a Petrobras faz na costa amazônica, conhecida como Margem Equatorial, na busca de novas reservas de petróleo e gás. Segundo ele, o petróleo brasileiro tem menor concentração de carbono e, portanto, gera menos emissões do que o de outros países. “O petróleo brasileiro é menos emissor. Encerrar as refinarias pioraria a condição ambiental do planeta”, disse.

Caos

Um novo relatório da Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), também lançado nesta segunda, revela que a crise climática obrigou 250 milhões de pessoas a deixarem suas casas na última década, uma média de 70 mil por dia. De acordo com o estudo, os refugiados são afetados por fatores como a elevação do nível do mar e o calor extremo enfrentado nos países que os abrigam após fugirem de conflitos. Somente em 2024, pessoas nas 15 maiores concentrações de refugiados do mundo experienciaram cem dias de calor extremo.

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Política

O relator na Câmara do chamado PL antifacção, Guilherme Derrite (PP-SP), não resistiu às críticas e desistiu de exigir pedido dos governos estaduais para a ação da Polícia Federal contra organizações criminosas. Em nota divulgada na noite de segunda-feira, Derrite, que está licenciado do cargo de secretário de Segurança de São Paulo, disse ter ouvido “diversas sugestões de parlamentares, magistrados, membros do Ministério Público, advogados e agentes de segurança” e alterado o texto para que a PF atue “de forma cooperativa” com as forças estaduais “sempre que os fatos investigados envolverem matérias de sua competência constitucional ou legal”.

Preocupações

Antes do recuo de Derrite, a PF e a Receita Federal haviam divulgado notas demonstrando preocupação com as restrições propostas pelo relator. Segundo a PF, o texto enfraquecia o “papel histórico da corporação” em investigações de longo alcance. Já a Receita destacou que depende da PF para “atacar e desestabilizar a estrutura de financiamento das organizações criminosas” e que essas operações não poderiam ser “condicionadas à autorização local”.

Pressão

O Planalto tem trabalhado para retomar o texto original elaborado pelo Ministério da Justiça. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, tenta um encontro com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para expor a preocupação do governo com o avanço da proposta. Em paralelo, o governo subiu o tom contra as alterações de Derrite e passou a classificar as mudanças de “blindagem a bandidos”. (Globo)

Congelamento

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a “suspensão imediata” do inquérito da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra as famílias que retiraram corpos na mata após a operação mais letal do país. Moraes também determinou que o governo do Rio preserve as imagens captadas pelas câmeras corporais dos policiais.