A saída do administrador agropecuário Nenê Junqueira da Secretaria de Produção e Agronegócio (Sepa), indicado para o cargo pelo senador Márcio Bittar (UB) e a reintrodução no posto do veterinário Edivan Maciel, sem que o patrono da indicação de Junqueira fosse, sequer, avisado com antecedência, tampouco Nenê, continua rendendo.
Prêmio consolação
Na sexta feira, indagado pelo site AC24horas acerca da prática adotada pelo governo em relação ao correligionário de Bittar, o chefe do Gabinete Civil do Governo, Jonathan Donadoni, posicionou-se afirmando que a mexida seguiu acordo político e que o ex-secretário Junqueira, se optar, poderia ser guindado a um cargo de diretoria na Secretaria de Indústria e Comércio.
Pense bem...
Ainda em resposta ao site, sobre a insatisfação de Bittar, Donadoni disse não acreditar na hipótese de rompimento do senador com o governo, vez que o parlamentar, dentre os políticos, é o que detém maior número de indicados na máquina do executivo estadual, deixando subliminar que o senador tem muito a perder em caso de rompimento.
Prática indigesta
Ainda na sexta feira, no início da noite, em reunião na sede do União Brasil, na rua Valério Magalhães, aonde foram apresentados os pré-candidatos a deputado federal pela sigla, Bittar, ao usar da palavra, revelou que cedo do dia tocou telefonema para Donadoni e diante das revelações feita em matéria do Ac24horas foi taxativo: “Rapaz, pegue esses cargos - você e o governador – e introduza no c*”.
Êxtase
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP) se pronunciou neste sábado (23) sobre o reajuste salarial dos funcionários públicos municipais aprovado pela Câmara de Vereadores. O chefe do executivo municipal afirmou que a gestão fez o que era justo e que isso vai resultar em um trabalho com mais qualidade por parte do funcionalismo público.
Marco
“Fizemos justiça com os trabalhadores e isso tudo vai redundar em um funcionário mais alegre, mais contente, que vai trabalhar com mais carinho, mais amor no atendimento à nossa população. Eu tenho certeza absoluta que ficaremos para a história”, diz.
Reconhecimento
Bocalom cita ainda sua base no parlamento mirim e também seus secretários que trabalharam para que o a proposta apresentada pela prefeitura fosse aprovada na Câmara.
Reprimenda
O ex-presidente Lula se mostrou contrariado com a falta de engajamento da bancada de deputados federais do PT para criticar o orçamento secreto. Em tom crítico, Lula afirmou aos deputados em uma reunião recente que iria parar de tratar do assunto se não tivesse respaldo dos petistas com cargos no Legislativo.
Panos quentes
O líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, tentou contemporizar e disse ao ex-presidente que a oposição conseguiu dar transparência às emendas de relator, mas Lula não comprou a justificativa do correligionário. O petista diz que o orçamento secreto tirou poderes do chefe do Executivo e pretende acabar com o mecanismo se for eleito presidente.
Provando do fruto
Dois deputados do PT requisitaram emendas do orçamento secreto para 2022. Carlos Veras, de Pernambuco, pediu R$ 3,1 milhões em sete emendas. Já a Professora Rosa Neide, de Mato Grosso, registrou dez solicitações, que totalizam R$ 11,5 milhões.
Postura
Ainda sobre o ex-presidente Lula, ele tem exaltado a “discrição” como a principal qualidade do ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB), provável candidato a vice do petista este ano. Em conversas reservadas, o ex-presidente ressalta o fato de que Alckmin não tem vazado nada à imprensa ou a outros políticos dos inúmeros encontros que os dois têm dito nos últimos meses.
Régua
Curiosamente, discrição também tem sido uma qualidade do ex-ministro da Defesa Braga Netto exaltada pelo presidente Jair Bolsonaro, ao defender o nome do militar para ser seu candidato a vice.
Deixa a vida me levar...
O cantor Zeca Pagodinho afirmou que pensa em deixar o Brasil se o país continuar do “jeito que está”. “Eu não quero ir embora daqui, mas, do jeito que está, eu penso em ir embora”, disse o músico de acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Agenda
O cantor, que na madrugada deste domingo (24) fez um show no Camarote Bar Brahma, no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, disse não ter tomado conhecimento dos gritos de “Fora Bolsonaro” que foram desferidos no Sambódromo do Rio de Janeiro, mas que “cada um deve escolher como usar o Carnaval”. “Eu uso o Carnaval para brincar, cantar e beber. Cada um tem um jeito de curtir”, disse.
Encontro
Em março, o sambista se reuniu com Lula e um grupo de artistas no Rio de Janeiro. Na ocasião, foram entoados gritos de “olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”. Zeca disse, ainda, que só se encontra com o petista no período eleitoral. “Ele me ligou quando meu pai morreu, ligou de novo no meu aniversário”, disse. “Eu não tenho o número dele. Também não tenho muito o que falar com ele, a gente gosta de tomar cerveja junto. O Lula ainda não foi ao meu bar, mas disse que quer ir”, completou.
Personificação
O Ministério da Cidadania está em plena negociação com a Caixa Econômica Federal para emitir novos cartões a serem enviados aos cerca de 18 milhões de beneficiários do Auxílio Brasil. A medida incluiria os que hoje recebem por meio do cartão onde se lê Bolsa Família, programa lançado no governo do PT e que foi encorpado e renomeado sob Jair Bolsonaro.
Estratégia
A iniciativa tende a impulsionar um dos carros-chefes do presidente na tentativa de angariar votos em regiões onde o rival Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem vantagem, como no Nordeste. O principal obstáculo é a falta de orçamento do Cidadania para bancar a emissão e pagar a Caixa pelo serviço de enviar os cartões aos beneficiários.
Tentei
No mês passado, a pasta pediu R$ 670 milhões ao Ministério da Economia para os novos cartões. Mas com a necessidade de garantir R$ 1,7 bilhão para o reajuste de servidores, a pasta disse não. As negociações com a Caixa, porém, continuaram.
Robusto
Uma discussão é o pacote de serviços. Se o cartão tiver chip, por exemplo, fica mais caro. Procurados, Cidadania não comentou e a Caixa informou que está em tratativas, mas que as informações são com o governo.
Passivo
Não é só para isso que o Ministério da Cidadania precisa de dinheiro. A CGU e o TCU querem que a pasta recupere os cerca de R$ 7 bi que ainda faltam em benefícios do Auxílio Emergencial pagos irregularmente. O ministério avalia contratar uma empresa especializada em cobrança, que cobra 15% do valor arrecadado.