O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre ( Sintesac), com a chancela de seu presidente Adailton Cruz, emitiu ontem, quarta-feira, 27, um dia após a aprovação da reforma da Previdência estadual na Assembléia Legislativa, uma nota de repúdio
contra o que considera “desrespeito e a truculência do decepcionante Governo Estadual, que a cada dia que passa nos revolta ainda mais, com formas diferentes de humilhar e degradar os servidores públicos, em especial, os profissionais de saúde”.
Saturação
A nota registra que os trabalhadores em saúde estão fartos da política de achatamento dos direitos políticos e sociais da massa funcional que fazem este Governo existir, razão pela qual mandam um ultimato para o governador Gladson Cameli falando que não há mais espaço para paciência, com quem agride, desrespeita e atropela, com a covardia de forças policias, os direitos dos trabalhadores.
Tolerância zero
Diz ainda a nota que não serão acatados atos que:
1) Atos totalmente contrários ao interesse, público em prol da manutenção de regalias uma minoria elitizada.
2) Escalada de retirada de direitos e má gestão, que cada dia cerceia o direito constitucional a uma saúde de qualidade, recheados de intolerância, violência e truculência, invejável ao mais sanguinário ditador da idade média.
3) Traição patológica a cada trabalhador em saúde desse estado, que lutou arduamente por mudança.
Encontro marcado
A nota cita ainda a retirada de direitos e má gestão do estado e encerra com um alerta: “Senhor governador, senhor presidente da Aleac, senhores deputados de base, esse dia não ficará em branco!”.
Reação
O Grupo Prerrogativas, que reúne os maiores juristas do Brasil, divulgou uma dura nota contra a decisão do Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4), de Porto Alegre, que manteve a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do Sítio em Atibaia (SP) e aumentou a pena dele de 12 anos e 11 meses de prisão para 17 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão.
A Deus dará
"A justiça morreu. Na busca de condenar o ex-presidente Lula a qualquer custo, conspurcou-se até mesmo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Ignorou-se fatos", diz o texto. A decisão do TRF4 contraria decisões do STF, que anulou algumas condenações da Operação Lava Jato sob o argumento de que o delatados devem falar por último e não os delatores.
Vale tudo
De acordo com a nota, "sacramentaram o uso de plágio em sentença judicial. E, em nome de um punitivismo sem precedentes, o Tribunal deixou de lado o mais importante valor que o judiciário deve preservar em uma democracia: o dever de imparcialidade".
A justiça politizada
"O Grupo Prerrogativas denuncia a parcialidade do TRF4. Denuncia a forma como o direito vem sendo utilizado, desrespeitando as garantias processuais-constitucionais, negando décadas de trabalho da doutrina processual penal e constitucional produzida no Brasil", afirma.
Féretro
"Confiamos nas instâncias superiores. Confiamos na presunção da inocência no seu mais estrito sentido. Tamanha perplexidade com o julgamento do TRF4, só resta invocar o antigo conto medieval: o sino tocou em uma quarta-feira. No Rio Grande do Sul. Quem morreu? A justiça brasileira".
Fumaça branca
Luis Lacalle Pou, do Partido Nacional, é o novo presidente do Uruguai. A Justiça eleitoral do país confirmou nesta quinta-feira, 28, sua vitória diante do candidato da Frente Ampla, Daniel Martínez, depois de contabilizar os "votos observados", como são chamados os votos de mesários e militares que trabalham na eleição.
Precaução
A divulgação do resultado da eleição do último domingo demorou em conseqüência do resultado muito próximo entre os dois candidatos. Como Lacalle Pou superou Martínez em 28 mil votos - uma diferença de 1,2 ponto porcentual - e havia 35 mil "votos observados" a serem apurados, a Corte decidiu retardar o anúncio.
Nova cara
A vitória coloca fim a 15 anos de governo da Frente Ampla no Uruguai, depois de dois mandatos do presidente Tabaré Vasquez e um de José Mujica.
Rejeição
A insatisfação com o delegado-geral de Polícia, José Henrique Maciel, é grande no seio da Secretaria de Segurança do Acre. Ele é acusado de dedicar-se mais em obedecer as ordens do secretário de Segurança Pública, Paulo César Rocha, e ao vice-governador Wherles Rocha, do que com os delegados, agentes e demais servidores. “Ele também está empenhado em lotar seus amigos e familiares na Delegacia Geral”, acusa uma fonte. Para os servidores o plano de sucateamento da Polícia Civil continua a todo vapor.
Extensão
“Ele é considerado, pela própria classe, como um delegado improdutivo. O mesmo pode ser dito do delegado-geral adjunto, José Anibal Tinoco, que quando no exercício da função de delegado, era considerado como um servidor que quase não ia nas delegacias em que estava lotado, e quando ia se trancava para não atender à população", salienta um barnabé que também roga o anonimato.
Da ameaça para a ação
O presidente Jair Bolsonaro confirmou a ameaça que havia feita ao jornal Folha de S. Paulo e excluiu o periódico dos que são assinados pelo governo. A Secretaria Especial de Administração da Secretaria-Geral da Presidência da República divulgou, nesta semana, edital para assinatura de 24 jornais e dez revistas de circulação nacional e alguns do exterior, mas não incluiu a Folha. Na lista constam jornais brasileiros e estrangeiros como The New York Times e Le Monde.
Retaliação
Em entrevista no final de outubro ao apresentador José Luiz Datena, do ‘Brasil Urgente’, da Band, Bolsonaro anunciou que iria cancelar todas as assinaturas da Folha sob a justificativa de que o jornal apenas “envenena o governo”.
Perseguição escancarada
Neste mês de novembro, ele convidou empresários a cancelar publicidade no jornal da família Frias, após a publicação de uma reportagem apontando que o governo não tem dinheiro para cumprir cumprir a promessa de pagar um 13º para os beneficiários do Bols Família.
Eu sou o estado!
Em agosto, Bolsonaro criticou um repórter do jornal após ser questionado sobre Maria Aparecida Firmo Ferreira, 78, avó da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A senhora passou dois dias em uma maca improvisada nos corredores do Hospital Regional de Ceilândia, em Brasília (DF), à espera de atendimento.
Relação conflituosa
"Você estava atrás de outra matéria. Não perturba não. Só podia ser a Folha pra tentar estragar o meu Dia dos Pais. Dá um tempo aí, ô, mané!", disse ele. Em maio, ele disse que a Folha não tem que contratar "qualquer uma" para trabalhar. A jornalista Marina Dias havia questionado Bolsonaro sobre cortes verba na Educação. Segundo o chefe do Planalto, a repórter tinha que entrar de novo "numa faculdade que presta e fazer bom jornalismo".