O presidente da Fieac, José Adriano (foto), participou nesta quarta feira (11), junto com um grupo de empresários acreanos, das homenagens prestadas as autoridades do governo federal em reconhecimento ao esforço do executivo no avanço de pautas para tornar o Brasil mais moderno e competitivo. A solenidade teve local na sede da Confederação Nacional das Indústrias, em Brasília, Na oportunidade foi outorgada ao presidente da República, Jair Bolsonaro, o colar da Grande Ordem do Mérito Industrial da CNI.
Solenidade
A comenda ao presidente Bolsonaro foi entregue pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. O encontro contou com cerca de 650 empresários, integrantes de federações e associações setoriais da indústria, do Fórum Nacional da Indústria (FNI) e da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI). Nas palavras de Robson Braga, o Grande Colar da Ordem do Mérito Industrial é um reconhecimento do esforço do governo federal no avanço de pautas que tornam o Brasil mais moderno e competitivo.
Voz do Acre
Precedendo a solenidade que homenageou Bolsonaro, o presidente da CNI recebeu dos presidentes das federações de indústrias as demandas atinentes a cada unidade da federação. Porta voz dos empreendedores acreanos, o presidente da Fieac, empresário José Adriano, fez chegar à equipe do governo federal, via Robson Braga, um relatório contendo as demandas do empresariado acreano, mormente no que trata da potencializarão operacional dos setores ligados à indústria, que possuem como característica principal o condão de gerar emprego e renda num curto espaço de tempo, como é o caso da construção civil.
Relato
Pelo registro constante no relatório encaminhado às autoridades federais, Adriano anotou que ao longo do ano o empresário acreano avançou sob a coordenação da Fieac, citando as discussões levantadas pelo Fórum Permanente de Desenvolvimento; a Caravana do Desenvolvimento (que neste ano teve a parceria do Sebrae e Fecomércio); convênios firmados com o Tribunal de Justiça para inclusão social de jovens infratores; melhorias e ampliações das unidades do SENAI e do SESI no estado, entre outras atividades relevantes.
Interação
Ao fazer uma síntese de como foi o ano de 2019 para os empreendedores do setor industrial, o presidente José Adriano destacou que a classe empresarial acreana conseguiu colocar de forma positiva suas propostas em debate, no entanto, enfatizou que ainda falta um pouco de maturidade por parte dos poderes Executivos para discutir com os segmentos e entender como isso pode ser feito de maneira mais eficaz, tendo como fruto a geração de emprego e renda, cruciais pelo momento que passa a federação brasileira.
Reconhecimento
O deputado estadual Jenilson Leite ( PSB), vice-presidente da ALEAC, comemorou a decisão do presidente da Assembleia Legislativa do Acre, deputado Nicolau Júnior (PP), de retirar de pauta o projeto de autoria do Executivo que altera a Lei e renomeia o Serviço Social de Saúde do Acre (Pró-Saúde) para o Instituto de Gestão de Saúde do Acre (IGESAC) e ainda parabenizou os deputados da base do governo que não aceitaram votar esse projeto no apagar das luzes conforme queria o Governo Gladson e seu líder .
Aliado
Para o deputado, a retirada do projeto é uma vitória dos deputados de oposição e dos trabalhadores de saúde representados pelos sindicatos de cada categoria. Jenilson, que desde a legislatura passada, quando fazia parte da base governista, escolheu ficar ao lado do trabalhador, impedindo que a gestão petista entregassem as UPAs e Pronto Socorro nas mãos da iniciativa privada, reafirmou seu compromisso com a classe trabalhadora da saúde.
Posição
“Eu tenho lado, o meu lado é o do trabalhador. Na gestão passada eu votei contra a terceirização da saúde e continuarei votando. Porque saúde é responsabilidade do Estado. Se a inciativa privada pode solucionar o problema com a transferência dos recursos públicos, o Estado também pode, o que precisamos é de gente competente nos cargos. Além disso, não podemos votar um projeto sem discutir com o trabalhador. Esta é a casa do debate senhores “, discursou o parlamentar.
Garantias
O parlamentar frisou que não havia nenhum trecho no projeto que garantia a regulamentação dos servidores da autarquia que estão ameaçados de demissão por determinação da Justiça do Trabalho. Ainda de acordo com o deputado, o PL é um verdadeiro ataque aos servidores da saúde.
Reconhecimento
“Parabéns aos deputados da base governista que se deram conta de que esse projeto é um verdadeiro ataque aos trabalhadores. O que o governo estava propondo era um escândalo, uma vergonha. Com essa matéria, o governo não estava preocupado em melhorar a saúde, mas, em fazer negócios. Se esse projeto fosse aprovado, os hospitais do Acre seriam entregues durante vinte anos para uma empresa de Brasília, e com todos os servidores dentro”, disse.
Ouro de tolo
Ainda de acordo com Jenilson Leite, a regularização do Pró-Saúde foi usada apenas como Isca na proposta do Executivo. “A proposta, flexibilizava licitações de recursos humanos e ainda quarterizava a saúde, e não apenas terceirizava. O governo usou como isca a regularização do Pró-Saúde, nós tivemos acesso a esse projeto ontem à tarde, e pasmem, não encontramos nada na proposta que tratava da regularização dos servidores. Se tratava de mais uma pegadinha do Executivo”, complementou.
Alvíssaras
Ainda sobre o projeto de Lei que cria o Instituto da Saúde o deputado comunista Edvaldo Magalhães (PC do B)comemorou a retirada de pauta do projeto frisando que a decisão é fruto da mobilização e resistência dos servidores. “Não poderia deixar de elogiar o presidente desta casa por entender que esse projeto deveria ser retirado de pauta. Tudo isso foi graças a resistência dos trabalhadores, da importante mobilização feita por eles ontem neste poder. Uma grande vitória”, disse.
Filho alheio
Ainda segundo o comunista, a proposta não tinha aprovação nem da equipe técnica da Secretária de Saúde do Estado. “Teve um membro da equipe técnica que disse assim: “Esse projeto é a cara da Mônica. O Alysson tem que ter um projeto a cara dele”. A verdade é que o projeto não fazia sequer referência a segurança dos atuais integrantes do Pró-Saúde, a proposta não convencia nem a equipe técnica da Sesacre”, enfatizou.