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Relações

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Na última quinta-feira, 19, o Senador Alan Rick, acompanhado de políticos e lideranças empresariais, liderou uma reunião com o Embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, para tratar sobre a Ferrovia Transcontinental e outras parcerias que envolvem o Acre, a Ferrovia Transcontinental e parcerias comerciais.

Corredor de exportações

“Essa ferrovia será uma rota fundamental para encurtar o tempo de transporte dos produtos de exportação dos países da América do Sul para Ásia, através dos portos peruanos e uma rota que irá fomentar o desenvolvimento do Acre”, afirmou o Senador Alan Rick.

Projeto estratégico

O Acre tem a melhor posição geográfica para a logística até os portos peruanos. Presente na comitiva, o Deputado Estadual Luiz Gonzaga (PSDB), Presidente da Aleac, pediu ao Embaixador apoio para a construção dessa rota, que deve encurtar em até 29 dias o tempo de transporte marítimo da produção brasileira para os países asiáticos. “É muito pouco que precisa ser feito diante de tudo que pode representar para a economia do nosso Estado”, disse o Deputado.

Comércio

O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), José Adriano, disse ao embaixador que o Acre não quer apenas ser um corredor nessa rota de exportação e importação, mas participar dos negócios, por meio dos seus produtos. “O Acre tem um potencial enorme em termos de produção de alimentos e outros produtos. Queremos aproveitar essa oportunidade para fortalecer nossa economia”, disse José Adriano.

Produtos de qualidade

Alan Rick também discorreu sobre a excelência da carne produzida no Acre e pediu ao embaixador chinês apoio para a inserção do frigorífico acreano Frisacre que já está habilitado para exportação à China, na lista do MAPA. O Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre (FAEAC), Assuero Veronez, reforçou a fala do senador diante da importância estratégica dessa parceria comercial para o Acre.

Proximidade

O Embaixador Zhu Qingqiao contou aos presentes que visitou o Acre há 10 anos, quando começou a debater o projeto da Ferrovia. Ele disse que entende a sua importância, mas também reconhece os desafios, como o alto custo da obra, questões ambientais e os interesses regionais do Peru em relação à rota.

Bioeconomia

O Embaixador também sugeriu que o Acre se dedique à bioeconomia, dado o alto interesse mundial em produtos da Amazônia, utilizando ciência e tecnologia no desenvolvimento de produtos. “Os chineses estão muito preocupados com o consumo de alimentos saudáveis e o mundo todo está de olho na Amazônia. É importante que vocês agreguem valor aos produtos com essa marca, ao invés de exportá-los in natura”.

Desafios

Conforme o Secretário Assurbanipal Mesquita, de Indústria, Ciência e Tecnologia, este é um dos maiores desafios. O Acre tem atualmente apenas 40 pequenos produtores atuando na cadeia produtiva de produtos da Amazônia. Em agosto, foi realizado o 1º Fórum de BioEconomia do Acre, com apoio do Senador Alan Rick. “Esse é um tema novo no Estado. Ainda temos problema de escala e precisamos mudar a mentalidade para produzir pensando na exportação e não para atender apenas o mercado interno”, disse o Secretário.

Parcerias

No encerramento do encontro, o senador Alan Rick convidou o Embaixador Zhu Qingqiao para uma nova visita ao Acre, ocasião em que deve organizar uma reunião com os governos do Peru e da Bolívia, que também tem interesse em ser incluída na rota da ferrovia. O Embaixador se mostrou animado para essa visita e solicitou à equipe que inicie as tratativas. “Pedi, ainda, o apoio da Embaixada para organizarmos uma reunião junto à Câmara Chinesa de Comércio no Brasil, para estreitarmos as relações entre os produtores do Acre e investidores chineses”, finalizou o Senador.

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Ação cidadã

A Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Acre (OAB/AC) realizou na manhã de ontem, sexta-feira, 20, a entrega de livros à Unidade de Regime Fechado (URF) do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen). O material foi arrecadado durante a campanha Ressocializando Pela Leitura, onde toda a advocacia colaborou com a doação de livros literários.

Cooperação

A campanha contou também com a adesão da vice-governadora do Estado, Mailza Assis (PP), que doou diversas bíblias ao projeto. Estiveram presentes na agenda, juntamente com o presidente Rodrigo Aiache, a conselheira federal Helcínkia Albuquerque, e os presidentes das Comissões de Assuntos Carcerários, Antônio Araújo, de Direitos Humanos, Gabriel Maia Gelpke, e da Advocacia Criminal, Carlos Medeiros.

Marco

O professor da escola existente dentro da URF, Juscelino Bandeira, ressaltou a importância dessa colaboração. “Essa doação é de fundamental importância, os presos atendidos pelo projeto vão ser contemplados com obras de literatura que foram doadas pela OAB e a gente incentiva para que outras instituições façam o mesmo”, destacou.

Ressocialização

Segundo o diretor da URF, Caio Carvalho, esses livros serão usados na remissão de pena nos projetos de leitura na unidade. “Cada preso que lê um livro por mês chega a remir quatro dias. Então, é possível que o reenducando consiga remir 48 dias por ano somente com leitura. Além disso, ele pode cumular essa remissão com o trabalho, por exemplo. Essa iniciativa é muito boa, estamos felizes em receber essa doação, agradecemos à Presidência da OAB/AC por estar presente e também toda sua equipe”, afirmou.

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Agenda defasada

Um dos nomes cotados para disputar o Palácio do Planalto em 2026, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega ao final do primeiro ano com uma fórmula de desenvolvimento “antiga” e “defasada” e demonstra “dificuldades de modernizar”.

Elogios e críticas

O tucano elogia a capacidade de diálogo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, mas observa que, do ponto de vista econômico, “a lógica, que é a lógica do PT, tem menos cuidado com o gasto público”. “Eles fazem um programa habitacional, construção civil aqui, fabricação de veículos ali, mas estruturalmente não dão colaboração numa nova lógica de desenvolvimento econômico sustentável para o País”, afirma. “Vamos caminhando no final deste primeiro ano de governo com uma fórmula de desenvolvimento antiga, parece que tem dificuldades de modernizar”.

Olhar futuro

Durante uma hora de conversa com o Estadão (jornal O Estado de São Paulo) na última quinta-feira, 19, em que tomou um café preto coado e água sem gás numa cafeteria de São Paulo, Leite admitiu que é legítimo almejar o Planalto. Ele citou, porém, Tancredo Neves — presidente eleito pelo Colégio Eleitoral, em 1985, e que não conseguiu tomar posse —, para dizer que “Presidência é destino”. “Tantos se prepararam para ser presidente e não foram e tem os que não se prepararam e foram”, constata Leite.

Opção

O tucano revelou também que não pretende seguir no comando do PSDB. Alega que recebeu o voto dos gaúchos para governar o Estado e que ambas as funções são praticamente incompatíveis.