O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom (PL) esteve visitando nesta segunda-feira, 22, a Usina de Processamento de Resíduos (UPR), que fica em São Bento do Sul, Santa Catarina. O local é referência em todo o país responsável em transformar o lixo recolhido nas casas dos são-bentenses em diferentes tipos de materiais plásticos, como tijolos, tubos, pavers, entre outros.
Reciclagem
O material pode ser utilizado em calçadas ou outras obras pelo município, inclusive na pavimentação. Na usina até 95% de todo o lixo recolhido é reaproveitado. De acordo com o gestor a Prefeitura de Rio Branco pretende implantar o mesmo modelo na capital acreana.“É um trabalho único que tem hoje no Brasil com o aproveitamento de até 95% do lixo, enquanto que na Europa esse aproveitamento é de apenas 65%. É um trabalho lindo”, verbalizou o prefeito.
Sob nova direção
O Partido Progressistas anunciou no início da noite de ontem, segunda-feira.22, a sua nova executiva municipal. Pelo organograma partidário, a instância vai coordenar a campanha do candidato apoiado pelo Governo do Estado à Prefeitura de Rio Branco nas próximas eleições. O presidente será o secretário de Estado de Educação, Aberson Carvalho, com o professor Elusimar Alencar como vice-presidente.
Ungido
Aberson Carvalho substituirá a deputada federal Socorro Neri, que renunciou à função de presidente municipal na semana passada. De acordo com Aberson Carvalho, o nome do PP para a disputa na capital será o do secretário de governo Alysson Bestene.”Estamos esperando apenas o retorno do governador Gladson Cameli para anunciar a candidatura e começar de fato as outras etapas da campanha”, disse Carvalho à imprensa. O retorno de Cameli, que cumpre agenda em Brasília, é previsto para esta terça-feira (23).
No páreo
De acordo com o presidente da nova executiva municipal, o PP vai à disputa pela Prefeitura com mais oito partidos aliados, entre eles o PSDB, PDT, Podemos, Solidariedade, PTB e outros com os quais os dirigentes vêm conversando. Será do meio dos aliados que sairá o pré-candidato a vice de Alysson Bestene, disse o novo presidente da executiva.
Chancela
Até o momento, os dois nomes mais citados para uma possível composição com o PP são o do presidente da Fundação Elias Mansour (FEM), professor Minoru Kinpara (PSDB) e da ex-deputada federal, Vanda Milani (PSDB). Carvalho disse que seu próprio nome está descartado porque, segundo ele, a escolha de uma chapa pura “seria desprestigiar os aliados”. Mas, ele lembrou que a última palavra caberá ao líder maior do PP, o governador Gladson Cameli.
Périplo
Ontem, segunda-feira, 22, em Brasília (DF), o governador Gladson Cameli entregou o Plano Emergencial de Enfrentamento às Enchentes aos ministros do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e reforçou o pedido de apoio do governo federal à população acreana.
Inteiro teor
Elaborado por 11 órgãos do Poder Executivo, o documento de 84 páginas apresenta uma série de propostas e soluções, como a implantação de um sistema de alertas e monitoramento das cheias dos rios e igarapés, retirada de órgãos públicos, prédios comerciais, aldeias indígenas e famílias residentes em áreas de inundações, reflorestamento das matas ciliares e a contratação de estudos e assessorias técnicas para a elaboração dos planos das bacias hidrográficas, entre outras medidas.
Emergência
Durante o encontro com a ex-senadora acreana e ministra Marina Silva, Gladson defendeu a destinação de recursos para um programa nacional de emergência climática. Na oportunidade, também foi entregue à titular do Meio Ambiente e Mudança do Clima uma carta consulta para a recuperação da bacia do Igarapé São Francisco. “Esta é uma intervenção necessária e muito importante para conter os alagamentos do manancial, que estão cada vez mais recorrentes, e causam transtornos a milhares de famílias da capital”, explicou Renata Souza, secretária adjunta de Meio Ambiente ao fazer referência ao documento.
Comitiva
Em sua estada em Brasília, o governador fez-se acompanhar pelos secretários de Governo Alysson Bestene; da Fazenda, Amarísio Freitas; de Habitação e Urbanismo, Egleuson Santiago; e de Comunicação, Nayara Lessa; do chefe do Gabinete do Governador, José Messias; e do procurador do Estado, João Paulo Setti.
Azimute
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, atribui sua decisão de seguir com o processo para cassar o mandato de Sergio Moro ao advogado Marcelo Bessa. Cobrado por interlocutores de Jair Bolsonaro a desistir da ação, o cacique político alegou que seguiria a orientação de seu advogado, que é a de recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Causa própria
Marcelo Bessa não atuou diretamente na causa de Moro até o momento, mas sua opinião foi decisiva para que Valdemar não atendesse o pleito de Bolsonaro. O advogado é o responsável pela defesa de Valdemar em processos na Justiça Eleitoral e no Supremo Tribunal Federal em inquéritos como aquele que apura a tentativa de golpe envolvendo Bolsonaro. Procurado, Bessa disse que não cometa conselhos e conversas com seus clientes.
Agrado
Como já restou informado pela imprensa, auxiliares de Bolsonaro avaliam que a decisão de Valdemar de seguir com o processo tem o objetivo de fazer um gesto ao STF. O senador é desafeto de parte dos ministros da corte.
Recurso
O período para que o PL e o PT recorressem ao TSE contra da decisão da Justiça Eleitoral do Paraná, que absolveu o senador Sergio Moro da acusação de abuso de poder econômico nas eleições de 2022, encerrou-se ontem e as siglas impetraram recurso. Segundo os advogados das legendas de Lula e de Bolsonaro, houve irregularidades financeiras na época em que Moro se apresentava como pré-candidato à presidência da República.
Primeira instância
O TRE considerou improcedente a denúncia feita pelo Ministério Público Eleitoral. Após quatro dias de julgamento, por 5 votos a 2, a maioria dos desembargadores entendeu que Moro deveria permanecer no mandato.
Objeto
Para o MP Eleitoral, foram gastos cerca de R$ 2 milhões, do Fundo Partidário, com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. Já o PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões, enquanto para o PT, foram R$ 21 milhões.
Crime e castigo
Em Brasília, Moro buscou contatos com o PL para tentar evitar o recurso, mas não obteve sucesso. A denúncia contra o senador também reivindica a cassação da chapa, o que inclui os suplentes. As duas siglas pedem a cassação da chapa e sua inelegibilidade por oito anos, além da realização de novas eleições para o cargo ocupado hoje por Moro.