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Jamaxi

Reação 

O governador Gladson Cameli fez publicar ontem que não aceitará o uso do patrimônio público para medidas politiqueiras. A manifestação evoca a atitude do vice-governador Wherles Rocha (PSL) que fez afixar nas portas da entrada da fachada do prédio do gabinete onde funcionava a vicegovernadoria mensagens de protesto contra o governo que destitui servidores comissionados que serviam na equipe de Rocha.   

Basta

Na manifestação, o Palácio Rio Branco diz que “O Governo do Estado não aceitará a utilização de prédios públicos para fins que não atendam a interesses da população”. Avisa que “medidas administrativas e, eventualmente, judiciais, serão tomadas após o vice-governador Major Rocha haver anunciado o fechamento de seu gabinete e afrontar a lei ao manter o uso de prédio e servidores públicos para promover desordens, utilizando o patrimônio público para fazer proselitismo político e manter em ação o plano de usurpar o cargo do titular” no caso o posto do governador Gladson Cameli (Progressista)”.

Atitudes 

Ainda no comunicado, a posição do Palácio Rio Branco acusa o vice-governador de conspirar contra o titular: “Embora venha, desde o início da atual administração, tentando desestabilizar o trabalho de Cameli e sua equipe através de ataques caluniosos e injúrias a respeito de práticas efetuadas pelo próprio vice-governador e alguns dos seus recrutas, como os casos de fake news já constatados pela Polícia Civil entre pessoas do seu gabinete, os planos do ex-tucano esbarram em acintes contra a justiça e ao erário público”. 

Protestos 

Adiante: “Por uma questão de ordem pública as faixas de “protesto” do vice-governador afixada nas portas de entrada do seu ex-gabinete, localizado na Avenida Ceará, em Rio Branco, foram retiradas pelo Gabinete Militar do Estado, pois se trata de medida desarrazoada e contrária ao ordenamento constitucional”.

Inversão de valores 

Gladson enfatiza a ação inoportuna do vice,  posto que ´”há várias sedes de secretarias e autarquias do Governo do Estado necessitando de reformas e da utilização provisória de locais para funcionarem suas atividades de gestão, não sendo aceitável que o prédio público se destine à manifestação pessoal que visam a desestabilizar o governo, sobretudo pelas inverdades reiteradas”.

Alarido 

Relembra a nota do Palácio Rio Branco que “o vice-governador anunciou há algumas semanas, através de vários canais de imprensa, que estaria fechando as portas do seu gabinete, deixando, portanto, de cumprir sua função de servidor público. Da mesma forma, dispensa a equipe de assessoria e os demais suportes que as prerrogativas do cargo lhe garantem. No entanto, Major Rocha permanece sob a motivação politiqueira e sem fundamento de retornar à sede do seu ex-gabinete e retomar a afixação das faixas de protesto e acusações levianas contra o governo o qual ele faz parte numa declarada afronta ao governo e às leis”.

Bandeira política

Resgata ainda a nota governamental que “Ao mesmo tempo em que mantém um prédio público apenas para destilar inverdades e acusações levianas, fez da fachada do local seu “outdoor político” para atacar quem lhe convém.  As atividades de gestão? Essas não existem, pois desde que assumiu o governo em 2019 se utiliza da estrutura paga com dinheiro público para fazer viagens com diárias pagas a ele e a seus assessores para montar chapas do PSDB para prefeito em 2020, do qual saiu ridiculamente derrotado, e juntamente com sua irmã, a deputada federal Mara Rocha, não conseguiram 900 votos para eleger um irmão vereador da capital”. 

Estrutura 

Quanto aos servidores do estado que têm seus salários pagos com dinheiro público, o Palácio Rio Branco informa que “o gabinete virtual do vice-governador conta com MAIS DE 10 militares entre motoristas e segurança imediata. Constam, ainda, no quadro de apoio administrativo ao gabinete do vice-governador em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, 11 servidores civis. 

Mais suporte 

Por fim, diz que “o governador Gladson Cameli autorizou, ainda, a cessão de mais dois servidores para servir de suporte nas atividades da gestão pública, algo que o vice não tem mostrado a que veio durante dois anos e meio de mandato. Major Rocha, que de maneira leviana afirma não ter estrutura de gabinete, conta com cargos de diretor, chefe de gabinete, chefe de departamento, técnico em contabilidade, assistente jurídico, gestor de políticas públicas, agente administrativo e agente da Polícia Civil, distribuídos entre Funções Gratificadas e CEC´s”. 


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Tática 

A CPI da Covid deve avançar com cautela sobre Braga Netto. Por ora, a ideia, segundo senadores do G7, é deixar para colher o depoimento do general mais para frente. Também há intenção de deixar claro que o interesse está menos no papel dele como ministro da Defesa e mais na atuação como palaciano, ex-Casa Civil que coordenou os trabalhos do governo no enfrentamento à pandemia. Se Braga Netto fosse convocado agora, como defenderam alguns senadores, poderia parecer mera reação ao estresse com as Forças Armadas na semana passada.

Timing

É justamente essa politização, segundo a cúpula da CPI, que os governistas buscam. Querem criar narrativa de que a comissão tenta investigar a instituição das Forças Armadas, o que não é verdade.

Lapso

Ao menos publicamente até 20h30 desta quinta-feira, 15, nenhum chefe de Poder ou de casa legislativa havia desejado em nota ou em redes sociais pronta recuperação a Bolsonaro, internado em São Paulo.

Foco 

O diretor-geral da PF (Polícia Federal), Paulo Maiurino, definiu que a entidade vai priorizar investigações de milícias e facções criminosas, corrupção e crimes ambientais. Uma reestruturação interna vai criar postos e escolher gestores específicos para esses temas.

Alvo 

Segundo a Folha de S. Paulo, as mudanças já estão em andamento. As alterações vão atingir a Dicor (Diretoria de Investigação e Combate à Organização Criminosa), liderada pelo delegado Luiz Flávio Zampronha.

Radar

Outras mudanças também estão previstas, como a valorização do departamento que cuida de inquéritos contra políticos e a criação de um núcleo contra roubos a bancos e outro contra roubo de cargas.

Entendimento 

Já as apurações de crimes eleitorais deixarão o setor e devem ser tratadas pela mesma área que apura crimes cibernéticos. Segundo os gestores, as investigações em andamento na PF sobre o tema estão relacionadas a notícias falsas ou ações ilícitas na internet.

Adaptação 

A área que investiga crimes ambientais também passará por mudanças significativas. Ela deixará de ser uma divisão para tornar-se uma coordenação e integrará a coordenação-geral de repressão a crimes contra os direitos humanos e cidadania. Outras mudanças também estão previstas, como a valorização do departamento que cuida de inquéritos contra políticos e a criação de um núcleo contra roubos a bancos e outro contra roubo de cargas.