A iniciativa do senador Sérgio Petecão (PSD), do deputado estadual Tanisio Sá (MDB), deputados Michele Mello (PDT) e Edvaldo Magalhães (PCdoB), que ontem, 26, compareceram à sede da Polícia Federal para solicitar uma investigação sobre denúncias de corrupção no Programa ‘Asfalta Rio Branco’, levado a cabo por empresas locais, suscitou reação dos empresários que tocam o projeto.
Pano de fundo
O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Acre (Sinduscon/AC) e o Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem do Estado do Acre (Sincepav/AC), na pessoa dos presidentes das entidades classistas, empresários Carlos Afonso Cipriano e Reginaldo Pereira Pontes, reagiram de pronto a ação dos parlamentares, enxergando viés político/eleitoral na iniciativa.
Repúdio
Em nota de repúdio lançada na data de hoje, 27, os dirigentes expressam “veemente repúdio às declarações inconsequentes, que atacam injustamente o trabalho sério e comprometido das empresas envolvidas no Programa “Asfalta Rio Branco””.
Alcance social
Adiante, ressalva que “é fundamental destacar que o “Asfalta Rio Branco” é um programa de imensa relevância social, cujo impacto positivo vai além da melhoria da infraestrutura urbana. Este programa gera empregos, fomenta a economia local e contribui significativamente para a qualidade de vida da população de Rio Branco. As empresas que participam das obras trabalham com seriedade e responsabilidade, cumprindo rigorosamente os padrões de qualidade exigidos”.
Desrespeito
Diz ainda que “ataques infundados contra essas empresas não apenas desrespeitam a dedicação de seus profissionais, como também minam o desenvolvimento da nossa capital. O Sinduscon/AC e o Sincepav/AC expressam total solidariedade à gestão municipal, bem como aos engenheiros, técnicos e profissionais envolvidos na fiscalização e execução das obras”.
Princípios
Por fim, informa que “o Sinduscon/AC e o Sincepav/AC estão tomando todas as medidas legais e estatutárias cabíveis para combater essas acusações levianas e infundadas, reafirmando o nosso compromisso com a verdade e com a defesa das empresas que atuam em prol do desenvolvimento da nossa cidade”.
Compromisso
O candidato a prefeito de Rio Branco Emerson Jarude (NOVO) se reuniu, na tarde de ontem, quinta-feira (26), com a diretoria e associados da Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa) para apresentar as suas propostas, especialmente as que são direcionadas à economia da capital.
Reconhecimento
O anfitrião do encontro, o presidente da Acisa, empresário Marcelo Moura, destacou que Jarude é um grande parceiro da associação “desde que era vereador e agora, como deputado, sempre se empenhou em colaborar com nossas ações e no fortalecimento do empreendedorismo”.
Projeto
Além de apresentar seu plano de ação, Jarude ouviu sugestões e respondeu questionamentos sobre suas metas para alavancar o comércio local. Foi abordado sobre o abandono do centro da capital, que há anos está se deteriorando e perdendo a força comercial, e pontuou que em seu plano de governo uma das propostas é a revitalização efetiva do centro comercial, além de garantir a estrutura básica como iluminação e segurança, seguindo o exemplo de outros estados, construindo, ainda, unidades de habitações para gerar um ambiente de movimentação contínua.
Desburocratização
O candidato também foi questionado por ambulantes que hoje estão proibidos pela prefeitura de atuar no centro de Rio Branco. Um dos presentes se disse perseguido pessoas há anos: “Hoje a gente tem que se esconder para trabalhar, parece que estamos cometendo um crime, quando o que a gente quer é sustentar nossas famílias”. Jarude garantiu que sua gestão vai regularizar a situação de todos os ambulantes e destacou que seu plano de governo já prevê a desburocratização e simplificação dos processos de abertura, regularização e fechamento de empresas em Rio Branco.
Rapina
A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, 27, a Operação ‘Par de Ases’, que investiga esquema de fraudes à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro envolvendo empresas de engenharia e a prefeitura de Tarauacá. Durante a diligência, agentes da PF estiveram na casa da prefeita Maria Lucinéia, candidata à reeleição. Um veículo foi apreendido.
Conluio
Investigação iniciada em março de 2020, constatou que o município de Tarauacá/AC foi alvo de dois grupos (um empresarial e outro político) que agindo em conluio, manipularam ilegalmente licitações a fim de que empresas ligadas aos investigados vencessem os certames. Posteriormente, após o Poder Público Municipal realizar pagamentos pelos serviços prestados, os sócios das empresas ilegalmente favorecidas repassavam parte dos valores recebidos a pessoas ligadas à Chefe do Executivo Municipal.
Esperteza
O inquérito policial ainda desvendou que os investigados realizaram operações típicas de branqueamento de capitais com a finalidade de acobertar a origem ilícita dos valores desviados do erário municipal.
Sequestro
Durante a operação, foram sequestrados três veículos e o montante aproximado de R$ 288 mil em ativos financeiros, além da apreensão de R$ 43 mil em espécie e joias em prata e ouro, totalizando um bloqueio de bens no valor estimado de R$ 708 mil.
Dura lex, sed lex
A decisão judicial determinou ainda a suspensão do direito de participar de licitações públicas e de contratar com o poder público com relação às pessoas físicas e jurídicas investigadas. Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, lavagem de capitais e associação criminosa.
Boas novas
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024. O número recuou 0,5 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de março a maio de 2024 (7,1%) e caiu 1,2 p.p. ante o mesmo trimestre de 2023 (7,8%). Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em agosto na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), iniciada em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (27/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Recuo
A população desocupada (7,3 milhões) recuou nas duas comparações: -6,5% (menos 502 mil pessoas) no trimestre e -13,4% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
Recorde
A população ocupada (102,5 milhões) bateu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,9% (mais 2,9 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 58,1%, crescendo nas duas comparações: 0,6 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,6%) e 1,2 p.p. no ano (57,0%).
“Desalentados”
A população desalentada (3,1 milhões) chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (3,0 milhões), recuando 5,9% (menos 195 mil pessoas) no trimestre e 12,4% (menos 442 mil pessoas) no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho (2,8%) recuou 0,2 p.p. no mês e 0,4 p.p. no ano.