O ex-governador petista Tião Viana (2010/2018) reagiu com firmeza ao protagonismo de sua administração na propaganda eleitoral gratuita do governador Gladson Cameli (PP). De forma negativa, Cameli veiculou mensagens onde credita a Viana incompetência na gestão pública. Engajado diuturnamente em seu consultório médico e decidido a abandonar a vida política, Tião usou as redes sociais para respostar o envolvimento de seu nome na disputa eleitoral.
Apoio
Ainda sobre o mesmo tema, a Federação da Esperança Acre emitiu nota emprestando solidariedade ao ex-governador Tião Viana. “Repudiamos a lamentável atitude do governador Gladson Cameli, que mente no seu programa eleitoral para agredir a honra do ex-governador e médico Tião Viana”, começa o texto de defesa.
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E segue: “Gladson é acusado pela Polícia Federal (PF) e processado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) como chefe de uma organização criminosa que teria desviado R$ 800 milhões de recursos públicos do Estado, e assim não tem moral de acusar um homem honrado e trabalhador como é Tião Viana”.
Devolvendo a bola
Mais adiante: “Ao invés de falsas acusações, Gladson Cameli deve explicar as suspeitas de corrupção que levaram a Polícia Federal a fazer buscas de provas no Palácio Rio Branco, na casa do próprio governador e na casa do seu pai, em Manaus”.
Ação inversas
Por fim: “Doutor Tião segue salvando vidas, enquanto o governo de Gladson, pela má gestão da saúde pública, é responsável pela morte de crianças e perdas de vidas que poderiam ter sido salvas”.
Pobre de marré...
Informa o site Notícias da Hora (https://www.noticiasdahora.com.br), em matéria da redação, que o candidato a federal Raphael Bastos encaminhou ofício ao deputado federal Flaviano Melo, presidente do MDB do Acre, solicitando informações acerca dos recursos do Fundo Eleitoral de Campanha. De acordo com Raphael, até o momento, a campanha dele recebeu apenas R$ 80 mil. Ele alega ainda que o partido não cumpriu a questão da cota de recursos para candidatos negros.
O combinado não custa caro
Rafael pontua que, em uma reunião com o presidente do MDB nacional, Baleia Rossi, realizada em julho, com a presença do vice-governador Major Rocha, que também disputa uma vaga na Câmara dos Deputados, o partido encaminharia R$ 2,5 milhões para financiar as campanhas de deputado federal.
Conversa fiada
Bastos menciona que ficou acertado com Baleia Rossi que a divisão desse recurso seria igualitária e proporcional. Por ser o único candidato do MDB a federal declarado negro, a divisão do recurso também obedeceria também este critério.
Excludentes
Ainda de acordo com o candidato, o presidente da executiva nacional do MDB, afirmou a ele e a Rocha de que Flaviano Melo e Jéssica Sales, ambos com mandatos, não participariam da divisão dos R$ 2,5 milhões.
Nem mel, nem cabaça
“Ocorre que, após a Executiva Nacional transferir os valores oriundos do FEFC para a Executiva Regional, até o presente momento o candidato RAPHAEL BASTOS NÃO RECEBEU os recursos financeiros conforme determina a legislação eleitoral”, diz trecho da notificação extrajudicial feita pelo advogado de Raphael Bastos. O candidato deu um prazo de 24 horas para que Flaviano Melo adote as medidas cabíveis. Caso não sejam adotadas, ele pretende protocolar o caso junto à Justiça Eleitoral.
O vice que fala
O candidato a vice-presidente na chapa do petista Lula, o socialista Geraldo Alckmin, foi à jugular do presidente Jair Bolsonaro (PL), pela incoerência das palavras em relação à prática, conquanto ao pagamento majorado para R$ 600,00 do Auxilio Brasil em 2023. “Bolsonaro enviou ao Congresso o orçamento de 2023 sem o auxílio de 600 reais a partir de janeiro. Mas garantiu 19 bilhões para as emendas secretas, quase 40% do que seria necessário para manter o auxílio aos mais pobres. É o governo da mentira”, cravou Alckmin.
Termômetro
Em pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 1º, após as sabatinas do Jornal Nacional, da TV Globo, do início do horário eleitoral na TV e no rádio, e do primeiro debate na Band TV, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) melhoraram o desempenho nas intenções de voto. Com o avanço, os candidatos reduzem a chance de a disputa ser definida no primeiro turno.
Comparativo
Na comparação com o levantamento do dia 18 de agosto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue na liderança, mas oscilou de 47% para 45% das intenções de voto. Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu o desempenho, com 32%. Ciro passou de 7% para 9%, e Simone Tebet foi de 2% para 5% – acima da margem de erro de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
Segundo pelotão
Soraya Thronicke pontua pela primeira vez nas pesquisas, com 1%, mesmo número que Pablo Marçal (PROS) e Felipe d’Avila (Novo). Vera Lúcia (PSTU), José Maria Eymael (DC), Sofia Manzano (PCB), Roberto Jefferson (PTB) e Léo Péricles (UP) não pontuaram. 4% dos entrevistados disseram que não irão votar e 2% não sabem.
Tira-teima
No segundo turno, Lula venceria Bolsonaro com 53%, ante 38% do candidato à reeleição. Na pesquisa de agosto, Lula tinha 54% e Bolsonaro 37%. O instituto entrevistou 5734 eleitores entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro em 285 municípios. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no protocolo sob o número BR-00433/2022.
Trava I
As últimas pesquisas divulgadas após o início de campanha e do horário político na televisão mostram que candidaturas como as de Tebet e Ciro dificultam a escolha de um voto útil em Lula e Bolsonaro líderes das pesquisas, que mantém o cenário de polarização.
Trava II
A maior exposição a candidaturas alternativas afeta a possibilidade do petista em consolidar a vitória ainda no primeiro turno. Segundo o Agregador de Pesquisas do Estadão, Bolsonaro está próximo de seu teto. Em reunião com eurodeputados na semana passada, porém, Lula chegou a afirmar que a eleição no Brasil “não está ganha”.